CAMÕES, LUÍS VAZ DE (1517 ou 1524-1579). Desde muito cedo se consolidou a tradição da presença do Poeta em Macau. Contudo, no século XX, a historicidade do facto começou a ser posta em causa, debate que se mantém entre os que defendem aquela e os que sustentam não passar de um mito historiográfico. No entanto, recentes descobertas e pertinentes análises exegéticas parecem vir reforçar a tese da historicidade: – 1. O primeiro indício da presença de Camões em Macau é dado pelo próprio vate, na estância 128 do Canto X do seu poema épico Os Lusíadas: “Este [Mecom] receberá, / plácido e brando, / No seu regaço os Cantos que molhados / Vêm do naufrágio triste e miserando, / Dos procelosos baxos escapados, / Da fome, dos perigos grandes, quando/ Será o injusto mando executado / Naquele cuja lira sonorosa será mais afamada que ditosa”. Tratando-se de factos vindouros relativamente ao feito principal (a viagem de Gama à Índia) e à própria narrativa de Vasco da Gama ao rei de Melinde, Camões coloca neste Canto X uma ninfa, Tétis, a mostrar ao navegador, de um alto cume, o Universo descoberto e a descobrir pelos Portugueses, e a vaticinar-lhe as terras de África e da Ásia que os Portugueses virão a possuir, nomeando todos os grandes ilustres e os lugares teatro de seus feitos. Como em numerosíssimos outros versos, quer da lírica, quer do poema épico, a estância transcrita, que fala de um naufrágio na latitude do Camboja, tem claro pendor autobiográfico. Qual a importância de um naufrágio, no meio de tantas centenas, ocorridos então e desde sempre na gesta oriental dos lusíadas, senão porque dele foi vítima o próprio Poeta e porque a ele estão associados duas importantes relações de causa e efeito, a saber, a salvação dos ‘Cantos’ e um ‘injusto mando’? Para além, claro, da própria sobrevivência do Vate e do seu canto universal. Ora o Camboja situava-se em região vizinha da China e o Mecom é um rio que desagua já em pleno mar do Sul da China; ter navegado por aquela parte do litoral asiático implica uma viagem de Camões de vinda ou de ida para as ‘partes da China’ onde os portugueses estavam estabelecidos. Inserto na descrição das futuras viagens de descoberta e conquista dos portugueses no Índico e Pacífico (não obstante numa descrição de direcção Sul-Norte), o episódio autobiográfico do naufrágio terá sido no regresso de Macau, e nele terá perdido os bens ‘das partes’, de cujo espólio era responsável perante a Casa dos Contos em Goa. Na época em que Camões terá estado em Macau (entre 1563 e 1566), já os portugueses frequentavam os portos da baía de Cantão com à-vontade, desde 1554, pelo menos, e, naquela época, já Macau estava consolidado como estabelecimento único dos portugueses nas ‘partes da China’; em 1563, ‘já Macau era uma cidade’, com, em 1564, uma população de 600 portugueses, a que se somavam os seus escravos e criados, justificando-se plenamente uma provedoria dos defuntos, por motivos bem mais sólidos do que Liampó e Chincheo, que já a tinham. O vaticínio da ninfa, obviamente, está hipotecado ao conhecimento que Camões tem, na época em que escreve, de até onde chegaram esses valerosos Portugueses; ou, tendo em vista a preocupação de Camões de falar do que sabe e conhece em primeira mão, de até onde ele próprio chegou e viu. Por isso, mais adiante (X, 131, 1-2), depois de acabar de descrever a Ásia e a China – sugerindo fortemente que o Poeta evoca um caminho por si percorrido até chegar ao Império do Meio – termina aí a sugestão da viagem feita e põe a ninfa a dizer: ‘Inda outra muita terra se te esconde / Até que venha o tempo de mostrar-se…’. Claramente, o Japão; um