
Informações relevantes
Data de atualização: 2020/09/03
Surgimento e mudança da Ribeira Lin Kai de San Kio
Macau e a Rota da Seda: “Macau nos Mapas Antigos” Série de Conhecimentos (I)
Escravo Negro de Macau que Podia Viver no Fundo da Água
Que tipo de país é a China ? O que disseram os primeiros portugueses aqui chegados sobre a China, 1515
Data de atualização: 2020/09/03
BRAGA, MARIA ONDINA SOARES FERNANDES (1932-2003). Maria Ondina Soares Fernandes Braga nasceu em Braga em 1932 e estudou na Alliance Française em Paris, licenciando-se em língua inglesa pela Royal Asiatic Society of Arts de Londres. Foi professsora de Inglês e de Português em Angola, Goa e Macau, residindo em Lisboa desde 1965. Macau e a China estão bem patentes na obra da escritora, que viveu em ambos os locais: entre 1961 e 1965 em Macau, onde foi professora no Colégio Santa Rosa de Lima, e em 1982, em Pequim, tendo leccionado na Secção de Português do Instituto de Línguas Estrangeiras. Em 1965 publicou o seu primeiro livro, Eu Vim para Ver a Terra, no qual reune crónicas de Angola, Goa e Macau. Três anos depois é a vez de dar à estampa alguns contos de inspiração chinesa, escritos em Macau, na obra A China Fica ao Lado, com diversas edições, e traduzida para chinês em 1991. Nesse mesmo ano publicou Nocturno em Macau, obra galardoada com o Prémio Eça de Queirós, da Câmara Municipal de Lisboa. A notória ligação de Ondina Braga à China passa ainda pelo facto de, mesmo a sua autobiografia romanceada, que mais tarde viria a constituir o livro Estátua de Sal, ter sido escrita em Macau (1963), sem, naturalmente, deixar de referir a sua Angústia em Pequim, publicada em 1984. Ciclo este da vida da escritora de alguma forma fechado com Passagem do Cabo (1994), em que, tal como no seu primeiro livro, reune crónicas de Angola, Goa e Macau, sendo, no entanto, patente uma postura de despedida dessas terras que viu. Em Março de 1990, Ondina Braga voltou a Macau, o que se repetiria no ano seguinte, por ocasião do lançamento da versão bilingue de A China Fica ao Lado. As impressões que então colheu da terra que lhe fora tão familiar estão registadas em diversos artigos, crónicas e entrevistas publicados na imprensa local e nacional, de que também foi colaboradora assídua. No Território, Ondina Braga tem publicação dispersa, ao nível literário e ensaístico, nomeadamente na Revista de Cultura e na Macau. Sendo uma das contistas portuguesas mais prestigiadas e galardoadas da actualidade, Maria Ondina Braga, desenvolveu, com igual êxito, a novela, a crónica, a narrativa, a biografia, o ensaio e a tradução. A sua colectânea de contos, A Filha do Juramento, composta por três livros, sendo o segundo deles dedicado à China, publicada em 1995 na cidade de Braga, assinalou a passagem do 30.° aniversário da carreira literária da autora que, entretanto, retomou a vertente autobiográfica e memorialista ficcionada em Vidas Vencidas. – Principais Obras. Romances: Nocturno em Macau, 1991 (2.ª ed., 1993); A Personagem, 1978. Contos: A China Fica ao Lado, 1968 (4.ª ed., 1991); Amor e Morte, 1970; A Revolta das Palavras, 1975; A Filha do Juramento, 1995. Crónicas: Eu Vim para Ver a Terra, 1965; Passagem do Cabo, 1995. Novelas: Os Rostos de Jano, 1973; A Casa Suspensa, 1982; Lua de Sangue, 1986. Narrativa: Angústia em Pequim, 1984 (2.ª ed., 1988). Autobiografias e memórias romanceadas: Estátua de Sal, 1969 (3.ª ed., 1983); Vidas Vencidas, 1999. Publicação de conjunto: A Rosa-de-Jericó (contos escolhidos), 1992. Bibliografia: SENA, Tereza; BASTO, Jorge, Macau nas Palavras, (Macau, 1998).
