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Data de atualização: 2019/09/19
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No dia 10 de Março de 1873, foi inaugurada pelo Governador Visconde de S. Januário a nova escola de português para chineses, regida pelo Pe. Carlos José da Paz, paga pelo cofre do seminário diocesano e superintendida pelo reitor do mesmo seminário. A criação desta escola foi autorizada, pela portaria de 21 de Abril de 1868.
Nova escola de português para chineses
No dia 21 de Outubro de 1867, foi encerrada a Nova Escola Macaense criada pelo Barão do Cercal, por falta de meios para a sustentar, sendo oferecido o seu remanescente ao Governo da Colónia, para a criação dum liceu.
Encerrada a Nova Escola Macaense
Em 1862, na sequência e adaptação da antiga “Escola Real de Pilotos”, criada em Macau por Carta Régia de 1814, é agora criada a Escola de Pilotagem (com evolução estatutária em 1906 e 1980). No dia 5 de Julho de 1862, por Carta de Lei desta data, publicada no Boletim n.º 43, é criada uma Escola de Pilotagem em Macau, a reger por um oficial da armada ou piloto da marinha mercante. A Portaria Provincial n.º 59 de 18 de Novembro de 1862 iria nomear uma comissão para propor o respectivo projecto de regulamento.
Criada Escola de Pilotagem
No dia 22 de Fevereiro de 1847, o Pe. José Victor Dias de Lima foi nomeado com Alexandrino António de Mello, Vicente de Paula Salatwichi Pitter e João Joaquim dos Remédios para formar uma Comissão encarregada de promover uma subscrição voluntária para levar a efeito um plano de educação que o Senado sozinho, por falta de meios, não podia realizar.
Plano de educação
No dia 12 de Março de 1847, J. Matheson, comerciante em Macau, deixou, ao retirar-se para a Europa, ao Governo de Macau na pessoa de Adrião Acácio da Silveira Pinto, o presente de 5.000 patacas espanholas para um fim beneficente e duradouro. O Governador entendeu aplicá-lo à educação e fez presente dele ao Senado, a quem encarregou de elaborar os Estatutos de uma escola para meninas. Na verdade e com o evoluir do projecto, o dinheiro veio a ser aplicado à Escola de Instrução Primária do mesmo Senado. (Cfr. esta Cronologia…, 1847, Junho, 16).
Comerciante J. Matheson deixou 5.000 patacas espanholas
No dia 20 de Março de 1871, portaria Régia cujo artigo 73.° manda que os professores do Seminário de Macau sejam só eclesiásticos portugueses. Segundo Luís Gonzaga Gomes em carta de 1 de Maio de 1950, publicada em O Clarim, essa Portaria não é mais do que o eco de um Memorial enviado pelo Pe. Rôndina, S.J., ao agente do Ministério Público, denunciando crimes na esfera humanitária praticados contra cules que iam de Macau para Cuba e Peru. Os crimes e os depósitos foram denunciados e, decorrido o conveniente processo, foram condenados os criminosos envolvidos e alguns indivíduos da “alta roda” que tinham interesses nesse comércio. Os jesuítas Francisco Rôndina, Tomás Gahill e José Virgili, foram, pelo exposto, a causa próxima da Portaria Régia. Solidários com os seus irmãos jesuítas, os Padres jesuítas portugueses José Joaquim da Fonseca Matos e Domingos Pereira, saíram também, ficando o ensino muito prejudicado. Por isso se fez uma representação de 300 macaenses e um telegrama do Leal Senado, protestando contra a Portaria de D. Luís I (Cfr. Ferreira, Leôncio - Um brado pela verdade ou a questão dos Professores Jesuítas em Macau e a instrução dos Macaenses, Typographia Mercantil, Macau, 1872). [Cfr. 1878 - Escola Comercial; 1893, Julho, 27 - Liceu de Macau; 1883, Setembro, 3 - Escola Central - Sexo Masculino, 1895, Julho, 9) - Escola Central - Sexo Feminino)].
Manda-se que os professores do Seminário de Macau sejam só eclesiásticos portugueses
No dia 15 de Fevereiro de 1861, o Barão do Cercal propôs, em circular, a criação duma escola de ensino de línguas, principalmente a portuguesa e inglesa, para o sexo masculino, intitulada Nova Escola Macaense, por existir grande carência de meios de instrução, como então se verificava na Colónia, sendo os estatutos desta Escola aprovados, em 6 de Abril deste ano.
Proposta de criação da Nova Escola Macaense
No dia 3 de Novembro de 1858, o Governador Isidoro Guimarães, em cumprimento das Portarias Nos. 44 e 50, de 27 de Abril de 1857 e de 23 de Junho de 1958 [1858?], do Ministro da Marinha e Ultramar, determina e manda pôr em execução a reunião da Escola Principal, até aí a cargo do Leal Senado, com o Seminário Diocesano. O dinheiro a juros e lotarias continuam a ser administrados pelo Senado, para benefício da Escola, e os proventos directos desta serão entregues ao Reitor do Seminário, que deverá dar conta, anualmente, ao Governo, sobre a aplicação geral dos dinheiros ao rendimento da Escola. Se sobrar dinheiro, deverá reverter ao capital. Mas só depois de gasto o necessário com a resposta pedagógica e didáctica de que o Reitor é também responsável, criando cadeiras que possam ser úteis à mocidade de Macau, que geralmente se destina ao comércio e navegação.
Reunião da Escola Principal
Tempo: | Dinastia Qing entre 1845 e 1911 |
15/03/1864 | |
1859 | |
08/12/1863 | |
Palavra-chave: | Educação |
Escola | |
Colégio Imaculada Conceição |
Fonte: | Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. II, 3.ª ed., 2015, p. 171. ISBN 978-99937-866-9-6. |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0002884 |
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