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Data de atualização: 2020/09/04
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Data de atualização: 2020/09/04
No dia 23 de Abril de 1759, o inglês William Wilson, capitão do barco Pith, diz que trouxera de Madrasta uma chalupinha e pedia ao Senado licença para ela ficar em Macau, enquanto o seu navio carregava em Cantão. O Senado despachou: “pode ficar na Taipa, lugar abrigado e suficiente, aonde costumam ficar os navios das demais nações”.
O inglês pedia ao Senado licença para a sua chalupinha ficar em Macau
Em 1710 partiu de Lisboa para Macau, por conta dos homens de negócios da Irmandade do Espírito Santo da Pedreira, a nau Nossa Senhora da Visitação, de que era Capitão Francisco Delgado, e que voltou a Lisboa em 26 de Novembro de 1711.
Nau Nossa Senhora da Visitação voltou a Lisboa
No dia 10 de Março de 1714, o Senado determina mandar um navio a Manila com fazendas para reavivar o comércio, que estava em decadência. Frei José de Jesus Maria diz: “Em meza de 10 de Março de 1714 determinou o Senado que fosse hum navio desta cidade a de Manila com carga de fazenda, na delligencia de se ver se podião avultar os interesses do negocio, pois nestes annos se tinha nelle experimentado decadencias. Na de 22 de Outubro se tomou o expediente de mandar também hum navio a Lisboa, buscar certos haveres que de lá carecia esta Cidade,e algumas resolluçoens de materiais que já se tinhão proposto acerca das Missoens deste Império da China, e se fazião precizas. Não consta que fosse”.
Mandar um navio a Manila
No dia 16 de Outubro de 1723, aos mercadores só era permitido mandar alternadamente os barcos a Batávia ou a Manila, pois aos chinas eram proibidas essas viagens. Como foi levantada essa proibição, permitem-se as viagens dos barcos portugueses sem restrição alguma. K’ang-hsi proibira essas viagens aos chinas e eles mandavam as suas fazendas nos barcos portugueses; mas seu filho Yung Cheng levantou-lhes essa proibição.
Proibição levantada
Em 1699, os ingleses abrem a primeira feitoria em Cantão. (Cfr. esta Cronologia…, 1675).
Ingleses abrem a primeira feitoria em Cantão
No dia 6 de Dezembro de 1719, o Senado dá conta ao V.R. da Índia do que se havia passado sobre a navegação para Batávia: O Vice-Rei ordenara que só fossem a Batávia 4 barcos por ano, assentando-se isto em assembleia geral do mesmo Senado; a esta reunião faltaram dois dos principais comerciantes — Francisco Xavier Doutel, que estava preso, e o Padre Manuel de Queirós Pereira , que estava doente. Estes dois reclamaram conjuntamente a 30 de Outubro de 1719, perante o Senado e o Governador, que concordaram com eles. O documento é elucidativo sobre a economia de Macau, naquela época. As razões que deram foram as seguintes: Batávia é hoje o único porto de interesse pelos relevantes fretes que daí resultam; com o lucro sustentam-se muitos oficiais e marinheiros de Macau; com eles se mantêm as suas casas, tão atingidas “com tantas e tão repetidas perdas de barcos e fazendas”; e também as casas de Queirós e Doutel que “com dois mil taeis se não sustentam”. Sendo esta proibição tão prejudicial, eles não a aceitam, pois se os barcos não forem a Batávia, ficarão “varados e apodrecidos neste rio”, pois ninguém quer arriscar cabedais noutros portos; além disso, também fica prejudicado o Senado, pois o ano anterior recebera de direitos da “viagem de Batávia passante de trinta mil taeis”. A proibição de os chinas navegarem depende do Imperador, que pode mandar de novo abrir os mares e assim se arruinará o comércio de Macau. São os senhorios dos barcos que sustentam a Cidade e os seus moradores. A 20 de Dezembro de1719, o Senado despachou favoravelmente.
Navegação para Batávia
A partir de 1706 passa a haver navio directo entre Lisboa e Macau.
Navio directo entre Lisboa e Macau
No dia 11 de Maio de 1719, Fr. António dos Prazeres, sobrinho do Marquês de Angeja e de D. Rodrigo da Costa, incumbido no seu regresso a Lisboa de alcançar vários benefícios, escreveu ao Senado, anunciando que conseguira: o envio de 120 armas, 300 barris de pólvora e 50 soldados; a nomeação dum embaixador à China, na pessoa de D. Francisco de Alarcão, por ele indicado, e que faria a embaixada à sua custa, em vista da precária situação financeira do reino e da cidade de Macau; e a isenção do pagamento da côngrua do Bispo de Macau. Não conseguiu, porém, que o Governador de Timor fosse provido em morador de Macau.
Fr. António dos Prazeres escreveu ao Senado
Tempo: | Dinastia Qing entre 1845 e 1911 |
Década 1870 | |
Palavra-chave: | Litoral |
Arquitectura | |
Embarcação | |
Colina |
Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.ºMNL.05.12.20.Icon |
Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
Tipo: | Imagem |
Original da obra de arte | |
Aguarela | |
Formato das informações digitais: | TIF, 2000x1587, 9.08MB |
Identificador: | p0005565 |
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