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Data de atualização: 2019/09/19
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No dia 30 de Dezembro de 1876, são concluídas obras de reconstrução do edifício do Leal Senado, para onde já se mudaram algumas repartições que o ocupavam antes do tufão de 1875, que acentuara a já anteriormente notável ruína em que se achava. (Cfr. Boletim do Governo n.º 53).
Concluídas obras de reconstrução do edifício do Leal Senado
O Presidente da Comissão Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Macau comunicou à Administração do Concelho que não poderia receber mais doentes da Ilhas no Hospital de S. Rafael. O Governador Lobo d’Avila comunicou ao Tenente Procópio Martins Madeira, então Comandante Militar da Taipa e Coloane, que seria de toda a conveniência fazer construir um hospital chinês naquele Município. (Cfr. esta Cronologia…, 1876).
De toda a conveniência fazer construir um hospital chinês naquele Município
É dada nesta data (2 de Julho de 1877) uma concessão a Miguel Ayres da Silva para aterrar o espaço do leito salgado na margem do Porto Interior, que solicitou para edificações sob determinadas condições.
Concessão a Miguel Ayres da Silva
Em 1866, o primeiro busto de Camões, na Gruta do Jardim de Manuel Pereira (1757 - 1826) foi substituído, por iniciativa do genro do rico negociante, Lourenço Caetano Cortela Marques, casado com Maria Ana Josefa Pereira. (V. nesta Cronologia…, 1866, Janeiro, 28). No dia 28 de Janeiro de 1866, para solenizar a colocação do busto de Camões, encomendado a Bordalo Pinheiro por Lourenço Marques, proprietário da gruta do mesmo nome, busto este cuja chegada a Macau foi noticiada pelo Boletim do Governo n.º 17 de 29 de Março de 1862, realizou-se “uma escolhida reunião de damas e cavalheiros, nacionais e estrangeiros, n’aquelle ameno e delicioso recinto. Compareceu também S. Exa o Governador e mais autoridades, bem como os estudantes do Seminário, tocando a interessante banda marcial dos alunos, composta de mais de 20 músicos. Alguns estudantes recitaram, a propósito, várias poesias escolhidas e adequadas, em português, latim, francês e italiano. O Sr. Sá Camello, alferes do Batalhão de Linha, recitou também, com bastante entusiasmo, a linda poesia do Sr. António Serpa Pimentel intitulada “Camões na Gruta de Macau”.
Colocação do busto de Camões no Jardim de Manuel Pereira
No dia 31 de Outubro de 1871, foi inaugurado o arco da Porta do Cerco evocando-se nesse acto a memória do Governador João Maria Ferreira do Amaral.
Inaugurado o arco da Porta do Cerco
No dia 11 de Novembro de 1879, o Comandante José Correia de Lemos, falando das povoações de Ka-Ho, na ponta leste de Coloane, Seac Pai Van, na costa norte e Hác Sá a sudoeste, refere que não lhe cabe o direito de exercer autoridade administrativa nessas povoações, porque é uma questão muito “melindrosa”; mas informa que em Agosto do mesmo ano começou a lançar-se aos cultivadores das várzeas o tributo de aforamento a que até aí não estavam obrigados.
Povoações de Ka-Ho
No período de dois anos a contar desta data (1877) foi plantado, com êxito, um bom número das hoje tão apreciadas “Arvores de Pagode” ou de “S. José”. Assim, e mencionando apenas alguns dos lugares que ostentam ainda os mais belos exemplares, foram plantados 22 pés na Rua do Tanque do Mainato, 107 na Rua da Praia Grande, 27 na Estrada de S. Francisco, 86 na Rua de Mong-ha, 13 na Rua do Lilau e Barra.
“Arvores de Pagode”
No dia 4 de Fevereiro de 1865, R. Carroll, súbdito inglês residente nesta cidade, e simpático amigo de todos os seus moradores, ofereceu um sumptuoso baile, no Teatro D. Pedro V, servido com uma lauta e primorosa ceia, com a extraordinária concorrência de mais de 50 senhoras e 200 cavalheiros.
Inglês R. Carroll ofereceu um sumptuoso baile na cidade
No dia 2 de Julho de 1871, actuando conforme as ordens recebidas do Governador António Sérgio de Sousa, o intérprete-sinólogo Pedro Nolasco da Silva acompanhado de Augusto Ludgero Vichi, ajudante do Capitão do Porto, foi a bordo duma embarcação de guerra chinesa, surta no porto de Macau, comunicar ao Mandarim dos postos fiscais Paum Ioc, que o Governador lhe mandava dizer que não havia de tratar de negócio algum com ele, enquanto não fizesse sair do porto de Macau todas as canhoneiras chinesas, menos uma, ao que o Mandarim respondeu que ia mandar retirar as ditas canhoneiras, assegurando que elas não tinham vindo com fim hostil, mas para serem empregadas no cruzeiro de repressão do contrabando de ópio.
Repressão do contrabando de ópio do Governo chinês
Personagem: | Pun Lai San |
Tempo: | Dinastia Qing entre 1845 e 1911 |
06/07/1882 | |
Local: | Península de Macau-Freguesia de Santo António |
Península de Macau-Patane | |
Palavra-chave: | Indústria têxtil |
Têxtil | |
Fábrica | |
Casulo do bicho-da-seda |
Fonte: | Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. II, 3.ª ed., 2015, p. 243. ISBN 978-99937-866-9-6. |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0006367 |
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