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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic

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Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.

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Chegamos a ver fotografias antigas de Macau, cujos cenários são irreconhecíveis. Agora o fotojornalista Gonçalo Lobo Pinheiro coloca as fotografias antigas de Macau nos cenários actuais, permitindo-nos viajar nos diferentes tempos ......

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1672

No dia 5 de Agosto de 1672, morreu em Macau o Pe. Luiz da Gama, S.J., nascido em 1610, que foi Visitador da China e do Japão.

1706

No dia 5 de Agosto de 1706, Diogo de Pinho Teixeira tomou posse do Governo de Macau. Teve tão grandes dissenções com o Senado que ordenou que da Fortaleza do Monte se fizesse fogo contra a casa da Câmara. Ocorreram, no seu tempo, as contendas entre os partidários do Patriarca de Antioquia e os do Padroado Real. (Colecção de vários factos acontecidos nesta mui nobre Cidade de Macau pelo decurso dos annos- Códice anónimo, com cronologia de 1553 a 1748 , ed. de Braga, Jack Maria: A Voz do Passado, versão do ICM, Macau, 1987, p. 23). Entre 1706 e 1710 é nomeado, para Capitão-Mor de Macau, Diogo de Pinho Teixeira. É natural de Goa. A passagem do Patriarca de Antioquia agitou Macau naquela governação. O legado pontifício é expulso por K’ang-Hsi em 1707; o Imperador mandou-o, sob sua autoridade, para Macau, mas a responsabilidade sobre o eclesiástico cabia aos portugueses, que não apreciavam a situação! V. Governadores de Macau, Coordenação de Jorge Santos Alves e António Vasconcelos de Saldanha. Investigação e textos de Paulo Sousa Pinto, António Martins do Vale, Teresa Lopes da Silva e Alfredo Gomes Dias. Editora Livros do Oriente, Portugal, 2013, pp. 79 e 80.

