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Data de atualização: 2020/09/03
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No dia 9 de Setembro de 1607, tentativa holandesa para atacar e tomar Macau: oito navios holandeses, o Orange (capitânea), o Maurício, o Erasmo, o Eunhice, o Delft, o Pequeno Sol, o Pombinha e um iate, com uma tripulação de 551 homens e comandados pelo almirante Cornelio Metelieff, foram escorraçados das águas de Macau, por seis velas portuguesas do capitão-mor André Pessoa, tendo o inimigo perdido uma das naus e o iate. Assim se gorou a tentativa de impedir a largada da Nau do Trato para Nagasaqui. (Cfr. Pires, S. J. Padre Benjamim Videira. Taprobana e mais além … Presenças de Portugal na Ásia. Instituto Cultural de Macau. Macau, 1995, p. 234).
Tentativa holandesa para atacar e tomar Macau
Não houve viagem ao João em 1594, poruqe D. Francisco de Sá, o Capitão, perdeu a nau em Dacham.
Perda da nau
No dia 25 de Fevereiro de 1603, foi tomada, no estreito de Johore, a nau Santa Catarina, de 1500 toneladas, do comando do capitão Sebastião Serrão, pelo almirante holandês Jacob Heemskerck. (Mare Clausum/Mare Liberum).
Tomada a nau Santa Catarina
João Corrêa Paes d'Assumpção faleceu em Macau (Sé) a 19 de Janeiro de 1895. Nasceu em Paço de Arcos a 4 de Maio de 1825, esteve em Macau pela 1ª vez como comissário da corveta «Infante D. Henrique», voltando novamente em 1854. Decidiu então fixar residência em Macau, onde ocupou, durante largos anos, o lugar de contador da Junta da Fazenda Pública de Macau, Timor e Solor. Foi também 1º oficial do Corpo dos Oficiais da Fazenda da Armada e inspector da Santa Casa da Misericórdia de Macau. Foi 1º e único Barão de Assumpção, título registado na Torre do Tombo a 6 de Maio de 1890. Cônsul do Brasil (1892), cavaleiro (dec. de 19.12.1865) e comendador da Ordem de Nª Srª da Conceição de Vila Viçosa (dec. de 15.11.1888), comendador da Ordem de Cristo e cavaleiro da Ordem da Corôa do Sião, e da Real Ordem do Cambodja. Em 1891, foi arrolado como um dos 40 maiores contribuintes de Macau. Era proprietário, entre outros bens, de 4 casas na Calçada do Tronco Velho (nºs 2,4,6 e 8 - residia no nº6) que, depois da sua morte, foram vendidas em 1897 à Santa Casa da Misericórdia que as demoliu passados muitos anos, construindo em seu lugar um único edifício a que deu o nome de «Edifício Caetano Soares», em memória do Dr. José Caetano Soares, médico do Hospital de S. Rafael durante mais de 20 anos.
João Corrêa Paes d'Assumpção faleceu em Macau
No dia 20 de Fevereiro de 1621, necessidade de enviar para Macau um mestre de fundição de artilharia (Cfr. N. Valdez dos Santos, “Manuel Bocarro o Grande Fundidor”, in Boletim do Museu de Estudos Marítimos, n.º 3, Macau, s/d, p. 75).V. Leão, Mário C., “Gentes da Índia Por Terras De Macau”. Separata do Boletim do Instituto Menezes Bragança, Nº 169. Goa, 1993.
Necessidade dum mestre de fundição de artilharia
Em 1603, entraram no porto de Macau duas naus e um patacho holandeses que tomaram a nau do Capitão-Mor Gonçalo Rodrigues de Sousa, cuja tripulação se encontrava em terra a fazer os preparativos para seguir para o Japão. Assim continua a série de ataques dos holandeses a Macau, repetidos em 1604, 1607, 1622 (e 1627, mas só nas águas para lá da Rada). Esta notícia é-nos repetida, com a indicação da fonte e mais alguns elementos na data seguinte. Foi tomada em Macau a nau que estava pronta com 1400 picos de seda bruta para partir da China para o Japão. Não tinha ninguém a defendê-la e o almirante holandês C. Van Veen apareceu de surpresa com as naus Nassau e Erasmus e um patacho, assenhoreando-se de tudo sem qualquer resistência. (Cfr. Pires, S. J. Padre Benjamim Videira. Taprobana e mais além … Presenças de Portugal na Ásia. Instituto Cultural de Macau. Macau, 1995, p. 233).
Tomadas as naus do Capitão-Mor Gonçalo Rodrigues de Sousa
Em 1614, primeira edição da Peregrinação de Fernão Mendes Pinto. (cfr. Beatriz Basto da Silva, Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015. 1580). Na Peregrinação, cap. LXIX, descreve-se a missa solene em Liampó, aquando da chegada de António de Faria. É cantado o “Te Deum Laudamos” estando a execução a cargo de oito padres revestidos de capas de brocado e telas ricas, em procissão desde a entrada da Igreja. Uma soma “de cantores” respondia em “canto dorgao” com muito boas “falas” como se fosse ali a capela de qualquer grande príncipe. “Seis meninos de sacristia” em traje de anjo compareciam com seus “instrumentos dourados” em que ora tangiam, só, ora se acompanhavam de cânticos. O vigário tangeu uma “viola grande ao modo antigo”. E tudo causou grande devoção. Todo este aparato musical, em que o órgão quinhentista português é usado, foi forçosamente desenvolvido maioritariamente em Macau. (Cfr. Doderer, Gerhard, “Órgão e Carrilhão nas Relações Luso-Chinesas: Aspectos De Um Percurso Histórico”, in Cadernos Históricos, IX, Lagos, 1998).
Publicada a primeira edição da Peregrinação de Fernão Mendes Pinto.
No dia 23 de Outubro de 1763, acção de graças e luminárias nas casas pelo nascimento do Príncipe Real.
Nascimento do Príncipe Real
Lourenço Maria Perreira Marques nasceu em St.º António a 7 de Setembro de 1852 e faleceu na sua casa do Largo Luís de Camões, 3 a 5 de Março de 1911. Estudou no Seminário de S. José e depois no Colégio jesuíta de Campolide em Lisboa, de onde passou para o 'King and Queen College' de Dublin, estabelecendo-se em Hong Kong, onde foi primeiramente director interino do Hospital Civil e logo depois director do Lock Hospital. Aposentou-se em 1895, depois de 16 anos de serviços. Recebeu então uma espontânea demonstração de apreço da comunidade portuguesa de Hong Kong que se reuniu a 25 de Agosto de 1895 no Club Lusitano para lhe manifestar o seu agradecimento. Voltou a Macau, onde continuou a exercer Medicina, recusando receber qualquer tipo de pagamento pelo seu trabalho privado ou oficial. É patrono da 'Rua Dr. Lourenço Pereira Marques e do 'Pátio de Lourenço Marques'.
Faleceu Lourenço Maria Pereira Marques
Personagem: | Rangel, Jorge António Hagerdon |
Tempo: | Após o estabelecimento da RPC em 1949 até 1999 |
1983 | |
1984 | |
1985 | |
Palavra-chave: | Macaense |
Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.º MNL.03.25.001.F |
Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
Preto e branco | |
Formato das informações digitais: | TIF, 1511x2000, 2.88MB |
Identificador: | p0004138 |
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