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Data de atualização: 2020/07/21
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Em 1710 partiu de Lisboa para Macau, por conta dos homens de negócios da Irmandade do Espírito Santo da Pedreira, a nau Nossa Senhora da Visitação, de que era Capitão Francisco Delgado, e que voltou a Lisboa em 26 de Novembro de 1711.
Nau Nossa Senhora da Visitação voltou a Lisboa
No dia 10 de Março de 1714, o Senado determina mandar um navio a Manila com fazendas para reavivar o comércio, que estava em decadência. Frei José de Jesus Maria diz: “Em meza de 10 de Março de 1714 determinou o Senado que fosse hum navio desta cidade a de Manila com carga de fazenda, na delligencia de se ver se podião avultar os interesses do negocio, pois nestes annos se tinha nelle experimentado decadencias. Na de 22 de Outubro se tomou o expediente de mandar também hum navio a Lisboa, buscar certos haveres que de lá carecia esta Cidade,e algumas resolluçoens de materiais que já se tinhão proposto acerca das Missoens deste Império da China, e se fazião precizas. Não consta que fosse”.
Mandar um navio a Manila
No dia 12 de Novembro de 1889, é publicado no Boletim da Província o Relatório da Comissão nomeada para estudar as causas da decadência da navegação costeira para Macau, assinado pelo Presidente da referida Comissão, António Joaquim Basto.
Relatório da Comissão nomeada para estudar as causas da decadência da navegação costeira para Macau
No dia 4 de Janeiro de 1759, a Companhia do Grão-Pará e Maranhão conseguiu licença para enviar um navio de Lisboa a Macau.
Licença para enviar um navio
No dia 5 de Fevereiro de 1710, o Senado agradeceu ao Vice-Rei a ordem dada ao Capitão-Geral desta cidade, Francisco de Melo e Castro, para se não intrometer no governo político do Senado; e ainda sobre: a preferência concedida aos barcos desta cidade sobre sândalo de Timor; o alívio da côngrua do Bispo, consignando-a às feitorias de Damão e Chaúl; e a isenção de direitos aos barcos de Macau que demandassem os mares de Goa; e pediu a remessa de alguns barris de pólvora.
Não intrometer no governo político do Senado
No dia 16 de Outubro de 1723, aos mercadores só era permitido mandar alternadamente os barcos a Batávia ou a Manila, pois aos chinas eram proibidas essas viagens. Como foi levantada essa proibição, permitem-se as viagens dos barcos portugueses sem restrição alguma. K’ang-hsi proibira essas viagens aos chinas e eles mandavam as suas fazendas nos barcos portugueses; mas seu filho Yung Cheng levantou-lhes essa proibição.
Proibição levantada
No dia 31 de Agosto de 1724, o novo Governador de Timor, António Moniz de Macedo, chegou a Macau a bordo da chalupa de Pedro Rodrigues, indo substituir António de Albuquerque Coelho (1722- -1725). Na mesma chalupa vinha o novo Governador de Macau, António Carneiro Alcáçova. O Senado aproveitou-se da estada aqui do Governador de Timor para discutir com ele os direitos da alfândega de Timor. O Senado convoca um Conselho Geral a 12 de Outubro, que se propõe pactuar com o novo Governador de Timor, consignando-lhe 300 picos de sândalo determinados pelo Vice-Rei da Índia no barco de Macau, com a condição “de não consentir chalupas que extraviem sândalo para outras partes” e de estabelecer o preço de 50 a 60 pardaus pelo bar de sândalo; quanto aos 300 picos se tirem “do monte alvitrado da carga do barco”. O sândalo foi durante muitíssimos anos de importância primordial para Macau, pois “com o procedido dele se acode a paga da infantaria do presidio e outras despesas da Fazenda Real”, segundo dizia em 1674 o V. Rei Furtado.
Direitos da alfândega de Timor
A 30 de Agosto e a 17 de Outubro de 1723, diz-se que “a Navegação dos Chinas já he tão franca, que nesta monção so em o Porto de Batavia se acharam perto de 40 Somas; em Manila, segundo as noticias, outras tantas”. O V.R. da Índia proibira os barcos de Macau de trazer sândalo de Batávia “em razão de estar vedada a navegação das embarcações Sinicas”. Agora que eles lá vão e trazem carga para Cantão, Chincheo e Liampó, “também devem ir lá os nossos, pois esse alvará do V.R. só serve para a destruição e ruina desta Cidade e, enquanto durou, serviu sempre de discórdias e mal querenças”. “Os Barqueiros poderão daqui em diante mandar seus Barcos a donde mais conveniente lhes parecer. Mas dê-se parte de tudo ao V.R.”. Note-se a resconstrução e animação dos centros comerciais de Chincheo e Liampó, destruídos quando portugueses, no século XVI.
Destruição e ruina desta Cidade
No dia 13 de Setembro de 1719, como iam muitos barcos a Batávia, o Senado determina que vão lá anualmente apenas 4, sendo 2 grandes de 4 mastros e 2 chalupas; e se algum transportasse fazenda de chinas seria multado em 1 000 pardaus e não iria mais fazenda sua em barco algum. Houve protestos e consultas a Goa. (cfr.Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015, 1719, Dezembro, 6).
barcos a Batávia
Personagem: | Choi Heng |
Tempo: | Época da República entre 1911 e 1949 |
1926 | |
Palavra-chave: | Exposição |
Fonte: | Silva, Beatriz Basto da, Cronologia da História de Macau, Vol. III, Livro do Oriente, 2015, p. 179, ISBN 9789996575006 |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0005969 |
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