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Data de atualização: 2024/04/18
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No dia 25 de Fevereiro de 1864, por Portaria Régia mandou-se proceder aos estudos necessários para a construção de uma doca no Porto de Macau e para os precisos melhoramentos desse mesmo Porto.
Construção de uma doca no Porto de Macau
No dia 26 de Julho de 1866, o Governador José Rodrigues Coelho do Amaral partiu, na qualidade de Ministro Plenipotenciário, para o Japão, sendo os restantes membros da missão: Gregório José Ribeiro, Dr. Lúcio Augusto da Silva e Jerónimo Osório de Castro Cabral Albuquerque.
Governador José Rodrigues Coelho do Amaral partiu para o Japão
No dia 3 de Outubro de 1876, o Ofício do Governador de Macau ao Vice-Rei dos dois Kuangs, mostra a conveniência de que o Vice-Rei ordene aos seus subordinados e embarcações chinesas de guerra e de fiscalização que vierem a Macau a observância rigorosa do Regulamento do Porto da cidade. A fim de evitar que possam alegar ignorância do Regulamento do Porto de Macau, mandou-se distribuir uma cópia a todas as embarcações que entrassem.
Regulamento do Porto da cidade
No dia 8 de Março de 1878, o Bacharel Augusto Carlos Cardoso Pinto Osório, que fora nomeado, em 29 de Novembro de 1877, Juiz de Direito da Comarca de Macau, tomou posse do seu cargo. Pinto Osório atacou violentamente a obra administrativa do Governador Carlos Eugénio Corrêa da Silva e o Ministro do Ultramar, o poeta Tomás Ribeiro, no seu livro História de uma Administração Ultramarina, publicada em Lisboa, em 1879.
Juiz de Direito da Comarca de Macau
No dia 23 de Março de 1872, Januário Corrêa de Almeida [ou J. Correia d’Almeida], Visconde de S. Januário, Capitão de Cavalaria e Bacharel de Matemática, toma posse do cargo de Governador de Macau (para que tinha já sido nomeado em 19 de Janeiro anterior). Januário Correia de Almeida governa Macau até 1874. Vinha da Índia, também como Governador-Geral. Alfândegas e Emigração de Cules continuaram na ordem do dia como preocupações fundamentais. Teve que dar resposta humanitária e sanitária após o maior tufão de sempre, a 22/23 Setembro de 1874. Fez com o Vice- Rei Ruilin um “acordo verbal de 1872” sobre o domínio marítimo de Macau. A sua preocupação com os cules foi no sentido de se tornarem verdadeiramente emigrantes livres, sem coacção nem enganos dos corretores. Publicou um Relatório sobre a matéria no Boletim da Província de 1 de Junho de 1872, anexo à Portaria n.º 33 de 23 de Maio anterior e também a Portaria n.º 34 de 28 de Maio para reunir disposições dispersas. Repetiu legislação a 25 de Janeiro de 1873, a 15 de Abril, a 12 de Julho e a 16 de Agosto do mesmo ano. A 6 de Janeiro de 1874 foi inaugurado o Hospital de S. Januário. (V. Governadores De Macau, pp. 253 a 258).
Januário Corrêa de Almeida toma posse do Governador de Macau
A Portaria n.º 25 publicada nesta data (21 de Março de 1877) contém os considerandos que levam à nomeação de uma Comissão que estude o sistema administrativo e económico em vigor nas povoações das Ilhas, introduzindo-lhe as reformas necessárias, segundo a classificação de concelho militar em que se devem basear. A comissão, presidida pelo Secretário Interino do Governo, José Maria Teixeira Guimarães, integra ainda como vogais o Major António Joaquim Garcia, o Comandante Militar da Taipa, Tenente João Severino da Silva Reis, o 1º. Intérprete Sinólogo da Procuratura, Pedro Nolasco da Silva e o 2°. Escriturário da Junta da Fazenda, Francisco de Paula Marçal.
Comissão que estude o sistema administrativo e económico em vigor nas povoações das Ilhas
No dia 17 de Janeiro de 1873, o Governador Januário de Almeida, Visconde de S.Januário, ordenou a execução da primeira fase do alargamento do aterro marginal do Porto Interior e simultânea regularização do regime da corrente do rio, numa extensão de 160 metros, desde a fortaleza da Barra até à Doca de Uong-Tch’oi; a canalização geral das ruas próximas do novo bazar e teatro china, junto da doca, que acabava de ser aterrada, denominada de Manuel Pereira, construção de um edifício destinado a quartel de uma bateria de artilharia, na Fortaleza do Monte; e a continuação da muralha e aterro marginal no Chunambeiro, próximo da Fortaleza do Bom Parto até à chácara de Maximiano António dos Remédios. (depois Hotel Bela-Vista).
Primeira fase do alargamento do aterro marginal do Porto Interior
Fotografia: | Lam Kin On |
Fonte: | Staci, Chio Ieong and Terence, Hun Kuong U (coordenação de edição), Cinquenta anos num olhar : meio século documentado pela Associação Fotográfica de Macau, Museu de Arte de Macau, 2008, p. 222. ISBN 978-99937-59-72-0 |
Direito de propriedade: | Associação Fotográfica de Macau |
Fornecedor de trabalho digital: | Associação Fotográfica de Macau |
Autoridade: | Autorização de uso concedida à Fundação Macau pela Associação Fotográfica de Macau. |
Idioma: | Chinês |
Português | |
Inglês | |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
A cores | |
Identificador: | p0014444 |
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