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Data de atualização: 2024/04/18
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No dia 6 de Maio de 1847, o Governador Ferreira do Amaral escreve ao Comissário Qi Ying dizendo que ia ser levantado um forte contra a pirataria, na Ilha da Taipa. Qi Ying resistiu mas acabou por responder: “dadas as reiteradas requisições do Nobre Governador e com toda a satisfação permiti que se erguesse ali uma casa para soldados, para mostrar assim que desejo ser sócio no doce e no amargo...”. (Cfr. “Chapa de Qi Ying ao Governador, de 13 de Agosto de 1847” anexa ao Ofício do Governador ao Ministério do Ultramar, de 23 de Agosto de 1847). A Caixa de 1847 da 2.ª Secção, Macau, no Arquivo Histórico Ultramarino contém esta notícia e outras correlativas.
Taipa sob a posse de Ferreira do Amaral
No dia 6 de Novembro de 1848, sendo numerosas as queixas contra o Juiz António Pereira Braga, que não atendia as partes nem despachava as mais simples petições, o Governador mandou-o advertir e como o Juiz não tivesse ligado importância a tal aviso, fê-lo vir à Fortaleza do Monte, onde residia e, tirando-lhe o espadim e a bengala, sovou-o violentamente.
Numerosas as queixas contra o Juiz António Pereira Braga
No dia 10 de Setembro de 1850, a Estação Naval nesta data compunha-se da fragata D. Maria II, da corveta Íris e da corveta D. João, tendo os três navios 559 praças de guarnição.
Estação Naval
No Boletim do Governo n.º 74 desta data (18 de Março de 1849) é publicada a determinação do governo de proibir que os Mandarins entrem em Macau tocando bátega, como fazem quando entram em terras chinesas.
Proibir que os Mandarins entrem em Macau tocando bátega
Pelo Edital de 19 de Maio de 1851, o Procurador por Ordem de Sua Exa. o Sr. Governador, faz saber ao Público, que tendo na madrugada de hoje acontecido ferir um soldado nosso a um China, ocorrência que teve lugar na proximidade da Porta do Cerco, vindo a final este a morrer da dita ferida, o Governo tem preso o criminoso, e vai ser castigado segundo as nossas leis, e todos os Chinas podem transitar livremente sem receio pela Porta do Cerco ou outro qualquer lugar do território português, porque medidas severas tem sido tomadas, para que semilhante attentado se não repita mais para o futuro.
Governo tem preso o criminoso
No dia 7 de Junho de 1849, o Governador João Maria Ferreira do Amaral mandou prender o inglês Jaime Summers, por este ter recusado a descobrir-se à passagem do Santíssimo, na ocasião da procissão do Corpo de Deus. O capitão de marinha inglesa Henry Keppel, com os seus marinheiros, foi libertar o preso ao Senado, sendo nessa ocasião morto um soldado português. Amaral dispôs-se a atacar os ingleses mas desistiu, a fim de a questão ser resolvida por vias diplomáticas entre Lisboa e Londres. O Ministro inglês Lord Palmerston censurou Keppel e deu a Portugal todas as satisfações.
Ferreira do Amaral mandou prender o inglês Jaime Summers
No dia 27 de Fevereiro de 1847, o Leal Senado queixou-se e reclamou para Lisboa contra a obra governativa do Conselheiro João Maria Ferreira do Amaral.
Leal Senado queixou-se e reclamou para Lisboa
Pelo Edital de 8 de Fevereiro de 1851, constando ao Procurador que vários Chinas perturbadores do socego público andão espalhando vozes, dizendo que os Portugueses vão atacar as aldeias vizinhas, só com o fito de tirarem vantagem desse boato, fazendo com isso assustar as famílias dessas aldeias, que até hoje tem vivido socegadas. O Procurador de novo declara ao público que taes boatos não merecem credito algum, e que aos bons e pacíficos Chinas moradores desta Cidade e das Aldeias vizinhas sempre se dará protecção, que vivão socegados, e sejam obedientes às leis que regem esta poseção portuguesa, e assim S. Exa. o novo Governador fará sempre manter a justiça, boa ordem, e segurança individual.
O Procurador declara ao público que taes boatos não merecem credito algum
No dia 26 de Novembro de 1849, o macaense António José de Miranda, Secretário do Govemo, publicou o “Manifesto do Conselho do Governo da Província de Macau, Timor e Solor, ou Exposição demonstrativa do procedimento das autoridades chinesas da Província de Cantão, com relação ao desastroso sucesso havido em Macau no dia 22 de Agosto de 1849 [Assassinato do Governador João Maria Ferreira do Amaral]”.
Manifesto do Conselho do Governo da Província de Macau sobre assassinato de Ferreira do Amaral
Tempo: | Desde o retorno à pátria em 1999 |
20/12/1999 | |
Local: | Península de Macau-Freguesia de São Lourenço |
Largo do Senado | |
Palavra-chave: | Celebração |
Retorno de Macau | |
Bandeira nacional | |
Jornalista |
Fotografia: | Mak Heng Kin |
Fonte: | Staci, Chio Ieong and Terence, Hun Kuong U (coordenação de edição), Cinquenta anos num olhar : meio século documentado pela Associação Fotográfica de Macau, Museu de Arte de Macau, 2008, p. 230. ISBN 978-99937-59-72-0 |
Direito de propriedade: | Associação Fotográfica de Macau |
Fornecedor de trabalho digital: | Associação Fotográfica de Macau |
Autoridade: | Autorização de uso concedida à Fundação Macau pela Associação Fotográfica de Macau. |
Idioma: | Chinês |
Português | |
Inglês | |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
A cores | |
Identificador: | p0014450 |
Instruções de uso
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