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Data de atualização: 2020/09/03
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Data de atualização: 2020/09/03
No dia 12 de Julho de 1883, grande tufão assolou a cidade de Macau, danificando muito o edifício que tem servido de quartel ao destacamento da Taipa.
Grande tufão assolou a cidade de Macau
No dia 9 de Maio de 1874, pelas 16.30 horas caiu um raio na torre dos sinos da Igreja de S. Domingos, incendiando toda a capela-mor e ficando de pé apenas as paredes. O fogo foi dominado às 22.30 horas. À trovoada, seguiu-se copiosa chuva que inundou, completamente, a parte baixa da cidade, causando grandes prejuízos e desabamentos.
Caiu um raio na torre dos sinos da Igreja de S. Domingos
No dia 2 de Setembro de 1871, passou pela cidade um violento tufão, afundando-se, na ponta de Ka Hó (Coloane) a barca holandesa Rolina Maria e a galera russa Vistula. A primeira perdeu 7 homens da sua tripulação de 16 homens e da segunda salvou-se toda a tripulação de 22 homens. O brigue português Conceição de Maria, pertencente a Francisco Manuel da Cunha, que saía para Yokohama, com carga de açúcar e vinho, naufragou na ponta de Kaikiao (Ponta Cabrita), salvando-se toda a sua tripulação. A corveta Duque de Palmela, do comando do Capitão-Tenente Gregório José Ribeiro, a galera D. Maria Pia e a canhoneira Camões sofreram grandes avarias, em consequência dos embates com os barcos chineses dos quais 150 ficaram danificados.
Passou pela cidade um violento tufão
Na noite de 31 de Maio para 1 de Junho de 1875 passa em Macau mais um grande tufão que merece referência no B.O. n.º 23. A publicação oficial volta a mencionar este tufão e o de 22 de Setembro passado, de que faz relatórios, no seu N°. 25. O tufão de 31 de Maio causou vários prejuízos. A lancha Sérgio foi de encontro a uma pedra, arrombando-se; na povoação da Taipa perderam-se 70 barcos; dos 600 barcos acostados, estima-se que só 20% saíram ilesos; 50 casas ficaram arruinadas e houve alguns mortos. Em Coloane e “Laichivan” ficaram arruinadas 10 casas pequenas, 6 lorchas quebradas; não houve mortos aqui. Foram distribuídas 10 mil sapecas aos pobres. Notícias, no Boletim Provincial de Macau e Timor, n.º 23, de novo tufão a 31 de Maio (de 1875), quase tão horrível como o de Setembro de 1874. 'Habitantes de Macau, acaba esta cidade de sofrer novamente uma grande desgraça! O tufão da noite de 31 de maio último, quase tão horroroso como o da noite de 22 para 23 de setembro do ano passado, tem assolado de novo Macau, que estava prestes a levantar-se do abatimento em que parecia jazer. Insondáveis designios de Deus que devemos respeitar! Não percamos porém o nosso animo que n'esta difícil conjunctura mais só nos faz preciso. Unamo-nos pois o trabalhemos para que d'algum modo se consiga, com o auxílio Divino, reconquistar o perdido e preparar para um melhor futuro, mas lembrai-vos que isto só se consegue pelo trabalho aturado o melhor emprego dos recursos de que cada um passa dispor. Macaenses! Como austeridade velarei pela vossa segurança, no cumprimento do meu dever vos prestarei o maior auxílio que eu possa e de mim depender. Como vosso amigo, lamento os gerais infortunios e convosco partilhei os horrores do calamitoso acontecimento, que como é notório, esteve a ponto de me deixar sem a família. O Conselheiro Governador da província, José Maria Lobo d'Ávila.'
Mais um grande tufão
No dia 27 de Setembro de 1926, caiu sobre a cidade um inesperado tufão que causou grandes estragos no Porto Exterior. A lancha – canhoneira Macau esteve em perigo de se afundar. O cruzador República ficou encalhado no Porto Interior. Afundaram-se cinco batelões da Netherlands Harbour Works. O rebocador Otto encalhou perto do muro de retenção da Areia Preta. A draga Nanking foi encalhar em Macau-Seak. Encalhou também um batelão na Lapa, outro na Ilha D. João, outro junto do muro da rua marginal, e outro no Porto Interior. Afundaram-se várias embarcações com perdas de vidas.
Um inesperado tufão que causou grandes estragos no Porto Exterior
Entre 20 e 23 de Agosto de 1927, um dos mais violentos tufões que atingiu Macau veio pôr à prova o abrigo seguro que o novo Porto Exterior passou a representar. Foi um tufão forte e de longa duração. O vapor chinês Wingwoo, de 538 toneladas, carregado de suínos vivos, em gaiolas como usam os chineses, aguentou-se amarrado com os dois ferros ao porto, sem qualquer avaria. Enquanto isso, as rajadas de 190 Km/h conseguiram arrancar árvores seculares e as águas subiram 2,78 m acima da praia-mar daquele dia. O cruzador República galgou os molhes indo lutar com as vagas para defronte do Tanque do Mainato, correndo sério risco de se despedaçar de encontro às pedras ali existentes, chegando na luta com o mar a estar distanciado de terra uns cem metros.
Um dos mais violentos tufões que atingiu Macau
Tempo: | Após o estabelecimento da RPC em 1949 até 1999 |
1962 | |
Palavra-chave: | Tufão |
傘 | |
Mulher |
Fotografia: | Lei Iok Tim |
Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.º MNL.01.01.069.F |
Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
Preto e branco | |
Formato das informações digitais: | TIF, 2000x1386, 7.93MB |
Identificador: | p0004078 |
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