BRAGA, MARIA ONDINA SOARES FERNANDES (1932-2003)
Historiador, geógrafo e pensador pioneiro do reformismo moderno da China, natural de Shaoyang 邵陽, Província de Hunan 湖南. Cognominado Hanshi 漢士 e com o nome literário de Moshen 默深, Wei Yuan 魏源 nasceu em 23 de Abril de 1794 e aos 15 anos alcançou o grau académico de Xiucai 秀才 [Licenciado]. Em 1814, foi mandado estudar para Pequim, onde conseguiu o grau académico de Juren 舉人 [Graduado Provincial], em 1822. Em 1844, aos 50 anos, tornou-se Kinshi (Jinshi 進士) [Doutor]. No ano seguinte, foi nomeado magistrado distrital de Xinghua 興化, Província de Jiangsu 江蘇. Em 1849, tomou posse como magistrado distrital de Xinghua 興化, na mesma Província. Possui uma fértil produção literária e, de entre as suas obras mais conhecidas, pode-se destacar Haiguotuzhi 海國圖誌 [Tratados Ilustrados de Reinos Marítimos], que teve a sua primeira edição em 1844, com apenas 50 capítulos. A segunda edição, datada de 1847, foi aumentada para 60 capítulos. A terceira versão, de 1852, foi a mais volumosa, com 100 capítulos. Como o próprio autor reconhece, para o significativo enriquecimento da obra sucessivamente aumentada, serviu- se de informações recolhidas nas Sizhouzhi 四洲 誌 [Crónicas dos 4 Continentes], de Lin Zexu 林則 徐 e noutras fontes ocidentais. A obra Haiguotuzhi 海國圖誌 esclarece imensas dúvidas sobre as muitas variantes da palavra Portugal em chinês. [J.G.P.] Bibliografia: FAIRBANK, John K., The Cambridge History of China, vol. 10, Late Ch’ing, l800-l911, parte 1, (Cambridge, 1978); GAO Hong, Fangyan Shijie Wei Yuan yu Haiguotuzhi, (Shenyang, 1997); HUANG Liyong, Wei Yuan Nianpu [Biografia Cronológica de Wei Yuan], (Changsha, 1985); HUMMEL, Arthur W., Eminent Chinese of the Ch’ing Period, vol. 2, (Taipei, 1991); LEONARD, Jane Kate, Wei Yuan and China’s Rediscovery of the Marítime Word, (1984); LI Hanwu, Wei Yuan Zhuan [Biografia de Wei Yuan], (Changshan, 1988); LI Hu, Wei Yuan Yanjiu [Estudos sobre Wei Yuan], (Pequim, 2002); NA Yu; LIU Xu, Wei Yuan Zhuan [Biografia de Wei Yuan], (Pequim, 1998); TANG Si, Aomen Fengwuzhi (Xupian) [Crónica de Coisas de Macau (Continuação)], (Pequim, 1999); VONG Tak Hong, Aomen Xinyu [Crónicas de Macau], (Macau, 1996); WEI Ying, Wei Yuan Zhuanlue [Breve Biografia de Wei Yuan], (Pequim, 1990); WEI Yuan, Haiguotuzhi [Tratados Ilustrados de Reinos Marítimos], (Xangai, 1898); WEI Yuan, Wei Yuan Quanji [Obras Completas de Wei Yuan], (Changsha, 1989); WU Zhiliang; IEONG Wan Chong, Aomen Baikequanshu [Enciclopédia de Macau], (Macau, 1999); YANG Jibo; WU Zhiliang; DENG Kaisong (dirs.) Mingqingshiqi Aomenwenti Danganwenxian Huibian [Colecção Documental de Arquivos das Dinastias Ming e Qing relativos a Macau], vol. 6, (Pequim, 1999); YANG Shenzhi; HUANG Liyong, Wei Yuan Sixiang Yangjiu [Estudos sobre o Pensamento de Wei Yuan], (Changsha, 1987); Zongguo Jindaishi Cidian [Dicionário da História Moderna da China], (Xangai, 1982).
