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Data de atualização: 2019/09/19
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Faleceu João Lourenço de Almeida em Macau a 4 de Setembro de 1864 (sepultado no Cemitério de S. Miguel). Da terceira geração da família macaense 'Almeida', nasceu em S. Lourenço a 29 de Maio de 1788. Foi Capitão de navios, aprovado por carta de Agosto de 1811, comandante do brigue «Elisa» (1823), do navio «Gratidão» (1825) e da escuna «Genoveva», que em 1837 viajava para Bombaim e Singapura. Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Macau, eleito a 1 de Novembro de 1833 e almotacé da Câmara em 1834.
Faleceu João Lourenço de Almeida em Macau
No dia 13 de Dezembro de 1849, faleceu o ilustre macaense Francisco José de Paiva, Comandante do Batalhão Provisório de Macau e Cônsul em Hong Kong. Da terceira geração da família macaense 'Paiva' de Macau, tem o mesmo nome com o pai. Nasceu em S. Lourenço a 4 de Janeiro de 1801, foi rico comerciante, juiz ordinário do Senado (1831), encarregado dos Negócios Sínicos (1836) e major-comandante do Batalhão Nacional de Macau (1847). Foi o 1º cônsul geral de Portugal em Hong Kong, nomeado por carta patente de 21 de Janeiro de 1847. É patrono da 'Travessa do Paiva', ao lado nascente do Palácio do Governo.
Faleceu o ilustre macaense Francisco José de Paiva
O rico comerciante Cipriano António Pacheco faleceu em Macau a 27 de Fevereiro de 1858. Nascido em Macau a 5 de Dezembro de 1790, é da terceira geração da família macaense 'Pacheco' de Macau, filho de Vicente Pacheco de Aguiar. É negociante, capitão de navios e proprietário de 1 acção da «Casa de Seguros de Macau». Foi tesoureiro do Leal Senado, juiz de Paz da frequesia da Sé, almotacé da Câmara em 1826 e procurador do Concelho em 1837.
Cipriano António Pacheco faleceu em Macau
Pedro Germano Marques faleceu na Sé a 15 de Dezembro de 1874. Da 4ª geração da família macaense 'Marques' de Macau, nasceu a 21 de Abril de 1806. Escrivão da Câmara, Era dotado de grande habilidade para o desenho e foi autor do primeiro projecto para o Teatro D. Pedro V.
Pedro Germano Marques faleceu na Sé
Félix Feliciano da Cruz faleceu em Hong Kong a 1 de Março de 1879. Fundou a «Tipografia Feliciano» e o jornal «O Macaísta Imparcial», bi-semanal desde a sua fundação a 9 de Junho de 1836 até 5 de Julho de 1837, quando passou a ser semanal, com o sub-título de «Registo Mercantil».
Félix Feliciano da Cruz faleceu em Hong Kong
António Miguel Ângelo dos Remédios faleceu em S. Lourenço a 31 de Maio de 1871. Da segunda geração da família macaense 'Remédios', neto dos «avós gentios de nação china», o seu pai António dos Remédios converteu-se ao catolicismo, recebendo na pia o nome cristão, e enriqueceu no comércio, almotacé da Câmara em 1815 e vereador em 1824, militou no partido liberal. António Miguel Ângelo dos Remédios nasceu em S. Lourenço a 2 de Outubro de 1792, morava na Rua das Alabardas, nº 11, na freguesia de S. Lourenço e era dono de uma chácar junto à Fortaleza do Bom Parto. Padre, cónego da Sé de Macau, De 1857 a 1863 presidiu à comissão encarregada de governar a Diocese, na prolongada ausência do Bispo D. Jerónimo José da Mata. Nessa qualidade deve-se-lhe a intransigente oposiçãoque fez ao Inspector de Obras Públicas, tenente-coronel Gomes de Oliveira, que, sob pretexto de urbanizar a área, pretendia demolir a fachada e escadaria de S. Paulo! Politicamente, militou no partido liberal e esteve durante algum tempo refugiado em Cantão, em companhia de seu pai e outros correlegionários, na sequência do derrube do governo liberal do major Paulino da Silva Barbosa. Cavaleiro da Ordem de Nª Srª da Conceição de Vila Viçosa (decreto de 17. 12. 1862).
António Miguel Ângelo dos Remédios faleceu em S. Lourenço
No dia 29 de Julho de 1870, faleceu o ilustre médico civil macaense Leocádio Justino da Costa, filho de Nicolau Tolentino da Costa e Mariana Osório da Costa. Cursou os seus primeiros estudos no Colégio de S. José e, sem os completar, seguiu carreira marítima por alguns anos, abandonando-a depois para estudar medicina em Goa, donde voltou em 1841. Distinguiu-se durante a epidemia de cólera de 1859, sendo condecorado com o Hábito da Torre e Espada.
Faleceu o ilustre médico Leocádio Justino da Costa
No dia 4 de Julho de 1867, faleceu o ilustre sinólogo macaense José Martinho Marques. Nasceu em S. Lourenço a 20 de Março de 1810. Estudou no Colégio de S. José, onde se especializou em chinês, seguindo depois a carreira de intérprete do Governo de Macau e de várias legações estrangeiras. Publicou um Tratado de Geografia e os Princípios elementares da Música ao alcance de todos, Macau, 1852, deixando inédito um Diccionário china-portuguez. Cavaleiro da Ordem da Legião de Honra de França.
Faleceu o sinólogo José Martinho Marques
O rico comerciante António Ferreira Batalha faleceu em Macau (S. Lourenço) a 12 de Fevereiro de 1855. Da segunda geração da família macaense 'Batalha' de Macau, nasceu na Batalha de Portugal cerca de 1785. Foi proprietário da lorcha «Nova Esperança», de pinho chinês, com 1200 picos de carga, e armada com duas peças de calibre 8 e duas peças de calibre 3, todas com seus reparos e palamenta, 6 espingardas, 5 barris de pólvora inglesa, 155 balas para os referidos calibres e 107 cates de metralha. Esa lorcha foi utilizada em 1849 para apoiar o ataque que o tenente Vicente Nicolau de Mesquita dirigiu contra o Forte de Passaleão na China.
António Ferreira Batalha faleceu em Macau
Fonte: | Forjaz, Jorge, Família Macaense, Vol. III, Albergue SCM e Bambu-Sociedade e Artes Limitada, Macau, 2017, p. 512-513. |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0006332 |
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