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Data de atualização: 2020/09/04
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No dia 7 de Março de 1857, teatro em Macau. Locais, preçários e palcos improvisados. Antecedentes da construção do Teatro e Clube D. Pedro V. Abreviando, reuniram-se em assembleia vários moradores de Macau que elegeram uma comissão, composta de João Damasceno Coelho dos Santos, Coronel João Ferreira Mendes, José Bernardo Goularte, José Maria da Fonseca, Francisco Justiniano de Sousa Alvim, Pedro Marques e José Joaquim Rodrigues Ferreira, para organizar uma sociedade de subscritores para a construção de um teatro. Até então todos os espectáculos se realizavam em “vistosos teatrinhos“ que se armavam, na encosta de Mato-Mofino, que deita sobre a Rua da Prainha; na porção do terreno da Praia do Manduco, depois ocupada pelo jardim do Barão de S. José de Portalegre; na Assembleia Filarmónica, que existia no largo de Santo António; no edifício do Hospital da Misericórdia; na residência do Juiz de Direito Sequeira Pinto; no “retiro campestre “de Santa Sancha, etc, teatrinhos esses que eram desarmados, uma vez dissolvidos os grupos de amadores que os animavam. Pensou-se, primeiramente, em instalar o teatro no edifício do Hospital de S. Rafael. Tal ideia foi logo abandonada, pedindo a comissão ao governo o terreno do campo de S. Francisco, junto da rampa que conduz à entrada do quartel, pretensão esta que foi indeferida, sendo oferecida a cerca do extinto Convento de S. Domingos. A comissão, não gostando do local, requereu e obteve a 2 de Abril o terreno do largo de Sto. Agostinho. Correndo imediatamente a subscrição, em Macau e Hong Kong, o edifício do Clube e do Teatro D. Pedro V ficou quase concluído em Março de 1858, devido aos esforços do Cirurgião-Mor da Província, António Luís Pereira Crespo, Pedro Marques e Francisco Justiniano de Sousa Alvim. O risco e a direcção da obra foram da autoria do macaense Pedro Marques.
Teatro em Macau
No dia 11 de Julho de 1872, o Livro de Registo Geral do Leal Senado, 25-IV-1846 a 14-X-1873, pp. 39 e 40, (códice n.º 225), à guarda do Arquivo Histórico de Macau contém um requerimento ao Presidente da Câmara para mandar cortar árvores junto ao Quartel de S. Francisco para se poder construir ali o edifício do Grémio (hoje Clube Militar). O documento está assinado por A. A. Pacheco, advogado, e foi deferido na mesma data. Nessa época (1867 a 1873) estava em Macau o Alferes Henrique Augusto Dias de Carvalho (futuro explorador da Lunda, Angola) que, para além da missão militar/ policial, esteve ligado às Obras Públicas, onde deixou rasto. Ainda são visíveis hoje algumas peças que acompanhou: o arco das Portas do Cerco, o Monumento da Vitória, provavelmente o Clube Militar (ou Grémio, naquele tempo), visto ter dirigido o corte do Outeiro de S.Francisco para construir a Bateria 1º. de Dezembro e o Hospital Militar de S. Januário.
Cortar árvores junto ao Quartel de S. Francisco para construir ali o Grémio
Em 1858, o novo Club de Macau e o Teatro D. Pedro V passam a ser o lugar de encontro e o palco privilegiado de teatro, concerto e ópera (francesa e italiana). Para motivar ou recordar, as bandas oferecem também e a partir daí, nos coretos, avenidas e jardins, as árias mais populares dessas óperas e outras peças em voga; os programas, escolhidos com critério e bom gosto, eram semanalmente publicados na parte não oficial do Boletim do Governo. (Cfr. Silva, Beatriz Basto da - Macau, o Exército e a Cultura).
Teatro D. Pedro V
Fotografia: | Educação, Serviços de |
Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.ºMNL.05.17.36.Icon |
Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
Idioma: | Português |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
A cores | |
Formato das informações digitais: | TIF, 2000x1313, 7.52MB |
Identificador: | p0005579 |
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