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Data de atualização: 2020/09/04
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No dia 10 de Março de 1714, o Senado determina mandar um navio a Manila com fazendas para reavivar o comércio, que estava em decadência. Frei José de Jesus Maria diz: “Em meza de 10 de Março de 1714 determinou o Senado que fosse hum navio desta cidade a de Manila com carga de fazenda, na delligencia de se ver se podião avultar os interesses do negocio, pois nestes annos se tinha nelle experimentado decadencias. Na de 22 de Outubro se tomou o expediente de mandar também hum navio a Lisboa, buscar certos haveres que de lá carecia esta Cidade,e algumas resolluçoens de materiais que já se tinhão proposto acerca das Missoens deste Império da China, e se fazião precizas. Não consta que fosse”.
Mandar um navio a Manila
No dia 4 de Janeiro de 1759, a Companhia do Grão-Pará e Maranhão conseguiu licença para enviar um navio de Lisboa a Macau.
Licença para enviar um navio
No dia 6 de Dezembro de 1719, o Senado dá conta ao V.R. da Índia do que se havia passado sobre a navegação para Batávia: O Vice-Rei ordenara que só fossem a Batávia 4 barcos por ano, assentando-se isto em assembleia geral do mesmo Senado; a esta reunião faltaram dois dos principais comerciantes — Francisco Xavier Doutel, que estava preso, e o Padre Manuel de Queirós Pereira , que estava doente. Estes dois reclamaram conjuntamente a 30 de Outubro de 1719, perante o Senado e o Governador, que concordaram com eles. O documento é elucidativo sobre a economia de Macau, naquela época. As razões que deram foram as seguintes: Batávia é hoje o único porto de interesse pelos relevantes fretes que daí resultam; com o lucro sustentam-se muitos oficiais e marinheiros de Macau; com eles se mantêm as suas casas, tão atingidas “com tantas e tão repetidas perdas de barcos e fazendas”; e também as casas de Queirós e Doutel que “com dois mil taeis se não sustentam”. Sendo esta proibição tão prejudicial, eles não a aceitam, pois se os barcos não forem a Batávia, ficarão “varados e apodrecidos neste rio”, pois ninguém quer arriscar cabedais noutros portos; além disso, também fica prejudicado o Senado, pois o ano anterior recebera de direitos da “viagem de Batávia passante de trinta mil taeis”. A proibição de os chinas navegarem depende do Imperador, que pode mandar de novo abrir os mares e assim se arruinará o comércio de Macau. São os senhorios dos barcos que sustentam a Cidade e os seus moradores. A 20 de Dezembro de1719, o Senado despachou favoravelmente.
Navegação para Batávia
No dia 10 de Fevereiro de 1859, assinatura em Bangkok do “Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Portugal e Sião”, negociado pelo Governador de Macau, Isidoro Francisco Guimarães, Visconde da Praia Grande.
“Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Portugal e Sião”
Em 1710 partiu de Lisboa para Macau, por conta dos homens de negócios da Irmandade do Espírito Santo da Pedreira, a nau Nossa Senhora da Visitação, de que era Capitão Francisco Delgado, e que voltou a Lisboa em 26 de Novembro de 1711.
Nau Nossa Senhora da Visitação voltou a Lisboa
No dia 13 de Setembro de 1719, como iam muitos barcos a Batávia, o Senado determina que vão lá anualmente apenas 4, sendo 2 grandes de 4 mastros e 2 chalupas; e se algum transportasse fazenda de chinas seria multado em 1 000 pardaus e não iria mais fazenda sua em barco algum. Houve protestos e consultas a Goa. (cfr.Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015, 1719, Dezembro, 6).
barcos a Batávia
Em 1699, os ingleses abrem a primeira feitoria em Cantão. (Cfr. esta Cronologia…, 1675).
Ingleses abrem a primeira feitoria em Cantão
No dia 23 de Abril de 1759, o inglês William Wilson, capitão do barco Pith, diz que trouxera de Madrasta uma chalupinha e pedia ao Senado licença para ela ficar em Macau, enquanto o seu navio carregava em Cantão. O Senado despachou: “pode ficar na Taipa, lugar abrigado e suficiente, aonde costumam ficar os navios das demais nações”.
O inglês pedia ao Senado licença para a sua chalupinha ficar em Macau
No dia 12 de Novembro de 1889, é publicado no Boletim da Província o Relatório da Comissão nomeada para estudar as causas da decadência da navegação costeira para Macau, assinado pelo Presidente da referida Comissão, António Joaquim Basto.
Relatório da Comissão nomeada para estudar as causas da decadência da navegação costeira para Macau
Tempo: | Dinastia Qing entre 1845 e 1911 |
Década 1870 | |
Palavra-chave: | Litoral |
Arquitectura | |
Embarcação | |
Colina |
Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.ºMNL.05.12.20.Icon |
Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
Tipo: | Imagem |
Original da obra de arte | |
Aguarela | |
Formato das informações digitais: | TIF, 2000x1587, 9.08MB |
Identificador: | p0005565 |
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