
Informações relevantes
Data de atualização: 2020/09/03
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Data de atualização: 2020/09/03
Entre 1638 e 1639: por esta data o italiano Marco d’Avalo terá escrito sobre Macau uma memória que C.R. Boxer publica em Macau na Francisco Vieira de Figueiredo e os Portugueses em Macassar e Timor na época da Restauração, 1640-1665. Macau. Escola Tipográfica do Orfanato Salesiano. 1940, com notas críticas e chamando a atenção para o episódio em que D. Francisco de Mascarenhas tomou a cidadela de S. Paulo aos seus fundadores. Marco d’Avalo diz na Descrição da Cidade de Macau: “Quando esta cidade foi primitivamente fundada, foi governada à maneira de uma república, ou seja pelos mais velhos conselheiros, sem qualquer general ou governador, devido ao facto de o local não ter sido adquirido pela força das armas, mas apenas pela permissão dos mandarins chineses (...). Os portugueses casaram com mulheres chinesas e desta forma se tornou gradualmente povoada”.
Descrição da Cidade de Macau pelo Italiano Marco d’Avalo
Em 1637, primeira viagem comercial dos ingleses à China. No dia 6 de Agosto de 1637, eleição de quatro adjuntos para tratarem com o Senado o modo como se deveria proceder com os ingleses que surgiram na barra de Macau com quatro naus.
Primeira viagem comercial dos ingleses à China.
Em 1637, o Capitão-Mor D. Francisco de Castelo Branco e outros oficiais foram presos e retidos no Japão, por suspeita de cumplicidade na revolta Shimabara que estalou nesse ano.
Presos e retidos no Japão
No dia 18 de Maio de 1940, foram eleitos para seguirem para o Japão como embaixadores Luiz Pais Pacheco, que foi Capitão-Mor da Viagem do Japão e os feitores desta cidade no Japão, Luís Paes Pacheco, Rodrigo Sanches de Paredes, Gonçalo Monteiro de Carvalho e Simão Vaz de Pavia; deveriam tratar do reatamento do comércio com esse país. Ficou resolvido que os embaixadores só levariam 6000 taéis para seus gastos, os quais seriam pedidos aos moradores de Macau sobre penhores e créditos desta cidade, onde existia escassez de dinheiro. Em caso de necessidade, os embaixadores poderiam contrair empréstimos, no Japão, sob o crédito da cidade. No dia 6 de Julho de 1940, a infeliz embaixada de Macau (74 pessoas) chega a Nagasaqui. A 3 de Agosto, 61 membros desta missão são decapitados e o navio queimado; os sobreviventes são enviados de volta a Macau. Dos 61 mártires leigos, de 16 nações, 14 são portugueses da Europa e 4 de Macau. No dia 3 de Agosto de 1640, o trágico acontecimento conhecido como “Embaixada Mártir” tem lugar nesta data, em Nagasáqui. Relação em DITEMA, vol. II, pp. 506 a 508, com a autorizada assinatura do Pe. Diego Yuuki, S.J..
Infeliz embaixada de Macau
Em 1636, os portugueses foram expulsos do Japão. Fim das relações comerciais, apesar das várias tentativas anteriores e posteriores para as reatar. Mas ainda há algumas fugas à vigilância. A ordem de termo foi sendo repetida até 1639. Neste ano o Bakufu promulgou o limitativo edital proibindo os japoneses de residirem e comerciarem no estrangeiro. D. Gonçalo da Silveira efectuou a segunda viagem a favor do Tesouro Real. Os portugueses foram confinados à ilhota artificial de Deshima, no porto de Nagasaqui. As galeotas desta vez partiram com 2 350 caixas de prata (cada caixa = mil taéis. Cada tael = 38 gr.).
Fim das relações comerciais luso-nipónicas e a segunda viagem a favor do Tesouro Real
Em 1639, partiram 4 galeotas de Macau para o Japão; mas uma naufragou e outra arribou de volta a Macau; as restantes foram mandadas sair de Nagasaqui sem terem sido autorizadas a comerciar. No dia 4 de Agosto de 1639, foi publicado pelo Conselho de Estado ou Roju, em Iedo (Tóquio), o decreto do Shogum do Japão, proibindo os portugueses de comerciarem no Japão, pondo assim termo ao grande período de prosperidade de que gozava a colónia de Macau.
4 galeotas de Macau para o Japão
Em 1641, Malaca cai nas mãos dos holandeses (Cfr. Beatriz Basto da Silva, Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015. 1639-1640; 1644).
Malaca cai nas mãos dos holandeses
Ricardo de Sousa faleceu em S. Lourenço a 1 de Agosto de 1900. Nasceu em Macau em 1833. Foi praticante de farmácia em Hong Kong e depois abriu, juntamente com outros sócios, a «Farmácia Popular» em Macau. Por portaria n.º 67 de 20 de Julho de 1869, foi nomeado Administrador do Correio Marítimo de Macau, lugar em que se manteve até à sua aposentação por doença em 1896. Foi sócio fundador da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM), fundada em 1871. Há em Macau a «Rua Dr. Ricardo de Sousa», mas, na realidade, ele nunca foi médico, mas simplesmente um hábil farmacêutico e manipulador, procurado por muitos doentes que o tratavam por doutor. Em 1891 foi arrolado como um dos 40 maiores contribuintes de Macau.
Ricardo de Sousa faleceu em S. Lourenço
Em 1635, descrição de Macau por António Bocarro (nascido em 1594 - Abrantes). A. Bocarro tem como obra-prima O Livro das Plantas de todas as Fortalezas, Cidades e Povoações do Estado da Índia Oriental. António Bocarro diz na sua Descrição de Macau: “Os cazados que tem esta cidade sao oitocentos sincoenta portugueses e seus filhos que são muito mais bem despostos, e robustos, que nenhum que haja neste oriente, os quaes todos tem huns e outros seis escravos darmas de que os mais e milhores são cafres e outras naçoens (…). Alem deste numero de cazados Portugueses tem mais esta cidade outros tantos cazados entre naturais da terra, Chinas Christãos que chamam jurabassas de que são os mais, e outras nações xtãos (…). Tem alem disto esta cidade muitos marinheiros pilotos e mestres solteiros Portugueses os mais delles cazados no Reino, outros solteiros que andão, nas viagens de Japão, Manila, Solor, Macassa, Cochinchina, destes mais de cento e sincoenta, e alguns são de grossos cabedais de mais de sincoenta mil xerafins que por nenhu modo querem passar a Goa por não lançare mão delles ou as justiças de Sua Magde. e assy tambem muitos mercadores solteiros muito ricos em que melitão as mesmas razões”.
Descrição de Macau por António Bocarro
| Personagem: | Rangel, Jorge António Hagerdon |
| Tempo: | Após o estabelecimento da RPC em 1949 até 1999 |
| 1983 | |
| 1984 | |
| 1985 | |
| Palavra-chave: | Macaense |
| Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.º MNL.03.25.001.F |
| Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
| Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
| Tipo: | Imagem |
| Fotografia | |
| Preto e branco | |
| Formato das informações digitais: | TIF, 1511x2000, 2.88MB |
| Identificador: | p0004138 |
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