1706

Natural de Goa, foi nomeado para o Governo de Macau em 1706, vindo a tomar posse do cargo a 5 de Agosto desse mesmo ano. A sua designação para a capitania macaense contou com o apoio do bispo D. João de Casal e dos jesuítas. A documentação disponível não nos elucida sobre as razões deste interesse dos eclesiásticos, mas poderão estar relacionadas com a presença, na China, do Legado Apostólico, Monsenhor Charles Thomas Maillard de Tournon. Este tinha passado por Macau em Abril de 1705 e, embora se tivesse recusado a entrar na cidade, tinha recebido a visita do bispo e do governador, José da Gama Machado, na residência dos jesuítas situada na ilha Verde. Na manhã seguinte, o Legado seguiu viagem para Cantão e, só posteriormente, exigiu a obediência de D. João de Casal, informando-o do seu propósito de fazer uma visita apostólica à diocese macaense quando regressasse de Pequim. O prelado, ainda que a contra gosto, reconheceu o Legado Apostólico, mas pediu instruções a Goa para saber como proceder se o representante pontifício persistisse no propósito de exercer as funções de Visitador Apostólico sem o placet do rei de Portugal. Na monção seguinte, chegou de Goa o novo governador, com ordens para impedir o Legado Apostólico de exercer qualquer jurisdição em todos os territórios pertencentes ao Padroado Português. A nomeação de Pinho Teixeira poderá, pois, ter sido sugerida pelos referidos clérigos para conduzir a resistência às pretensões do Patriarca de Antioquia. A perfeita consonância entre o governador e os jesuítas e a denúncia do Legado Apostólico de que Diogo de Pinho Teixeira se limitava a executar aquilo que os inacianos pretendiam, reforçam esta hipótese. Ao tomar posse do novo cargo, a situação não se adivinhava excepcionalmente grave. As notícias sobre o descalabro da legacia ainda não tinham chegado a Macau e ninguém podia ainda prever que o Legado Apostólico viesse a permanecer durante tanto tempo na cidade. As informações recebidas nos meses seguintes, anunciando que o Patriarca de Antioquia se tinha retirado de Pequim e se dirigia para Cantão, alteraram o estado de espírito. Nessa conjuntura, o governador julgou mais prudente tomar algumas providências contra uma eventual intervenção do Legado em Macau. Convocados os religiosos, Pinho Teixeira informou-os das determinações que tinha trazido de Goa, proibindo a obediência ao Patriarca de Antioquia por este não ter solicitado o placet régio em Lisboa. Empenhado em evitar inesperados compromissos dos religiosos com o Legado, sugeriulhes que, de futuro, lhe levassem a correspondência remetida pelo Legado para ser aberta na sua presença. Os religiosos renovaram a fidelidade ao rei de Portugal e comprometeram-se a respeitar a recomendação do governador sobre a correspondência. Estas providências foram, entretanto, ultrapassadas pelos acontecimentos que ditaram o confinamento do Legado Apostólico para Macau, onde entrou por ordem do Imperador da China, a 30 de Junho de 1707. Segundo as instruções transmitidas pelos mandarins ao Senado, o Patriarca de Antioquia devia permanecer no entreposto português até que regressassem de Roma os padres jesuítas António de Barros e Francisco Beauvollier, enviados para, em nome do Imperador, pedirem ao Papa que se pronunciasse sobre as decisões tomadas pelo Legado Apostólico na China. Tendo entrado na cidade pelas Portas do Cerco, Monsenhor de Tournon dirigiu-se ao Convento de S. Francisco sem que os portugueses lhe tivessem dispensado qualquer deferência. Ninguém se tinha apresentado para o receber, mas, nesse mesmo dia, o governador mandou o capitão, António da Silva Gaio, que, com o pretexto de lhe apresentar cumprimentos o devia informar de que ia ser colocada à sua porta uma guarda a título de custódia. O verdadeiro propósito era, contudo, o de vigiar os movimentos do representante pontifício e, este, sentindo-se ofendido, solicitou a retirada da referida custódia. A recíproca intransigência deu origem a uma disputa entre o Legado Apostólico, que invocava a suprema autoridade pontifícia que representava, e Diogo de Pinho Teixeira, que reclamava o respeito pelos direitos de padroado do rei de Portugal. Convicto da sua superioridade, Monsenhor de Tournon desafiou a autoridade do governador e este respondeu colocando uma tranca de ferro na parte exterior da porta da sua residência, impedindo-o de sair e de sua própria