lugar a que se vai, a partir de um lugar onde se está. E era, efectivamente, já nessa altura, a partir de Macau (donde não terá passado) que a famosa nau do trato (o kurofoné, o barco negro para os japoneses, por causa da cor de que era pintado) partia para o Japão. Daí trazia prata, de elevada qualidade, essencial para o comércio chinês da seda, da porcelana, e até do ouro. E foi isso que Camões cantou, demonstrando um conhecimento muito preciso deste negócio da prata, principal exportação do Japão: ‘Mas não deixes no mar as Ilhas onde / A Natureza quis mais afamar-se: / Esta, meia escondida, que responde / De longe à China, donde vem buscar-se, / É Japão, onde nace a prata fina, / Que ilustrada será co a Lei divina.’ (X, 131, 3-8). Já Boxer salientaria: ‘Se foi a procura de Cristãos e Especiarias que trouxe os portugueses à Ásia, em primeiro lugar, pode-se dizer que foram os Cristãos e prata as duas estrelas condutoras que em conjunto os guiaram nas suas viagens ao Japão por quase um século’, desde a chegada a Tanegashima, em 1543. Camões pode ter visto partir de Macau a Nau do Trato em direcção ao Japão, assistido ao carregamento no cais de Patane das sedas e do ouro chinês; e assistido, na estação seguinte, à sua chegada, a descarregar a prata em barra destinada a Cantão. – 2. A isto se liga a tradição da ‘Gruta’ de Camões. É que o cais de Patane, que os comerciantes naquela época utilizavam (e que deu origem ao primeiro bairro de Macau) está justamente no sopé do outeiro coroado de penedos que a tradição desde cedo estabeleceu ser frequentada pelo Poeta, aí desfrutando das boas vistas e dos bons ares. Ora, em 1911, o bibliotecário da Ajuda, Dr. Jordão de Feitas, descobriu um manuscrito, do século XVIII, com uma relação de bens de raiz do Colégio de Macau, pertencente aos Jesuítas, que identifica o ‘chão do campo dos patanes’, o mesmo ligado ao Poeta, como os ‘penedos de Camões’, apurando-se ser o lançamento original de, pelo menos, e seguramente, de entre 1632 e 1636 (data em que foi reitor do dito Colégio o padre António Cardim) ou mesmo, com probabilidade, de 1617 (data em que o livro, donde foi transcrito o lançamento, foi iniciado). Camões não era desconhecido dos Jesuítas, que, cedo chegando a Macau, aqui construíram a sua primeira residência em 1565 (foi jesuíta o primeiro bispo de Macau com residência efectiva, em 1568, na sede episcopal) e a sua primeira escola em 1572, esta elevada a Colégio em 1594, com o nome de S. Paulo. Era nos bens de raiz deste que figurava o chão do campo dos patanes, a que deram o nome de ‘penedos de Camões’. A descoberta de Jordão de Freitas veio trazer consistência e rigor histórico à tradição secular, fundada nos biógrafos e cronistas, porque, afinal, fundada na própria memória coeva do povo de Macau, pois não terá sido sem fundamento que o local era conhecido por ‘penedos de Camões’. É sabida a ‘importância da leitura no quotidiano ultramarino dos portugueses residentes ou estantes em paragens orientais e a rapidez da difusão de obras impressas’ entre a Península e o Oriente. Ora, após a publicação do poema épico em 1572, e sobretudo depois da morte, que lhe redobrou a fama, mais a mais com a opressão espanhola a acirrar a nostalgia da independência e sabendo-se de que lado havia estado o Poeta na crise sucessória de 1578-80, rapidamente Os Lusíadas se transformaram numa espécie de evangelho nacionalista. Para os Jesuítas, que melhor forma de resistência do que perpetuar o nome do autor numa das suas propriedades, aquela à qual estava ligada a memória da sua estada em Macau? – 3. Na linha da historicidade, e será o terceiro dos indícios de que falámos, existe outra das descobertas do século XX, a reforçar a atestação documental da tradição: o Cancioneiro de Cristóvão de Borges, colectânea manuscrita de poemas, ao gosto da época, a maioria de Camões, feita pelo desembargador do Paço desse nome, descoberto e publicado pelo professor da Universidade da Califórnia Arthur Lee-Francis Askins em 1979. Nesse cancioneiro podemos ler a 1.