WEI YUAN 魏源 (1794-1857)
Orientalista e professor dos departamentos de História e Geografia da Universidade de Paris, que 1900 recebe dessa mesma instituição, uma bolsa de estudo para viajar à China, publicando posteriormente Chine Ancienne et Nouvelle: Impressions et Réflexions (1902), cujo terceiro capítulo da primeira parte é dedicado a Macau. O “colorido” e “feliz” enclave, mais agradável que Hong Kong, agrada ao viajante, que descreve a paisagem humanizada dos palacetes da Praia Grande dos grandes mercadores chineses. O passeio marginal, adornado por postes do telégrafo, é o “orgulho de Macau”. Tal como muitos outros europeus, Weulersse visita a Gruta de Camões, afirma que o poeta aí terminara Os Lusíadas e descreve a vegetação e o observatório que então se encontrava junto do monumento, já em ruínas, bem como a Ilha Verde. As (quase) desertas calçadas estreitas, as cortinas nas janelas e uma missa transportam o visitante para a Idade Média, enquanto a igreja de São Paulo é descrita minuciosamente, embora os portugueses a deixem ao abandono. Weulersse assiste ainda a um funeral na cidade económica e comercialmente decadente, ao contrário de Hong Kong, mas bem guardada por sete fortes e militares e assistida por inúmeros religiosos. A maioria dos grandes negócios já não pertencem aos portugueses, mas aos chineses e ingleses, descrevendo o autor uma “quinta” de ópio e uma fábrica de tabaco e outra de chá, bem como uma “Casa di Jogo”, marcas da imagem do território referidas e descritas por inúmeros outros visitantes ocidentais. [R.M.P.] Bibliografia: WEULERSSE, G., Chine ancienne et nouvelle: impressions et réflexions, prefácio de Pierre Foncin, (Paris, 1902); WEULERSSE, G., Asie, Insulinde, Afrique, (Paris, 1925); CASTELO- BRANCO, Fernando, «Macao During the Last Year of the Last Century», in Review of Culture, n.° 30, 2.a ser., (Macau, Janeiro-Março de 1997), pp. 65-78.
WEULERSSE, GEORGES ou WEULERSSE, G. (1874-1950)
BOXER, CHARLES RALPH (1904-2000). Professor emérito da Faculdade de Estudos Portugueses do King’s College de Londres, perfila-se como o maior historiador da expansão marítima oriental portuguesa iniciada no século XV. Nasceu na ilha de Wight no dia 8 de Março de 1904 e faleceu em Londres no dia 27 de Abril de 2000, com 96 anos de idade. Descendia de uma família de tradição naval. Seu avô tinha sido oficial de marinha e Charles Boxer não conseguiu ingressar naquela arma devido apenas ao facto de usar óculos. Por isso acabaria por ingressar na academia do exército de Sandhurst, concluindo o curso como segundo tenente em 1923. Durante alguns anos prestou serviço na Irlanda até ser designado em 1930 para o Japão, a fim de servir como oficial intérprete na missão militar inglesa naquele país. Em 1936 transitou para os serviços de inteligência militar em Hong Kong, onde serviu até Dezembro de 1941, data em que os japoneses ocuparam aquele território. Ferido em combate, esteve prisioneiro num campo de concentração (em Cantão), até ser libertado no final da guerra e enviado de novo em missão ao Japão em 1946, de novo como adido militar. Em 1947 desligou-se do serviço militar, obtendo a regência da cadeira de Estudos Portugueses na Universidade de Londres. Condecorado pelo governo português com a Grã Cruz da Ordem de S. Tiago da Espada e Grã Cruz da Ordem do Infante, publicou aos 18 anos de idade o seu primeiro estudo sobre a história de Macau, sendo autor de mais de 350 trabalhos sobre a expansão portuguesa, espanhola e holandesa a Oriente, na era moderna. Apesar de não ser um académico na acepção formal do termo, começou a interessar-se pela expansão marítima portuguesa e holandesa enquanto serviu nos primeiros anos no Extremo Oriente, depois de ter contactado com elementos civis e militares holandeses na Indonésia. Em 1926 publicou os seus primeiros artigos sobre o tema, mas seria em 