casa. Assim se manteve até Agosto de 1708. Nessa altura, um barco, chegado de Manila, trazia a notícia, ainda não confirmada oficialmente, de que Monsenhor de Tournon havia sido elevado ao cardinalato. Atendendo à nova dignidade, as autoridades macaenses decidiram manter a custódia, mas sem qualquer função de controlo. O Legado Apostólico tinha liberdade de movimentos, mas recusou-se a usufruir dessa condição enquanto se mantivesse a guarda à sua porta. No ano seguinte, foi recebida a confirmação oficial da nomeação cardinalícia e a guarda foi, então, totalmente levantada. Nesta fase já o “desfradado crioulo de Goa” – designação usada pelo cardeal para se referir ao governador que, na sua juventude, tinha passado pelo noviciado dos dominicanos – tinha entrado em colisão com o bispo e com o Senado. Segundo se depreende da documentação, as divergências surgiram devido à expulsão de alguns missionários espanhóis e franceses refugiados em Macau, agravando-se, em Setembro de 1709, com a violação do convento de S. Domingos para prender os frades portugueses e expulsar os espanhóis que, repelidos da China, se tinham albergado no dito convento. Os graves conflitos com o Senado só eclodiram no início de 1710, mas o clima já se tinha adensado no final de Dezembro de 1709, quando os vereadores solicitaram ao governador que tomasse as medidas necessárias para fazer embarcar os dominicanos espanhóis que, obrigados a abandonar o convento de S. Domingos, se tinham refugiado na residência do cardeal. Este opunha-se ao embarque dos frades, mas havia uma ordem do Imperador da China determinando a expulsão dos referidos missionários. O governador escusou-se a actuar, dando azo a que os mandarins entrassem com os seus soldados na cidade, no início de Janeiro, para obrigarem o Legado a deixar sair os frades espanhóis refugiados na sua residência. A tensão degenerou em conflito quando Pinho Teixeira pretendeu intervir nas decisões do Senado. A vereação, em Fevereiro de 1710, refugiou-se no colégio de S. Paulo e o governador impôs a eleição de novos vereadores que também se asilaram no mesmo colégio. Os conflitos assumiram tal gravidade que, em meados desse ano, dos confrontos entre os apoiantes do governador e os seus adversários, resultaram duas mortes. A notícia destes tumultos chegou a Goa, em Janeiro de 1711, levada por um barco inglês que também informou acerca do falecimento do cardeal de Tournon. Segundo D. Rodrigo da Costa, vice-rei da Índia de 1705 a 1712, os ingleses atribuíam a sublevação aos soldados, devido ao atraso no pagamento dos soldos. A informação teria algum fundamento, porque, passados dois anos, o novo vice-rei, Vasco Fernandes César de Meneses (1712-1717), sugeria que os soldos da guarnição de Macau deixassem de estar dependentes do Senado, a fim de evitar a submissão dos militares aos ditames dos vereadores. Apaziguados os ânimos, Diogo de Pinho Teixeira entregou o governo ao seu su cessor e regressou à Índia, onde ficou à espera do desfecho do processo que lhe foi instaurado pela Relação de Goa. Em 1715, o Conselho Ultramarino ratificou a decisão do Tribunal de Goa, ilibando-o de qualquer responsabilidade. No ano seguinte tomou posse da capitania de Diu, regressando a Goa em 1719. A última notícia recolhida na documentação diz respeito à sua nomeação, em 1728, para Provedor e Deputado da Junta Geral de Comércio de Moçambique e Rios de Sena. [A.V.] Bibliografia: Arquivo Histórico de Goa, Monções do Reino, livros 82-84; Arquivo Histórico de Goa, Correspondência de Macau 1266; Arquivo Histórico Ultramarino, Macau, cxs. 2 e 3; Biblioteca da Ajuda: 49-V-24, 49-V-25, Arquivos de Macau, 3.ª ser., vols. V, VI, IX e XV; BIKER, Júlio F. Júdice, Colecção de Tratados, vol. V, (Lisboa, 1884); BOXER, C. R., Estudos Para a História de Macau. Séculos XVI a XVIII, tomo 1, (Macau, 1991); BOXER, C. R., Fidalgos no Extremo Oriente 1550-1770. Factos e Lendas de Macau Antigo, (Macau, 1990); JESUS, C. a. Montalto de, Macau Histórico, (Macau, 1990); MARIA, Frei José de Jesus, Ásia Sínica e Japónica, vol. 2, (Macau, 1988); PIRES, Padre Benjamim Videira, “Capitães-Gerais de Macau”, in Revista Macau, II ser., n.º 27, (Macau, Julho de 1994), pp. 49-52; SALDANHA, António Vasconcelos de; ALVES, Jorge Manuel dos Santos (dirs.), Os Governadores e Capitães Gerais de Macau, no prelo; TEIXEIRA, Padre Manuel, Macau no Século XVIII, (Macau, 1984).

