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Data de atualização: 2020/09/03
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Data de atualização: 2020/09/03
Em 1866, Macau, Timor e Solor formam um só governo, dependente e com o apoio de Macau. Progride economicamente com sândalo, café, etc.. No dia 26 de Novembro de 1866, decreto pelo qual a cidade de Macau e o território português da Ilha de Timor passaram a constituir uma só província denominada Província de Macau e Timor, com a capital em Macau. Revendo: Timor com a Reforma Ultramarina de 1863 passou a depender da Metrópole, por decreto de 7 de Dezembro; a Reforma foi posta em vigor em Dili em 1865 para neste ano seguinte se verificar nova anexação como adstrito à Província de Macau; só em 1897 (por Decreto publicado no Diário do Governo de 21 de Outubro de 1896), Timor deixou de estar subordinada a Macau.
Uma só província denominada Província de Macau e Timor
No dia 22 de Novembro de 1866, o Governador José Maria da Ponte e Horta nomeou uma comissão para redigir um parecer acerca do modo de organizar as “justiças” de Macau com respeito aos negócios chineses que em sua opinião julgasse mais “consentâneos aos bons costumes” e também melhor adequados à índole de Macau. Isto vem a propósito de ter sido desligado da Câmara Municipal o Procurador e de ser necessário rever e reformar a tão antiga Procuratura. Nesta data, o “Arquivo da Procuratura era considerado a melhor fonte para o estudo local da comunidade chinesa”. (Cfr. Sampaio, Manuel de Castro - Os Chins de Macau. Typographia de Noronha e Filhos, Hong Kong, 1867, cap. VI). Em 1866, António Marques Pereira é nomeado Procurador dos Negócios Sínicos. A nomeação régia para este cargo vem substituir a forma de provimento anterior; este era feito localmente, na pessoa de um Vereador da Câmara.
Comissão para redigir um parecer acerca do modo de organizar as “justiças” de Macau
Por Alvará desta data (14 de Abril de 1875) foi proibido, sob penas severas, o exercício do comércio aos empregados públicos do ultramar, e repetida a proibição de receberem presentes, donativos ou ofertas, sob qualquer pretexto.
Proibido o exercício do comércio aos empregados públicos do ultramar
No dia 10 de Março de 1873, foi inaugurada pelo Governador Visconde de S. Januário a nova escola de português para chineses, regida pelo Pe. Carlos José da Paz, paga pelo cofre do seminário diocesano e superintendida pelo reitor do mesmo seminário. A criação desta escola foi autorizada, pela portaria de 21 de Abril de 1868.
Nova escola de português para chineses
No dia 8 de Novembro de 1871, uma força composta de 60 praças da marinhagem da corveta Duque de Palmela, com dois guarda-marinhas, 18 soldados da polícia do porto e de loucanes (marujos chineses) da guarnição dos escaleres, transportados, na lancha a vapor Sérgio, em dois escaleres da polícia do porto levados a reboque e na lancha da corveta, desembarcaram em Uong-K’am (Ilha da Montanha), sob o comando do 2º. Tenente Vicente Silveira Maciel da lorcha Amazona, e conseguiram destruir um couto de piratas.
Tripulação a corveta Duque de Palmela destruí um couto de piratas.
Pela Portaria Provincial n.º 20, desta data (6 de Julho de 1872), são aprovados os Estatutos do Asilo dos Pobres. (V. nesta Cronologia…, 1872, Julho, 25). No dia 25 de Julho de 1872, é estabelecido o Regulamento do Asilo dos Pobres.
Regulamento do Asilo dos Pobres
Foi extinto o Batalhão de Macau por carta de lei desta data (18 de Abril de 1876)publicada no Boletim da Província de Macau e Timor, n.° 28, de Julho. Trata-se do Batalhão (de 1.ª linha de Infantaria) de Macau. Foi substituído pelo 1º. Batalhão do Regimento de Infantaria do Ultramar (RIU). Os militares do Batalhão de Macau passaram ao 1º. Batalhão/ RIU com data de 31 de Dezembro de 1876. Ao longo dos anos, e até 3 de Agosto de 1893, diversos Batalhões do Regimento de Infantaria do Ultramar foram destacados para Macau.
Extinto o Batalhão de Macau
No dia 26 de Setembro de 1872, ofício do Procurador dos Negócios Sínicos ao Governador do Distrito de Heong-San, comunicando que o Governo de Macau está resolvido a mandar navios de guerra e força armada para desembarque à Ilha da Montanha a fim de capturar os piratas que a infestam. Como a Ilha é grande e é preciso muita gente para formar um cordão que a cerque, convida o Mandarim de Heong-San a mandar também uma força chinesa.
Desembarque à Ilha da Montanha a fim de capturar os piratas que a infestam
Tempo: | Após o estabelecimento da RPC em 1949 até 1999 |
1966 | |
Palavra-chave: | Incidente 1,2,3 |
Uniforme da polícia | |
Polícia | |
Bastão expansível tático | |
Escudo |
Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.º MNL.05.42..002.F |
Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
Preto e branco | |
Formato das informações digitais: | TIF, 2000x1525, 2.91MB |
Identificador: | p0004220 |
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