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Data de atualização: 2020/09/04
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Data de atualização: 2020/09/04
No dia 26 de Dezembro de 1715, o Senado pede ao Vice-Rei da Índia que consiga dos holandeses que os barcos de Macau possam ir negociar a Malaca, como antes.
Barcos de Macau possam ir negociar a Malaca
No dia 13 de Setembro de 1719, como iam muitos barcos a Batávia, o Senado determina que vão lá anualmente apenas 4, sendo 2 grandes de 4 mastros e 2 chalupas; e se algum transportasse fazenda de chinas seria multado em 1 000 pardaus e não iria mais fazenda sua em barco algum. Houve protestos e consultas a Goa. (cfr.Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015, 1719, Dezembro, 6).
barcos a Batávia
No dia 5 de Fevereiro de 1710, o Senado agradeceu ao Vice-Rei a ordem dada ao Capitão-Geral desta cidade, Francisco de Melo e Castro, para se não intrometer no governo político do Senado; e ainda sobre: a preferência concedida aos barcos desta cidade sobre sândalo de Timor; o alívio da côngrua do Bispo, consignando-a às feitorias de Damão e Chaúl; e a isenção de direitos aos barcos de Macau que demandassem os mares de Goa; e pediu a remessa de alguns barris de pólvora.
Não intrometer no governo político do Senado
No dia 4 de Janeiro de 1759, a Companhia do Grão-Pará e Maranhão conseguiu licença para enviar um navio de Lisboa a Macau.
Licença para enviar um navio
A 30 de Agosto e a 17 de Outubro de 1723, diz-se que “a Navegação dos Chinas já he tão franca, que nesta monção so em o Porto de Batavia se acharam perto de 40 Somas; em Manila, segundo as noticias, outras tantas”. O V.R. da Índia proibira os barcos de Macau de trazer sândalo de Batávia “em razão de estar vedada a navegação das embarcações Sinicas”. Agora que eles lá vão e trazem carga para Cantão, Chincheo e Liampó, “também devem ir lá os nossos, pois esse alvará do V.R. só serve para a destruição e ruina desta Cidade e, enquanto durou, serviu sempre de discórdias e mal querenças”. “Os Barqueiros poderão daqui em diante mandar seus Barcos a donde mais conveniente lhes parecer. Mas dê-se parte de tudo ao V.R.”. Note-se a resconstrução e animação dos centros comerciais de Chincheo e Liampó, destruídos quando portugueses, no século XVI.
Destruição e ruina desta Cidade
No dia 6 de Dezembro de 1719, o Senado dá conta ao V.R. da Índia do que se havia passado sobre a navegação para Batávia: O Vice-Rei ordenara que só fossem a Batávia 4 barcos por ano, assentando-se isto em assembleia geral do mesmo Senado; a esta reunião faltaram dois dos principais comerciantes — Francisco Xavier Doutel, que estava preso, e o Padre Manuel de Queirós Pereira , que estava doente. Estes dois reclamaram conjuntamente a 30 de Outubro de 1719, perante o Senado e o Governador, que concordaram com eles. O documento é elucidativo sobre a economia de Macau, naquela época. As razões que deram foram as seguintes: Batávia é hoje o único porto de interesse pelos relevantes fretes que daí resultam; com o lucro sustentam-se muitos oficiais e marinheiros de Macau; com eles se mantêm as suas casas, tão atingidas “com tantas e tão repetidas perdas de barcos e fazendas”; e também as casas de Queirós e Doutel que “com dois mil taeis se não sustentam”. Sendo esta proibição tão prejudicial, eles não a aceitam, pois se os barcos não forem a Batávia, ficarão “varados e apodrecidos neste rio”, pois ninguém quer arriscar cabedais noutros portos; além disso, também fica prejudicado o Senado, pois o ano anterior recebera de direitos da “viagem de Batávia passante de trinta mil taeis”. A proibição de os chinas navegarem depende do Imperador, que pode mandar de novo abrir os mares e assim se arruinará o comércio de Macau. São os senhorios dos barcos que sustentam a Cidade e os seus moradores. A 20 de Dezembro de1719, o Senado despachou favoravelmente.
Navegação para Batávia
No dia 30 de Janeiro de 1715, o Senado decidiu enviar um navio à Cochinchina, e que os barcos que fossem a Surrate, tocassem em Goa, e no regresso, no porto de Malaca.
Enviar um navio à Cochinchina
Em 1710 partiu de Lisboa para Macau, por conta dos homens de negócios da Irmandade do Espírito Santo da Pedreira, a nau Nossa Senhora da Visitação, de que era Capitão Francisco Delgado, e que voltou a Lisboa em 26 de Novembro de 1711.
Nau Nossa Senhora da Visitação voltou a Lisboa
No dia 6 de Agosto de 1669, com carga de Jacarta (Batávia), entrou no porto de Macau um patacho holandês, que regressou em 30 de Outubro do mesmo ano. (Cfr. Pires, B. Videira, A Vida Marítima De Macau No Século XVIII, Instituto Cultural de Macau/Museu Marítimo de Macau. Colecção Documentos e Ensaios, Nº 7. Macau, 1993).
Entrou no porto de Macau um patacho holandês
| Tempo: | Dinastia Qing entre 1845 e 1911 |
| Década 1870 | |
| Palavra-chave: | Litoral |
| Arquitectura | |
| Embarcação | |
| Colina |
| Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.ºMNL.05.12.20.Icon |
| Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
| Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
| Tipo: | Imagem |
| Original da obra de arte | |
| Aguarela | |
| Formato das informações digitais: | TIF, 2000x1587, 9.08MB |
| Identificador: | p0005565 |
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