1773

No dia 21 de Julho de 1773, Clemente XIV (Breve Dominus ac Redemptor) suprime a Companhia de Jesus. A ordem é conhecida em Pequim em 5 de Agosto de 1774, e ali publicada em 15 de Novembro de 1775. (Cfr. esta Cronologia…, 1759, Setembro, 3). A Companhia tinha, nesse momento, 5 assistências, 39 províncias, 669 colégios, 237 casas de formação, 335 residências missionárias, 273 missões e 22 589 membros. Extinta a Companhia de Jesus. Restaurada em 1814. D. Miguel autoriza a reentrada dos jesuitas expulsos pelo Ministro António Augusto de Aguiar (por alcunha “O Mata Frades”) em 1834. A partir de 1842 e já sem intervenção de Portugal, os discípulos de Stº Inácio regressam à China.

1777

No dia 5 de Agosto de 1777, o Senado consultou o Bispo-Governador D. Alexandre da Silva Pedrosa Guimarães sobre a conveniência e possibilidade de se porem em execução uma súplica e despacho do Supremo Tribunal de Goa e um capítulo da carta do Governador, Capitão-Geral dos Estados da Índia, para o efeito de se expulsarem todos os estrangeiros residentes em Macau, sob o fundamento de arruinarem o comércio da cidade, em razão da carestia dos géneros e mantimentos provocada com a sua estadia, e por perverterem os costumes dos naturais. • Parecer de D. Alexandre ao Senado, sobre os estrangeiros cm Macau, onde refere entre outros aspectos, que: “Ha mais de 10 anos [i.e., em 1760], os estrangeiros foram para aqui mandados pelo Vice-Rei de Cantão e a cidade viu-se forçada a recebe-los”. “Estamos aqui consentidos ha 222 anos, vivendo em boa harmonia e com subjeição nos delictos a justiça do Imperador, havendo algum reo de morte feita em China, mas no mais aplica-se a justiça portuguesa”. No dia 8 de Agosto de 1777, o Bispo-Governador D. Alexandre da Silva Pedrosa Guimarães respondeu à consulta que o Senado lhe fez sobre a possibilidade da aplicação da ordem de expulsão dos estrangeiros, dizendo ser ela inexequível ou pelo menos inaconselhável, tanto mais que os fundamentos alegados para essa expulsão não correspondiam aos factos ou eram de insignificante importância.

1833

No dia 5 de Agosto de 1833, Portugal rompe relações diplomáticas com a Santa Sé (Gregório XVI), de acordo com as novas orientações liberais.

1835

Data do tufão (5 de Agosto de 1835) que fez tantos estragos na Sé Catedral que o Cabido obteve autorização para transferir provisoriamente a Catedral para a Igreja de S. Domingos. Foi em S. Domingos que se fez a cerimónia de Sagração do Bispo D. Jerónimo José da Matta em 1835. A Sé ficou reconstruída em 1850.

1854

O rico comerciante Bernardo Estevão Carneiro faleceu em Macau a 5 de Agosto de 1854. Da segunda geração da família macaense 'Carneiro' de Macau, nasceu em Selavisa a 17 de Novembro de 1785. Não se sabe em que ano veio para o Oriente, mas em 1819 já vivia em Manila, dedicando-se ao comércio. Aí residiu, pelos menos até 1831, passando então definitivamente a Macau, onde já tinha comprado em 1825 o palácio da Rua da Praia do Manduco, que fora do Barão de S. José de Porto Alegre. Foi um dos mais ricos comerciantes e proprietários do seu tempo. Exerceu por duas vezes o cargo de procurador do concelho, função em que deixou grata recordação.Era proprietário do chamado «Jardim do Carneiro», sito na Bela Vista, que sua viúva vendeu mais tarde a Cleverly Osmund para servir de Cemitério Protestante.

1871

No dia 5 de Agosto de 1871, por resolução do Leal Senado foi colocado, na sala de entrada da Câmara, o retrato do Pe. Francisco Xavier Rôndina, S.J., pelo grande impulso que deu à instrução, em Macau.

1882

No dia 15 de Outubro de 1882, apareceu o Semanário político O Correio de Macau, sendo editor e proprietário Manuel Joaquim dos Santos, que depois foi professor em Dili, Timor. O periódico publica 43 números, cessando em 5 de Agosto de 1883.

1890

No dia 5 de Agosto de 1890, o jornal O Correio noticia: “Em 1889, com o fundamento de se precisar d’um edifício do Estado para servir de quartel da polícia marítima, foi determinada a mudança da 2.a Companhia da Guarda Policial que estava tão bem alojada no Quartel denominado dos Mouros, para uma das casernas do quartel de S. Francisco, e posteriormente se efectuou também a transferencia da força do Batalhão Nacional do seu Quartel do Bazar para o quartel de S. Domingos, sahindo d’este edifício a força da 3a. Companhia da mesma guarda também para o quartel de S.Francisco...”.

1930

No dia 5 de Agosto de 1930, é nomeado José António de Azevedo Bártolo, Deão da Diocese de Macau, para desempenhar as funções de Governador do Bispado, em virtude da licença graciosa do Bispo desta Diocese. (Arquivo Histórico de Macau – F.A.C., P. n.° 338 – S-N).

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