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Data de atualização: 2020/09/03
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No dia 26 de Setembro de 1872, ofício do Procurador dos Negócios Sínicos ao Governador do Distrito de Heong-San, comunicando que o Governo de Macau está resolvido a mandar navios de guerra e força armada para desembarque à Ilha da Montanha a fim de capturar os piratas que a infestam. Como a Ilha é grande e é preciso muita gente para formar um cordão que a cerque, convida o Mandarim de Heong-San a mandar também uma força chinesa.
Desembarque à Ilha da Montanha a fim de capturar os piratas que a infestam
No dia 22 de Novembro de 1866, o Governador José Maria da Ponte e Horta nomeou uma comissão para redigir um parecer acerca do modo de organizar as “justiças” de Macau com respeito aos negócios chineses que em sua opinião julgasse mais “consentâneos aos bons costumes” e também melhor adequados à índole de Macau. Isto vem a propósito de ter sido desligado da Câmara Municipal o Procurador e de ser necessário rever e reformar a tão antiga Procuratura. Nesta data, o “Arquivo da Procuratura era considerado a melhor fonte para o estudo local da comunidade chinesa”. (Cfr. Sampaio, Manuel de Castro - Os Chins de Macau. Typographia de Noronha e Filhos, Hong Kong, 1867, cap. VI). Em 1866, António Marques Pereira é nomeado Procurador dos Negócios Sínicos. A nomeação régia para este cargo vem substituir a forma de provimento anterior; este era feito localmente, na pessoa de um Vereador da Câmara.
Comissão para redigir um parecer acerca do modo de organizar as “justiças” de Macau
Em 1866, Macau, Timor e Solor formam um só governo, dependente e com o apoio de Macau. Progride economicamente com sândalo, café, etc.. No dia 26 de Novembro de 1866, decreto pelo qual a cidade de Macau e o território português da Ilha de Timor passaram a constituir uma só província denominada Província de Macau e Timor, com a capital em Macau. Revendo: Timor com a Reforma Ultramarina de 1863 passou a depender da Metrópole, por decreto de 7 de Dezembro; a Reforma foi posta em vigor em Dili em 1865 para neste ano seguinte se verificar nova anexação como adstrito à Província de Macau; só em 1897 (por Decreto publicado no Diário do Governo de 21 de Outubro de 1896), Timor deixou de estar subordinada a Macau.
Uma só província denominada Província de Macau e Timor
No dia 8 de Novembro de 1871, uma força composta de 60 praças da marinhagem da corveta Duque de Palmela, com dois guarda-marinhas, 18 soldados da polícia do porto e de loucanes (marujos chineses) da guarnição dos escaleres, transportados, na lancha a vapor Sérgio, em dois escaleres da polícia do porto levados a reboque e na lancha da corveta, desembarcaram em Uong-K’am (Ilha da Montanha), sob o comando do 2º. Tenente Vicente Silveira Maciel da lorcha Amazona, e conseguiram destruir um couto de piratas.
Tripulação a corveta Duque de Palmela destruí um couto de piratas.
Por Alvará desta data (14 de Abril de 1875) foi proibido, sob penas severas, o exercício do comércio aos empregados públicos do ultramar, e repetida a proibição de receberem presentes, donativos ou ofertas, sob qualquer pretexto.
Proibido o exercício do comércio aos empregados públicos do ultramar
No dia 31 de Março de 1876, é mandada reconstruir a Fortaleza da Barra (Portaria Provincial n.º 21 desta data). • Pela Portaria Provincial n.º 19, mandou-se construir um Quartel, para o destacamento, na povoação de Coloane.
Mandada reconstruir a Fortaleza da Barra
No dia 28 de Outubro de 1875, pela forma como se desempenhou da missão de negociar com o governo de Cantão as pautas alfandegárias, foi louvado o Capitão dos Portos, João Eduardo Scarnichia.
Louvado o Capitão dos Portos
A Portaria n.º 25 publicada nesta data (21 de Março de 1877) contém os considerandos que levam à nomeação de uma Comissão que estude o sistema administrativo e económico em vigor nas povoações das Ilhas, introduzindo-lhe as reformas necessárias, segundo a classificação de concelho militar em que se devem basear. A comissão, presidida pelo Secretário Interino do Governo, José Maria Teixeira Guimarães, integra ainda como vogais o Major António Joaquim Garcia, o Comandante Militar da Taipa, Tenente João Severino da Silva Reis, o 1º. Intérprete Sinólogo da Procuratura, Pedro Nolasco da Silva e o 2°. Escriturário da Junta da Fazenda, Francisco de Paula Marçal.
Comissão que estude o sistema administrativo e económico em vigor nas povoações das Ilhas
Foi extinto o Batalhão de Macau por carta de lei desta data (18 de Abril de 1876)publicada no Boletim da Província de Macau e Timor, n.° 28, de Julho. Trata-se do Batalhão (de 1.ª linha de Infantaria) de Macau. Foi substituído pelo 1º. Batalhão do Regimento de Infantaria do Ultramar (RIU). Os militares do Batalhão de Macau passaram ao 1º. Batalhão/ RIU com data de 31 de Dezembro de 1876. Ao longo dos anos, e até 3 de Agosto de 1893, diversos Batalhões do Regimento de Infantaria do Ultramar foram destacados para Macau.
Extinto o Batalhão de Macau
Tempo: | Após o estabelecimento da RPC em 1949 até 1999 |
1966 | |
Palavra-chave: | Incidente 1,2,3 |
Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.º MNL.05.42..009.F |
Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
Preto e branco | |
Formato das informações digitais: | TIF, 2000x1076, 2.05MB |
Identificador: | p0004224 |
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