Leonel de Sousa consegue reatar a confiança das autoridades chinesas de Cantão. Mediante o primeiro acordo verbal, e o pagamento de direitos comerciais que legalizam a situação, os portugueses são autorizados a comerciar livremente na zona que viria a ser Macau. É o famoso “assentamento”, termo que ele próprio usa na Carta que, em 1563, escreve à rainha viúva, D. Catarina e na Carta de 1556, que tinha dirigido de Cochim ao príncipe D. Luís, irmão do rei D. João III. A vitória diplomática de Leonel de Sousa, desta data, foi levada a Malaca quando ali se achava o Pe. Belchior Nunes Barreto S.J., bem como Fr. Gaspar da Cruz (Cfr. Cruz, Fr. Gaspar da. Tractado em que se contam muito por extenso as cousas da China com suas particularidades e assi do reyno de Ormuz. Lisboa, Typographia Rollandiana, 1829. Reeditada em Barcelos, Portucalense Editora, 1937. Cap. XXIII). O Pe. Barreto foi o primeiro jesuíta a entrar na China Continental (Cantão). (Cfr. Beatriz Basto da Silva, Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015. 1555, Novembro, 20).

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Data de atualização: 2020/07/20