ª parte (poema do amor profano, constituída por 200 versos) de umas redondilhas, Sobre os rios que vão, encimadas da seguinte epígrafe: ‘De L. de C. a sua perdição na China’. E, ademais, com data precisa: 1578, o terminus ad quem da colectânea. Ou seja, ainda em vida do Vate. Ora, este desembargador e amante das letras não era uma pessoa qualquer. O Desembargo do Paço era o principal órgão da administração central. Era, por excelência, o Conselho Régio, presidido pelo próprio rei, e os seus membros tinham automaticamente carta de conselheiros. Tinham, além disso, assento na ‘mesa principal’ da casa da justiça, juntamente com o Regedor das Justiças, à qual o rei em regra estava presente. Cristóvão de Borges Peguas de Meireles, natural de Miranda do Douro, antigo juiz dos órfãos em Mirandela, e em Lisboa desde 1567, deve seguramente ter conhecido Camões, ou no mínimo obtido toda a informação sobre ele, pelo menos a atinente à ‘capitulação’ com que vinha de Goa e que sobre ele pesava quando chegou a Cascais em 7 de Abril de 1570. Esta ‘capitulação’, ou artigos de acusação, está relacionada com a perda dos bens ‘das partes’ (viúvas e órfãos dos defuntos), a ambos se referindo o seu biógrafo Pedro de Mariz, e com o “injusto mando executado” a que se refere Camões. Se não chegou a ser julgado e absolvido do crime de peculato no cargo orfanológico, terá sido perdoado pelo Desembargo do Paço, pois justamente a concessão de perdões vinha em primeiro lugar no elenco das cartas de privilégio que era uma das respectivas competências em matéria de graça. Num caso como noutro, Cristóvão de Borges sabia do que falava: ‘De L. de C. a sua perdição na China’. China, entre 1563 e 1566, já só significava Macau. E ‘perdição’, dito por um magistrado, só pode ter ressonância judicial, aliás em consonância com a ‘capitulação’ com que veio do Oriente. E só faz sentido admitir ter sido absolvido ou perdoado, pois só isso é compatível com a curta duração que vai da sua chegada a Cascais, em Abril de 1570, e a data em que se sabe já estar o poema épico na impressão (23 de Setembro de 1571), sabendo-se as várias formalidades a que o Poeta teve de se sujeitar para a impressão da obra (licenças várias, leitura do poema aos censores, alteração de textos por estes imposta, etc.). Não é de enjeitar também a influência no rápido sucesso deste caso do Regedor das Justiças, o mais alto magistrado do país, superior hierárquico de Cristóvão de Borges, com quem o Poeta revelou uma estranha familiaridade, até hoje inexplicada. – 4. Mas a revelação do Cancioneiro de Cristóvão de Borges veio caucionar duas outras fontes documentais da presença de Camões na China: uma, o Cancioneiro de Madrid, onde as mesmas redondilhas “Sobre os rios que vão…” aparecem sob esta epígrafe: ‘O psalmo super flumina, do mesmo poeta o qual compôs, indo para a China no qual caminho fez um grande naufrágio’; a outra, o anónimo comentário feito em 1584 à margem da pág. 187 da edição desse ano de Os Lusíadas: “começando a fortuna fauorecello, & tendo algum fato ja de seu, perdeose na viagem que fez pera a China”. Esta mesma anotação acrescentava que o Poeta compusera “aquelle cancioneiro, que diz: Sobre os rios que vão per