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Data de atualização: 2020/07/21
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No dia 22 de Junho de 1863, tomou posse do cargo de Governador, para o qual havia sido nomeado em 7 de Abril de 1863, o Coronel de Engenharia, José Rodrigues Coelho do Amaral. Foi um Governador eficiente e mereceu o reconhecimento da população. Uma das mais entusiásticas memórias da sua acção encontra-se nas páginas 79 a 88 - incluindo retrato - da obra de A. Marques Pereira - As Alfândegas Chinesas de Macau. Análise do Parecer da Junta do Ultramar sobre este objecto. Macau, Typographia J. Da Silva, 1970.
José Rodrigues Coelho do Amaral tomou posse do Governador de Macau
No dia 22 de Agosto de 1849, assassinato do Governador João Maria Ferreira do Amaral por sete chineses que o acometeram repentinamente, e à traição, próximo das Portas do Cerco. Sucedeu-lhe, na administração da Colónia, o Conselho do Governo, composto pelo Bispo Jerónimo José da Mata, Juiz Joaquim António de Morais Carneiro, Ludgero Joaquim de Faria Neves, Miguel Pereira Simões, José Bernardo Goularte e Manuel Pereira. • Sobre a morte de Ferreira do Amaral, cfr. a obra já citada Estudos de História Do Relacionamento Luso-Chinês. Séculos XVI-XIX de A. Vasconcelos de Saldanha. [Análise actualizada]
Assassinato do Governador Ferreira do Amaral por sete chineses
Em 1868, o novo Governador, Almirante António Sérgio de Sousa, visita as Ilhas onde admira a ordem, asseio e prosperidade das povoações, entre salvas de festivo acolhimento.
O novo Governador visita as Ilhas
No dia 12 de Maio de 1897, posse de Eduardo Augusto Rodrigues Galhardo no cargo de Governador desta Colónia.
Posse do cargo de Governador de Macau
No dia 13 de Fevereiro de 1846, o Herói de Itaparica João Maria Ferreira do Amaral embarca para Macau no navio inglês Madrid, vindo a ser o primeiro Governador a administrar a Província, como independente da Tutela do Estado da Índia. No dia 22 de Abril de 1846, tomou posse do Governo da Província de Macau, Timor e Solor, o Conselheiro Capitão de Mar-e-Guerra, João Maria Ferreira do Amaral, até aí conhecido como “O herói de Itaparica”, que tinha chegado no dia 19 deste mês e ano. João Maria Ferreira do Amaral é o novo Governador de Macau e só não ultrapassa a data de 1849 no cargo porque é assassinado. O cavaleiro-fidalgo era natural de Lisboa e muito culto em línguas e Filosofia, em Matemática e Cálculo Astronómico. [Precisava, pensamos nós, de mais Psicologia para perceber no rosto que parecia oferecer-lhe flores, a expressão de quem ia derrubá-lo do cavalo e decapitá-lo!] Foi preso pelos miguelistas mas libertado por falta de provas, dezoito meses depois. Emigrou com outros liberais para Inglaterra e depois para a Ilha Terceira. Esteve, ao serviço de Portugal, em Turim e Roma, em Génova e portos de Espanha. Vigiou o contrabando e tráfego de escravos entre os Açores e a América Latina. Resgatou liberais em Brest, foi exercer funções em Luanda. Opôs-se ao desrespeito dos britânicos para com as autoridades portuguesas. Foi para o Brasil e perdeu lá um braço, em combate. Foi repetidamente agraciado pela Coroa. Trocou a marinha pela política e, como homem de confiança do Ministro da Marinha e Ultramar, Joaquim José Falcão, a acrescentar ao perfil firme e determinado de que Macau carecia, tomou posse como Governador a 22 de Abril de 1846. Começou por saldar dívidas à tropa e a funcionários com dinheiro da Pagadoria da Marinha e preparou-se para definir nova estratégia política em Macau. Em 1847 comunicou a QiYing que ia construir uma casa forte na Taipa. A posse da Taipa era, sobretudo, a posse de um porto com melhores condições do que Macau e mais avançado para defesa de qualquer investida estrangeira. Para reparação do cais de Macau, instituiu tributação de uma pataca mensal aos barcos “faitiões” que se registassem na Procuratura. Não foi aceite pelos “contribuintes” esta iniciativa e 1500 chineses em 37 “faitiões” vindos pelo rio abaixo romperam de madrugada pelo cais do porto interior e atacaram a cidade. Foram reprimidos pelos soldados e porque a população ribeirinha os escondeu na confusão de ruelas e casebres daquela parte da cidade. O Governo de Ferreira do Amaral é rico e controverso. Demos um apontamento nesta passagem sobre Governadores, mas a Cronologia indica fontes para seguir de perto o seu mandato até e depois do infeliz desenlace. Como Governador, (V. Governadores De Macau, op. e ed. cit., pp. 210 a 217). • João Maria Ferreira do Amaral concebeu o plano de despojar o Mandarim de parte dos poderes de que estava revestido, ampliando a esfera de atribuições da Procuratura (único tribunal, em Macau, para julgamento de chineses). Igualmente mandou fechar definitivamente a Alfândega Chinesa de Macau. V. nesta Cronologia…, 1849, Março, 5.
João Maria Ferreira do Amaral embarca para Macau
No dia 3 de Agosto de 1868, tomou posse do cargo de Governador, para o qual havia sido nomeado em 13 de Maio, o Vice-Almirante António Sérgio de Sousa. António Sérgio de Sousa exerce o cargo de Governador de Macau desde este ano até 1872. Sempre as relações/ralações no diálogo luso-chinês; sempre as alfândegas chinesas a asfixiarem o comércio de Macau e…ainda a questão da Emigração de Cules. O Monumento da Vitória, a inauguração do Arco das Portas do Cerco, a reconstrução depois do tufão de 2 de Setembro de 1871, são marcas do seu governo. (V. Governadores De Macau, pp. 249 a 252).