1930 que escreveria o seu primeiro trabalho académico: uma tradução dos Comentários de Ruy Freire de Andrade. Nesse tempo, nada ou quase nada era conhecido sobre a saga dos portugueses, japoneses e holandeses no Extremo-Oriente, nos meios universitários de língua inglesa, mas também nos de língua portuguesa. Servindo-se do facto de ser um oficial dos serviços de inteligência da Grã Bretanha, Charles Boxer, maximizou o seu interesse pela história utilizando os seus contactos no Extremo Oriente, mas particularmente em Macau, onde cultivou um conjunto de amizades junto dos círculos intelectuais macaenses, que lhe permitiram não só reunir um conjunto de informações de carácter histórico, mas também adquirir um acervo de documentos originais e livros de diversa índole, que lhe permitiram reunir em pouco tempo uma biblioteca invejável sobre o tema geral da expansão europeia no Extremo Oriente. Após a sua captura pelos japoneses, em 1941, a sua biblioteca foi considerada como tendo interesse de estado pelos japoneses, apreendida e enviada para Tóquio. Terminada a guerra, Boxer, graças à cooperação do governo britânico, conseguiria reaver o seu espólio, excepto um livro, que não constou do documento de apreensão japonês. Esse livro, veio a saber-se depois, tinha ficado nas mãos de um oficial japonês e somente viria a recupera-lo décadas mais tarde, já nos anos sessenta, recompletando assim a biblioteca da sua juventude. A nomeação de Charles Boxer para a regência da Cadeira Portuguesa de Camões no King’s College foi um evento memorável, tendo em conta a sua falta de credenciais académicas. Todavia, certo é que em 1947 Boxer seria nomeado para reger a cadeira, sucedendo ao professor George Young, seu fundador, e ao seu sucessor Edgar Prestage em 1947. Tratou-se de uma atitude inédita das autoridades universitárias do King’s College, tendo em conta que Boxer não possuía grau académico. Apenas tinha publicado uma obra e nunca tinha sido professor. Apesar disso, Boxer, não só era admitido como regente da cadeira de Prestage, como seria, em 1951, incumbido de reger o Departamento de Estudos Orientais e Africanos da Universidade, que dirigiria até 1953. Retirado do exército e dedicado à universidade, Boxer escreveu a primeira das suas grandes monografias intitulada: Fidalgos in the Far East. Essa monografia constituiu uma súmula alargada e aprofundada dos trabalhos avulsos que tinha escrito anteriormente e publicado em diversos jornais da especialidade. Logo a seguir publicou The Christian Century in Japan (1951) e no ano seguinte a obra Salvador Correa de Sá and the Struggle for Brazil and Angola (1952). Os Holandeses no Brazil seria a obra complementar que surgiria à estampa em 1957. The Great Ship from Amagon (A Grande Nau de Macau) seria o seu estudo seguinte, dedicado ao tráfico das sedas da China e da prata do Japão, no século XVI, que tinha como centro nevrálgico Macau e que surgiria em letra de forma em 1959. Na sequência dessa obra, Boxer produziria um outro livro sobre a “idade do ouro” do Brasil, em 1962, que continua por traduzir em língua portuguesa. Firmada a sua reputação em Inglaterra, com a série de obras publicadas a que se fez referência, Boxer seria naturalmente nomeado membro da Academia Britânica e o seu contributo requisitado por várias universidades, nomeadamente da Holanda e dos Estados Unidos da América. Assim, passou a ser professor convidado da universidade americana de Indiana (1967) e de Yale, onde regeria a cadeira de Estudos da Expansão Europeia Ultramarina (1969). Do ponto de vista pessoal, Charles Boxer viveu uma vida plena de aventuras, tendo em conta o facto de ser um elemento dos Special Inteligence Service da Grã Bretanha. Foi essa condição que lhe permitiu, em Macau, fazer amigos junto de um círculo de intelectuais macaenses dos anos 30, nomeadamente Jack Braga, Silva