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Data de atualização: 2019/09/19
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No dia 21 de Maio de 1865, primeira representação da Companhia de Ópera Francesa com a prima-dona Maugard, o tenor Maugard, o barítono Tholer e o baixo Merglet. Durante a sua estadia em Macau, a Companhia representou A Filha do Regimento, Lúcia de Lammermoor, Favorita e Don Pascoal de Donizetti; Trovador de Verdi; e Galatea, Chalet, Mestre de Capela e Dois Cegos. Com a vinda do tenor Viard, de Marselha, esta Companhia representou, em 2 de Julho de 1865, O Barbeiro de Sevilha de Rossini.
No dia 11 de Julho de 1936, efectuou-se na sede da Academia de Amadores de Teatro e Música um recital do pianista Harold Scott.
Recital do pianista Harold Scott
No dia 18 de Março de 1923, Leopoldo Godowsky, considerado nessa época o mais afamado pianista do mundo, deu um concerto no Teatro D. Pedro V.
Concerto no Teatro D. Pedro V
No dia 29 de Novembro de 1922, iniciou a temporada da Companhia de Ópera Italiana de Carpi com o soprano ligeiro Delza, a soprano dramático Imppallomeni, o tenor Georgi, que cantou no S. Carlos de Lisboa, o tenor Artino, o barítono Scamuzzi e os baixos Mauceru e Paterna. Durante esta temporada foram levadas à cena, sob a regência do maestro Castagnino, a Lúcia de Lammermoor, Aida, Rigoletto, Baile de Máscaras e Barbeiro de Sevilha.
Início da temporada da Companhia de Ópera Italiana de Carpi
Falecimento, aos 58 anos, do professor do Liceu de Macau, Camilo d' Almeida Pessanha. A morte ocorreu pela manhã, na sua residência, à Praia Grande, n.° 75. Chegara a Macau a 10 de Abril de 1894, tomando posse do cargo de professor do Liceu a 16 desse mês. Começou a ensinar Filosofia a 28 de Setembro de 1894, data da inauguração do Liceu. Foi colega, logo nesse ano, de Wenceslau de Morais, de Horácio Afonso da Silva Poiares (como ele de Coimbra), de Baltazar Estrócio Faleiro (natural da Índia Portuguesa), de Mateus António de Sena (natural de Cabo Verde), de João Albino Ribeiro Cabral (natural de Mesquitela), de António José Gonsalves Pereira (natural do Porto), de Augusto Cezar d' Abreu Nunes (natural de Lisboa). Camilo Pessanha veio a ser Conservador da Comarca (Posse a 23 de Junho de 1900), Juiz Substituto do Tribunal Judicial (1904), Conservador servindo de Juiz e Presidente do Tribunal do Comércio (1911), Conservador do Registo Predial (1913), 1.° Substituto do Juiz de Direito da Comarca (1919), Auditor do Tribunal Militar, Professor do 4.° Grupo, efectivo, no Liceu Central, sendo ali nomeado com Manuel da Silva Mendes como Director de Classe (1919-1920). Foi ainda Juiz do Tribunal Privativo dos Chinas, como substituto (1919); juntamente com Fernando de Lara Reis e por desistência de Humberto Severino de Avelar, foi eleito Vogal do Conselho Administrativo do Liceu Central e, em 1920, Director da área de Geografia no mesmo Liceu, para onde foi nomeado Reitor Interino em 1925. Foi substituto do Juiz de Direito da Comarca (1920). Em 1926, a 23 de Fevereiro, Camilo Pessanha solicitou uma licença de 30 dias, mas morreu antes dela ter sido concedida, a 1 de Março de 1926 (Cfr. Arquivo Histórico de Macau –F.A.C., P. n.° 219 – S-F). A 8 de Março de 1926, parte da velha R. do Mastro toma, em homenagem ao poeta português, o nome de Rua de Camilo Pessanha (só parte, porque a restante, do lado da R. da Felicidade, mantém a designação do Mastro, reduzida a Travessa). Macau não se apercebeu, na altura, que tinha convivido com um dos maiores poetas de língua portuguesa. Camilo Pessanha repousa no Cemitério de S. Miguel, em Macau.
Falecimento, aos 58 anos, do professor do Liceu de Macau, Camilo d' Almeida Pessanha
No Torreão da Igreja do Seminário de S. José há dois sinos fundidos em Macau neste ano (1796), pelo artista fundidor e serralheiro José António Pederiva. Era natural de Fascia, Itália. Aperfeiçoou o seu ofício em Colónia, casou, enviuvou, e voltou a casar em Macau, onde nasceram os filhos. Aqui deixou vasto trabalho na sua arte (incluindo canhões), testemunhado em requerimento que sobre ele se fez ao Senado em 29 de Outubro de 1796.V. Teixeira, Manuel, Igreja do Seminário. Ed. trilingue (português, inglês e chinês). Macau, IOM, Direcção dos Serviços de Turismo, s.d..
Sinos fundidos em Macau
No dia 20 de Agosto de 1852, o Juiz de Direito citou os credores certos e incertos do notável pintor George Chinery para legalizarem os seus créditos e obterem o pagamento com o espólio do mesmo, arrecadado pelo dito Juízo.
Tratado espólio do pintor George Chinery
No dia 30 de Maio de 1852, morre em Macau o incomparável e grande pintor George Chinnery, que repousa no Antigo Cemitério Protestante da Cidade. Uma neta deste verdadeiro aventureiro, já idosa, procurou-nos no início dos anos 80, no Arquivo Histórico de Macau. Andava em busca de notícias sobre o avô.
Morre em Macau o grande pintor George Chinnery
No dia 1 de Abril de 1867, a primeira representação da Companhia de Ópera Italiana do Sr. Pompei com O Barbeiro de Sevilha de Rossini. Faziam parte do elenco desta companhia as primas-donas Benchi e MariettaVerali, o tenor Pizzioli, o barítono Reina, o baixo Columbo, etc. Representaram-se, durante a estadia desta companhia em Macau, que se prolongou até meados de Julho, a Lúcia de Lammermoor, a Favorita, e o Dom Pascoal de Donizetti, O Trovador, a Traviata, o Rigoletoe o Ernani, de Verdi e a Sonâmbula de Bellini.
Primeira representação da Companhia de Ópera Italiana em Macau
Personagem: | Chinnery, George |
Tempo: | Dinastia Qing entre 1845 e 1911 |
30/05/1852 | |
Local: | Península de Macau-Freguesia de Santo António |
Cemitério Protestante | |
Palavra-chave: | Pintor |
Reino Unido | |
Pintura |
Fonte: | Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. II, 3.ª ed., 2015, p. 134. ISBN 978-99937-866-9-6. |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0002112 |
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