Babylonia” na ocasião do naufrágio. Em Camões, Babilónia é Goa, e Sião a pátria longínqua cujas lembranças chorou ‘sobolos rios’. Uma segunda nota, comentando outra estância, esclarecia que Camões aportara “a este reino de Cambaia’ [erro evidente por Camboja], depois de se ter “perdido” na “viagem que fez à China”. – 5. Outros indícios da estada de Camões em Macau são as referências que Pedro de Mariz faz na biografia do Poeta, publicada na edição de 1613 de Os Lusíadas. Mariz, que tinha 30 anos no ano em que Camões morreu, dá conta de o Poeta ter sido provido “Provedor mòr dos defunctos aas partes da China” por um vice-rei (não se equivocou, mas omitiu o nome), tendo perdido “o das partes” no naufrágio que o perdeu, “de que elle faz menção na octava 128 do Cãto 10”, sendo a sugestão do naufrágio a de ter ocorrido no regresso da China. É ele quem fala da prisão do Poeta na Índia. Na mesma edição de Os Lusíadas são publicados uns comentários de Manuel Correia, que teria redigido a pedido de Camões e por este sido instado a publicá-los. Tendo morrido antes de o fazer, os papéis foram a leilão, onde Mariz os comprou e publicou. Aí se fazem referências ao naufrágio no regresso da China e à prisão pelo governador do Estado da Índia, “pela fazenda dos defunctos, que elle trazia a seu cargo, porque foy à China por Prouedor mor dos defuntos”. Se, como já foi demonstrado pela historiografia, o cargo de provedor-mor é altamente improvável que tenha sido exercido pelo Poeta, já o de simples provedor, ou de provedor-menor, se especialmente designado para Macau, não se desarticula daquilo que hoje se sabe já ser Macau a partir de 1560 e das interpretações do que significarão ‘o das partes’, o ‘injusto mando’, a ‘capitulação’ com que veio do Oriente e, sobretudo, porque é a esse cargo que se refere o cronista Diogo do Couto. – 6. Na verdade, e finalmente, Couto (c. 1542-1616) é uma das mais credíveis fontes da gesta oriental dos portugueses, o continuador das Décadas da Ásia iniciadas por João de Barros. E, para além da sua autenticidade, dá-se a circunstância de Couto se contar entre os amigos do ‘Príncipe dos Poetas do seu tempo’. Tendo chegado à Índia em 1559, logo aí terá conhecido o Poeta, pois quando o encontra em 1569 na Ilha de Moçambique trata-o como a um velho amigo e companheiro. E do testemunho de Couto, deixado na versão extensa da Ásia – Década VIII, ficamos a saber que Camões viajara para a China como “provedor dos defuntos” em tempos do governador Francisco Barreto (1555-1558), mas fora-se “perder na costa de Sião, onde se salvarão todos despidos”, donde conseguiu escapar “com as suas Lusiadas como elle diz nellas”. Couto era um homem meticuloso, que desde cedo se tornou coleccionador de materiais históricos, recolhendo de forma sistemática elementos relacionados com a gesta oriental dos portugueses e dispondo dos seus próprios elementos de arquivo, ‘fragmentos’, e ‘lembranças’, como ele próprio afirma. As memórias e as informações orais tiveram sempre uma grande importância nas fontes de Couto, que ouvia toda a gente, procurava pessoas e falava com testemunhas de acontecimentos, e até o inimigo capturado buscava na prisão para registar a versão dele; o que denota bem a sua preocupação pela verdade. Ora Couto teve oportunidade de conviver e conversar na ilha de Moçambique com o Poeta, dele saber das suas ocupações poéticas (por ele sabemos que Camões trabalhava “em hum livro que hia fazendo, que intitulava Parnaso de Luiz de Camões, livro de muita erudição, doutrina e filosofia, o qual lhe furtáram”), dele cuidou e, com outros compatriotas, com quem se fintou, fez