Mendes, Vicente Jorge e outros, que contribuíram para que conseguisse testemunhos históricos e fontes documentais portuguesas do Extremo Oriente a que de outro modo nunca teria tido acesso. Segundo um dos seus biógrafos, Boxer foi tudo quanto se pode ser no domínio da história: “autor, biógrafo, editor, bibliógrafo, arquivista, catalogador, tradutor e revisor”. Para além disso, a concepção de história de Charles Boxer ultrapassava qualquer ponto de vista pessoal, preferindo transmitir factos partindo dos documentos originais a que tinha acesso, segundo outro dos seus biógrafos. Neste ponto, porém, é importante salientar que uma nova escola de historiadores contesta esse comentário historiográfico que, alegadamente apenas, tem em vista “absolver” Charles Boxer das suas posições “conservadoras. Esse ponto de vista é subscrito nomeadamente pelo historiador indiano Sanjay Subrahmanyam, que afirma que Boxer não representa mais do que uma velha escola de historiadores que relatavam a história baseados apenas nos documentos coloniais, sem cuidar de consultar fontes e documentos autóctones, cujas línguas desconheciam. Saliente-se todavia, que, para além de dominar o inglês (sua língua materna), Boxer falava e lia japonês, português e holandês, embora não falasse fluentemente estas duas últimas. Todavia, saliente-se também que conseguia ler manuscritos dos séculos XVI e XVII em português e holandês, faculdade que não se encontra ao alcance de muitos historiadores e que por vezes constitui apenas domínio de alguns paleógrafos. Para além das obras mencionadas, Charles Ralph Boxer escreveu também os seguintes livros e ensaios, entre outros: O 24 de Junho. Uma façanha dos portugueses (1926); Relação da perda da nau “Madre de Deus” (1927); The Siege of Fort Zeeland and the Capture of Formosa from Dutch (1927); Subsídios para a História dos Português no Japão (1927-1928); A Portuguese embassy to Japan, 1644-1647 (1928); Notes on early European military influence in Japan (1931); European influence on Japanese sword fittings, 1543- 1853 (1931); Dutch Seaborne Empira 1600-1800; Church Militant & Iberian Expansion, 1440-1770; Dutch Merchants & Mariners in Ásia, 1602-1795; From Lisbon to Goa, 1500-1750; Studies in Portuguese Maritime Enterprise; Portuguese Conquest & Comerce in Southern Ásia, 1500-1750; Portuguese Embassy to Japan (1644-1647); Portuguese Merchants & Missionaries in Feudal Japan 1543-1640; Race Relations in the Potuguese Colonial Empire, 1415-1825. Relativamente a este último livro mencionado, de salientar que seria a obra que incorreria nas iras do regime de Salazar em Portugal e que levaria a que o governo português chefiado pelo então ditador (1931-1968) lhe retirasse as condecorações que lhe tinha anteriormente outorgado pela sua obra como historiador da expansão portuguesa ultramarina. Boxer seria, no entanto, reabilitado posteriormente à revolução de 25 de Abril de 1974, sendo-lhe não só restituídas as medalhas concedidas durante a vigência do Estado Novo, como atribuído o novo tributo da Ordem do Infante pelo presidente Mário Soares, em cerimónia solene realizada em Lisboa. Bibliografia: ALDEN, Dauril, Charles Ralph Boxer – An uncommon life, (Lisboa, 2001).
BOXER, CHARLES RALPH (1904-2000)
Personagem: | Pessanha, Camilo de Almeida |
Tempo: | Época da República entre 1911 e 1949 |
Após o estabelecimento da RPC em 1949 até 1999 | |
1916 | |
1990 | |
Local: | Portugal - Lisboa |
Palavra-chave: | Poeta |
Português |
Fotografia: | Pires, Daniel |
Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.º MNL.01.09f.Icon |
Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
Idioma: | Português |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
Preto e branco | |
Formato das informações digitais: | TIF, 1324x2000, 7.58MB |
Identificador: | p0001240 |
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