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Data de atualização: 2020/09/03
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Data de atualização: 2020/09/03
Ricardo de Sousa faleceu em S. Lourenço a 1 de Agosto de 1900. Nasceu em Macau em 1833. Foi praticante de farmácia em Hong Kong e depois abriu, juntamente com outros sócios, a «Farmácia Popular» em Macau. Por portaria n.º 67 de 20 de Julho de 1869, foi nomeado Administrador do Correio Marítimo de Macau, lugar em que se manteve até à sua aposentação por doença em 1896. Foi sócio fundador da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM), fundada em 1871. Há em Macau a «Rua Dr. Ricardo de Sousa», mas, na realidade, ele nunca foi médico, mas simplesmente um hábil farmacêutico e manipulador, procurado por muitos doentes que o tratavam por doutor. Em 1891 foi arrolado como um dos 40 maiores contribuintes de Macau.
Ricardo de Sousa faleceu em S. Lourenço
Em 1637, o Capitão-Mor D. Francisco de Castelo Branco e outros oficiais foram presos e retidos no Japão, por suspeita de cumplicidade na revolta Shimabara que estalou nesse ano.
Presos e retidos no Japão
No dia 2 de Setembro de 1639, os Capitães-Mor D. Francisco de Castelo Branco e D. João Pereira, presos no Japão, foram levados ao palácio do Governador para ouvirem a sentença imperial sobre a quebra de comércio com os portugueses. De posse do documento comprovativo e na companhia de outros portugueses, regressaram a Macau a 17 de Outubro.Cfr. registo seguinte sobre o mesmo assunto. Documento dirigido pelo comissário japonês encarregue da aplicação das leis anticristãs aos prisioneiros portugueses (V. Beatriz Basto da Silva, Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015,1639 18 de Agosto), dizendo que merecem a morte mas que, por benevolência, são deixados paritr para não mais voltar. (Cfr. Livro dos Registos de François Caron, Chefe da Feitoria holandesa de Hirado, Setembro de 1639, in Le Puissant Royaume du Japon: la Descrition de François Caron (1636), Paris, 2003, pp. 178-179).
Capitães-Mor presos no Japão
No dia 24 de Dezembro de 1639, foi declarado que Manuel de Vasconcelos, sobrinho de Domingos Vaz, em tempo algum poderia ser eleito para qualquer cargo em Macau nem servir em ofício algum, estando preso em sua casa, por se ter recusado com maus modos a aceitar o cargo de almotacé (Almotacé- Antigo oficial municipal encarregado da fiscalização das medidas e pesos, e da taxação dos preços dos alimentos. [O cargo poderia trazer inimizades!]).
Manuel de Vasconcelos preso em sua casa
Em 1637, primeira viagem comercial dos ingleses à China. No dia 6 de Agosto de 1637, eleição de quatro adjuntos para tratarem com o Senado o modo como se deveria proceder com os ingleses que surgiram na barra de Macau com quatro naus.
Primeira viagem comercial dos ingleses à China.
João Corrêa Paes d'Assumpção faleceu em Macau (Sé) a 19 de Janeiro de 1895. Nasceu em Paço de Arcos a 4 de Maio de 1825, esteve em Macau pela 1ª vez como comissário da corveta «Infante D. Henrique», voltando novamente em 1854. Decidiu então fixar residência em Macau, onde ocupou, durante largos anos, o lugar de contador da Junta da Fazenda Pública de Macau, Timor e Solor. Foi também 1º oficial do Corpo dos Oficiais da Fazenda da Armada e inspector da Santa Casa da Misericórdia de Macau. Foi 1º e único Barão de Assumpção, título registado na Torre do Tombo a 6 de Maio de 1890. Cônsul do Brasil (1892), cavaleiro (dec. de 19.12.1865) e comendador da Ordem de Nª Srª da Conceição de Vila Viçosa (dec. de 15.11.1888), comendador da Ordem de Cristo e cavaleiro da Ordem da Corôa do Sião, e da Real Ordem do Cambodja. Em 1891, foi arrolado como um dos 40 maiores contribuintes de Macau. Era proprietário, entre outros bens, de 4 casas na Calçada do Tronco Velho (nºs 2,4,6 e 8 - residia no nº6) que, depois da sua morte, foram vendidas em 1897 à Santa Casa da Misericórdia que as demoliu passados muitos anos, construindo em seu lugar um único edifício a que deu o nome de «Edifício Caetano Soares», em memória do Dr. José Caetano Soares, médico do Hospital de S. Rafael durante mais de 20 anos.
João Corrêa Paes d'Assumpção faleceu em Macau
No dia 21 de Julho de 1573, morreu, no naufrágio da sua nau, que seguia para o Japão, o Capitão-Mor de Macau, D. António de Vilhena, que se distinguiu no cerco de Cananor, em 1559, e que neste ano fez, à sua custa, cobrir de telha a primeira igreja da Madre de Deus de Macau que então era apenas coberta de madeira.
Morreu o Capitão-Mor de Macau, D. António de Vilhena
No dia 18 de Maio de 1940, foram eleitos para seguirem para o Japão como embaixadores Luiz Pais Pacheco, que foi Capitão-Mor da Viagem do Japão e os feitores desta cidade no Japão, Luís Paes Pacheco, Rodrigo Sanches de Paredes, Gonçalo Monteiro de Carvalho e Simão Vaz de Pavia; deveriam tratar do reatamento do comércio com esse país. Ficou resolvido que os embaixadores só levariam 6000 taéis para seus gastos, os quais seriam pedidos aos moradores de Macau sobre penhores e créditos desta cidade, onde existia escassez de dinheiro. Em caso de necessidade, os embaixadores poderiam contrair empréstimos, no Japão, sob o crédito da cidade. No dia 6 de Julho de 1940, a infeliz embaixada de Macau (74 pessoas) chega a Nagasaqui. A 3 de Agosto, 61 membros desta missão são decapitados e o navio queimado; os sobreviventes são enviados de volta a Macau. Dos 61 mártires leigos, de 16 nações, 14 são portugueses da Europa e 4 de Macau. No dia 3 de Agosto de 1640, o trágico acontecimento conhecido como “Embaixada Mártir” tem lugar nesta data, em Nagasáqui. Relação em DITEMA, vol. II, pp. 506 a 508, com a autorizada assinatura do Pe. Diego Yuuki, S.J..
Infeliz embaixada de Macau
Personagem: | Rangel, Jorge António Hagerdon |
Tempo: | Após o estabelecimento da RPC em 1949 até 1999 |
1983 | |
1984 | |
1985 | |
Palavra-chave: | Macaense |
Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.º MNL.03.25.001.F |
Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
Preto e branco | |
Formato das informações digitais: | TIF, 1511x2000, 2.88MB |
Identificador: | p0004138 |
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