Em 1925, ocorreu grande incêndio/explosão na famosa fábrica de panchões Tai Shan, que ficava na zona lamacenta e quase deserta do lado ocidental do Istmo Ferreira do Amaral. A trágica ocorrência ceifou muitas vidas entre os cerca de mil operários. Por essa altura, foram sendo gradualmente transferidas para a Taipa estas unidades de produção de explosivos, a fim de evitar a repetição de um desastre tão lamentável como este. No espaço deixado pelos destroços, entretanto abandonado, veío a surgir, em 1931, um bairro social, que tomou o nome do então Governador, Tamagnini Barbosa. (V. B.O. n.º 1 de Janeiro seguinte).

No dia 19 de Junho de 1913, faz-se público que se procederá à venda em hasta pública de diversos materiais e utensílios destinados ao fábrico de pau-cheung e pau-chiong já preparados que em grande quantidade foram apreendidos pela Autoridade Administrativa, no dia 11 do corrente mês às firmas Iu-Seng-Long-Tac-Qui e Tac-Heng-Long, estabelecidas no sítio do Tanque do Mainato, vulgo Calçada das Chácaras desta cidade, como transgressores do Regulamento para o Comércio de Armas, Munições e Explosivos e Indústrias de Fogo de Artifício.

No dia 22 de Março de 1927, é concedida a licença para fundação duma fábrica de fósforos nuns prédios situados nos novos aterros a Oeste da Porta do Cerco, passada a Rolf Eskil Maghusson, Gerente no Extremo Oriente da Sociedade Swedish Match Company Limited, de Estocolmo, Suécia. (Arquivo Histórico de Macau– F.A.C., P. n.° 217 – S-F).