embarcar no Santa Clara o Poeta, com quem viajou, de Novembro de 1569 a 7 de Abril de 1570, quando aportaram a Cascais (uma vez que em Lisboa grassava a peste grande). Teve muito tempo para dele ouvir, em primeira mão, a sua narrativa. E provavelmente repetidas vezes, ao longo da viagem de vários meses, de regresso à Pátria. – 7. Infelizmente, a biografia de Camões esteve muitos anos sujeita à manipulação dos herdeiros dos Noronhas e dos Andrades da Anunciada, para esconder os amores do Poeta pelas duas damas da casa de Linhares, a ama (D. Violante, mulher do amo D. Francisco de Noronha, 2.º conde de Linhares) e a filha (D. Joana de Menezes), substituindo o nome de Violante pelo de Catarina e o de Joana pelo de uma moça chinesa, tentando tudo para que a verdade sobre esse e outros episódios da vida do Poeta com ele relacionados ficasse esquecida. O episódio da presença de Camões em Macau acabou por sofrer com isso. O furto da Década VIII, como o do Parnaso de Luiz de Camões, como outras falsificações que a historiografia atesta, foi só mais um desses golpes baixos a que aqueles deitaram mão para proteger o prestígio da poderosa casa fidalga. Também alguns erros, comuns nessa época (cronistas, impressores, revisores, chancelarias, todos os cometeram), contribuiram para obnubilar, durante muito tempo, a verdade sobre a vida do Poeta. Até Couto, ou o seu secretário por ele, ao reescrever a Década VIII em 1615, um ano antes da morte, menciona a nomeação de Camões para o cargo de provedor dos defuntos como em tempos do governador Francisco Barreto, no lugar do vice-rei D. Francisco Coutinho (10.1561-28.2.1564, data da morte). Também Mariz faz uma errada referência, provavelmente não inocente, na edição de 1613: é que não foi o governador Francisco Barreto quem deu a Luís de Camões voz de prisão na Índia, mas D. Antão de Noronha (1564-1569), um vice-rei. E é justamente a um vice-rei, sem o nomear, que Manuel Correia nos seus comentários atribui a voz de prisão (embora noutro passo diga ter sido o governador Francisco Barreto). Detectamos nos biógrafos e cronistas contemporâneos do Poeta um como que querer-e-não-querer dizer a verdade, mas, sem a coragem de a assumir, deixando pistas para lá chegar. Mas Mariz também cometeu erros inocentes: enganou-se no ano de chegada de Camões a Lisboa: 1569 por 1570. E muitos outros podem ser indicados. Por junto e atacado, podemos fixar entre 1563 e 1566 o período durante o qual Camões esteve em Macau; o primeiro porque ainda nesse ano, e na Índia, compôs uma elegia à morte do fidalgo D. Telo de Menezes, então ocorrida;o segundo porque o cargo de provedor dos defuntos era trienal, embora, com muita probabilidade, a função não tenha sido exercida até final. Por uma vez, e por tudo o que ficou dito, a tradição ganhou foros reforçados de autenticidade.
Bibliografia: Askins, Arthur Lee-Francis, The Cancioneiro de Cristóvão de Borges (Lisboa, 1979); Cruz, Maria Augusta Lima, Diogo do Couto e a Década 8.ª da Ásia, 2 vols., (Lisboa, 1994); Ferreira, Joaquim, Camões – Dúvidas e Acertos, (Porto, 1960); Loureiro, Rui Manuel, Fidalgos, Missionários e Mandarins – Portugal e a China no Século XVI (Lisboa, 2000); Loureiro, Rui Manuel, “Camões em Macau – Um Mito Historiográfico”, in Revista de Cultura, n.º 7, (Macau, 2003); Ribeiro, Eduardo A. Correia, “Camões – Um Poeta na Periferia de Dois Impérios”, Ponto Final, (Macau, 2006); Saraiva, José Hermano, A Vida Ignorada de Camões – Uma História que o Tempo Censurou, (Mem Martins, 1995); Teixeira, Padre Manuel, Camões Esteve em Macau, (Macau, 1999).
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