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Informações relevantes
Data de atualização: 2020/09/03
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Data de atualização: 2020/09/03
A Portaria n.º 25 publicada nesta data (21 de Março de 1877) contém os considerandos que levam à nomeação de uma Comissão que estude o sistema administrativo e económico em vigor nas povoações das Ilhas, introduzindo-lhe as reformas necessárias, segundo a classificação de concelho militar em que se devem basear. A comissão, presidida pelo Secretário Interino do Governo, José Maria Teixeira Guimarães, integra ainda como vogais o Major António Joaquim Garcia, o Comandante Militar da Taipa, Tenente João Severino da Silva Reis, o 1º. Intérprete Sinólogo da Procuratura, Pedro Nolasco da Silva e o 2°. Escriturário da Junta da Fazenda, Francisco de Paula Marçal.
Comissão que estude o sistema administrativo e económico em vigor nas povoações das Ilhas
Pela Portaria Provincial n.º 20, desta data (6 de Julho de 1872), são aprovados os Estatutos do Asilo dos Pobres. (V. nesta Cronologia…, 1872, Julho, 25). No dia 25 de Julho de 1872, é estabelecido o Regulamento do Asilo dos Pobres.
Regulamento do Asilo dos Pobres
No dia 17 de Outubro de 1872, António Baptista Tassara, Capitão graduado, assina como Comandante Militar da Taipa e Coloane, mas é Comandante desde 1864. (Cfr. esta Cronologia…, 1864, Novembro, 7; e 1872).
António Baptista Tassara acumula vários cargos
No dia 23 de Março de 1872, Januário Corrêa de Almeida [ou J. Correia d’Almeida], Visconde de S. Januário, Capitão de Cavalaria e Bacharel de Matemática, toma posse do cargo de Governador de Macau (para que tinha já sido nomeado em 19 de Janeiro anterior). Januário Correia de Almeida governa Macau até 1874. Vinha da Índia, também como Governador-Geral. Alfândegas e Emigração de Cules continuaram na ordem do dia como preocupações fundamentais. Teve que dar resposta humanitária e sanitária após o maior tufão de sempre, a 22/23 Setembro de 1874. Fez com o Vice- Rei Ruilin um “acordo verbal de 1872” sobre o domínio marítimo de Macau. A sua preocupação com os cules foi no sentido de se tornarem verdadeiramente emigrantes livres, sem coacção nem enganos dos corretores. Publicou um Relatório sobre a matéria no Boletim da Província de 1 de Junho de 1872, anexo à Portaria n.º 33 de 23 de Maio anterior e também a Portaria n.º 34 de 28 de Maio para reunir disposições dispersas. Repetiu legislação a 25 de Janeiro de 1873, a 15 de Abril, a 12 de Julho e a 16 de Agosto do mesmo ano. A 6 de Janeiro de 1874 foi inaugurado o Hospital de S. Januário. (V. Governadores De Macau, pp. 253 a 258).
Januário Corrêa de Almeida toma posse do Governador de Macau
No dia 17 de Janeiro de 1873, o Governador Januário de Almeida, Visconde de S.Januário, ordenou a execução da primeira fase do alargamento do aterro marginal do Porto Interior e simultânea regularização do regime da corrente do rio, numa extensão de 160 metros, desde a fortaleza da Barra até à Doca de Uong-Tch’oi; a canalização geral das ruas próximas do novo bazar e teatro china, junto da doca, que acabava de ser aterrada, denominada de Manuel Pereira, construção de um edifício destinado a quartel de uma bateria de artilharia, na Fortaleza do Monte; e a continuação da muralha e aterro marginal no Chunambeiro, próximo da Fortaleza do Bom Parto até à chácara de Maximiano António dos Remédios. (depois Hotel Bela-Vista).
Primeira fase do alargamento do aterro marginal do Porto Interior
No dia 8 de Março de 1878, o Bacharel Augusto Carlos Cardoso Pinto Osório, que fora nomeado, em 29 de Novembro de 1877, Juiz de Direito da Comarca de Macau, tomou posse do seu cargo. Pinto Osório atacou violentamente a obra administrativa do Governador Carlos Eugénio Corrêa da Silva e o Ministro do Ultramar, o poeta Tomás Ribeiro, no seu livro História de uma Administração Ultramarina, publicada em Lisboa, em 1879.
Juiz de Direito da Comarca de Macau
No dia 16 de Outubro de 1870, o Comandante Tassara prende na Taipa um “pirata” de terra, temível. Expulso dos estaleiros e portanto desempregado, o hábil larápio tinha por alcunha “O Gato”, já que de noite atacava pelo telhado das casas, disfarçando os ruídos com um miar de gato que tranquilizava os habitantes. Por certo o estratagema só deu resultado a princípio mas A Wai, que era este o nome verdadeiro do meliante, nunca mais perdeu a alcunha, mesmo passando à fase de arrombar portas. Roubava e punha-se a salvo, com um êxito que crescia ao mesmo tempo que o desespero e terror da população. Foi portanto com grande alívio de todos que se recebeu a notícia de, neste dia, ter sido preso no Forte da Taipa e açoutado com 75 varadas. Depois desta lição ainda lhe sobraram forças para arrancar os pregos das dobradiças da porta do calabouço, mas foi descoberto e algemado até ao dia seguinte, sendo então remetido preso para Macau.
Comandante Tassara prende na Taipa um “pirata” de terra
No dia 3 de Outubro de 1876, o Ofício do Governador de Macau ao Vice-Rei dos dois Kuangs, mostra a conveniência de que o Vice-Rei ordene aos seus subordinados e embarcações chinesas de guerra e de fiscalização que vierem a Macau a observância rigorosa do Regulamento do Porto da cidade. A fim de evitar que possam alegar ignorância do Regulamento do Porto de Macau, mandou-se distribuir uma cópia a todas as embarcações que entrassem.
Regulamento do Porto da cidade
Tempo: | Após o estabelecimento da RPC em 1949 até 1999 |
1966 | |
Palavra-chave: | Incidente 1,2,3 |
Uniforme da polícia | |
Polícia | |
Bastão expansível tático | |
Escudo |
Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.º MNL.05.42..002.F |
Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
Preto e branco | |
Formato das informações digitais: | TIF, 2000x1525, 2.91MB |
Identificador: | p0004220 |
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