Tomou posse do Governador António Sérgio de Sousa.
No dia 19 de Novembro de 1851, o Capitão-Tenente da Armada Isidoro Francisco Guimarães desembarcou às 15.00 horas, sendo recebido pelo Governador cessante Francisco António Gonçalves Cardoso e demais autoridades. Após a recepção no Palácio do Governo, o Governador cessante dirigiu-se à Sé, para buscar o bastão que havia depositado aos pés de Nossa Senhora da Conceição, dirigindo-se em seguida ao Monte, seguido das autoridades. Após a entrega do bastão e das chaves da Fortaleza e troca de discursos, dirigiram-se os dois Governadores para o Leal Senado, a fim de o novo Governador assinar o auto da posse, findo o qual voltou à Sé, para depositar novamente o bastão aos pés da Nossa Senhora da Conceição. Isidoro Francisco Guimarães, depois Visconde da Praia Grande, durante os anos da sua inteligente e próspera governação, conseguiu restaurar por completo o estado financeiro da Província que, encontrando-se em 1852 deficitário em 48.309 patacas, apresentou, em 1862, um saldo de 104.633 patacas. No dia 24 de Novembro, seguiu para Hong Kong na corveta D. João I o ex-Governador Francisco António Gonçalves Cardoso, a fim de regressar à metrópole, no vapor da mala.
Capitão-Tenente da Armada Isidoro Francisco Guimarães desembarcou em Macau
No dia 26 de Outubro de 1866, o Conselheiro José Maria da Ponte e Horta tomou posse do cargo de Governador desta Província. Até 1868 assiste-se ao Governo de José Maria da Ponte e Horta, em Macau. Procurou modernizar a administração pública. Olhou com dinamismo o processo de emigração de cules a partir de Macau, publicando Portarias e Regulamentos apertados. Quis abrir uma Escola para Macaenses e já tinha colaboradores mas não teve meios para a manter. Teve um repetido problema: o estabelecimento de hopu - várias estações fiscais chinesas ao redor de Macau. No seu tempo foi inaugurado o Clube Lusitano de Hong Kong (17 de Dezembro de 1866). (V. Governadores De Macau, pp. 145 a 148). No dia 30 de Outubro de 1866, o ex-Governador da província, Conselheiro José Rodrigues Coelho do Amaral, partiu na canhoneira a vapor Camões, tendo recebido dos habitantes as mais calorosas demonstrações de espontâneo agradecimento pelo bom governo que fez. A partida de Hong Kong foi também acompanhada por inequívocas provas de saudade e reconhecimento, por parte dos residentes portugueses naquela colónia.
José Maria da Ponte e Horta tomou posse do cargo de Governador
No dia 24 de Janeiro de 1851, chegou o Governador Conselheiro Capitão de Mar-e-Guerra, Francisco António Gonçalves Cardoso, nomeado, por Decreto de 17 de Outubro de 1850, para suceder ao Conselheiro Capitão de Mar-e-Guerra Pedro Alexandrino da Cunha, que falecera em Macau. O novo Governador veio de Hong Kong, onde se hospedara em casa de Eduardo Pereira, a bordo da corveta D. João I. O desembarque efectuou-se no dia 26, ao meio-dia, no cais chamado do Governador. Após a recepção no Palácio do Governo, o novo Governador ouviu Missa na Capela do Palácio. À noite, às 7.00 horas, realizou-se um jantar com a assistência dos membros do Conselho do Governo e da Câmara Municipal, Cônsules, Comandantes das Corvetas e Fortalezas, autoridades e vários empregados públicos. Foi investido na posse do Governo desta Colónia em 3 de Fevereiro de 1851, pelas cinco horas da tarde, na porta principal da Fortaleza de S. Paulo do Monte, entregando-lhe o Conselho do Governo a chave da dita Fortaleza e o bastão e com eles a posse do Governo desta cidade com todas as artilharias e armas, apetrechos e munições de todas as fortalezas da guarnição. Depois da posse, o Governador dirigiu-se à Igreja da Sé, onde depositou o bastão aos pés da Nossa Senhora da Conceição e onde se cantou um solene Te-Deum, seguido de recepção no Palácio do Governo. No dia 3 de Fevereiro, toma posse Francisco António Gonçalves Cardoso como Governador de Macau. Recebe o poder das mãos do Bispo D. Jerónimo da Mata. Teve que reequilibrar as finanças antes de organizar de novo a rede económica entre Macau e o Sul da China. O Vice-Rei Xu Guangjing viria a reconhecer os cônsules portugueses nomeados para Cantão e Xangai, numa óptica que o Governador perseguia desde que chegou. Procurou atrair a Macau os grandes negociantes chineses. Para surpresa de Macau, o Reino (em plena política regeneradora) exonerou o Governador em 18 de Novembro do mesmo ano em que tomou posse. (V. Governadores de Macau, pp. 227 a 230).
Chegou a Macau o Governador Francisco António Gonçalves Cardoso
Personagem: | Miranda, António José Bernardes de |
Tempo: | Época da República entre 1911 e 1949 |
21/06/1932 | |
Palavra-chave: | Governador de Macau |
Fonte: | Silva, Beatriz Basto da, Cronologia da História de Macau, Vol. III, Livro do Oriente, 2015, p. 237, ISBN 9789996575006 |
Língua de entrevista: | Português |
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