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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic
Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.
Embarcação cuja viagem marca o primeiro sucesso comercial inglês no sul da China. Em 26 Agosto de 1699, o Macclesfield chega a Macau, e posteriormente a Cantão, dando início ao comércio regular da East India Company (EIC) nessas cidades, desde então considerados melhores destinos que Amoy ou a Formosa, intensificando-se as viagens comercias inglesas para o empório chinês, via Macau. O sobrecarga do barco, Robert Douglas, entra em contacto com as autoridades de Macau logo à chegada, inquirindo que quantia monetária o hopu (hubu 戶部) exigiria à tripulação em taxas alfandegárias. Biggs, um terceiro sobrecarga que já estivera em Cantão, reconhece um mercador chinês com quem fala em português, evitando os perigos da utilização de um intérprete de Macau. Em 7 de Setembro, o próprio hopu (hubu 戶部) desce de Cantão ao enclave para supervisionar a medição do barco, demonstrando que as autoridades sínicas se encontram mais receptivas ao (lucro do) comércio com estrangeiros. A partir de 1710, todos os barcos da EIC, bem como os country ships, se dirigem para o empório chinês, via Macau, de forma a trazer para Inglaterra, entre outras mercadorias, o rendível chá, cada vez mais apreciado. Mas a administração portuguesa de Macau e o mandarinato cantonense recorrem a exemplos de incidentes ocorridos anteriormente com barcos ingleses, como o London ou a frota de Weddell, para limitar a esfera de acção dos recém-chegados. Após a chegada do MacClesfield, a embarcação é convidada a atracar no porto seguro de Macau, sob protecção dos portugueses, desejando a tripulação e o sobrecarga Robert Douglas ver terminada a medição do barco. Após contactar o hopu (hubu 戶部) de Cantão, que descera a Macau, o barco sobe até Whampoa (Huangpu 黃埔), deslocando-se os sobrecargas agora livremente para Cantão, onde, com o apoio de um agente e jesuíta franceses, contactam um mercador chinês que os aloja durante a trading season (Setembro-Abril). Esta primeira viagem verdadeiramente lucrativa da EIC na China inicia a permanência sistemática de oficiais ingleses quer na cidade celestial quer em Macau, após terem sido recebidos de forma positiva pelos mercadores chineses, uma vez que os interesses comerciais são mútuos, para grande desânimo dos portugueses. Por seu turno, e perante o contacto directo com os chineses, os sobrecar-gas da EIC concluem que Macau nada poderá fazer perante o desejo e os interesses das autoridades e dos comerciantes nativos para desenvolver uma rendível actividade comercial com os recém-chegados, vindo a proeminência comercial dos portugueses, que dependem das autoridades mandarínicas, a desaparecer gradualmente. Com a viagem do MacClesfield começa um novo ciclo do comércio inglês em Cantão e em Macau, que cedo se tornará a residência dos oficiais ingleses durante uma parte do ano. Robert Douglas, decidido a fortalecer os privilégios da EIC., conseguira pela primeira vez autorização do hopu (hubu 戶部) para barcos e sobrecargas ingleses subirem até Cantão, bem como liberdade para negociarem com comerciantes locais designados pelas autoridades mandarínicas. Se o comércio em grande escala se processará em Cantão, os interesses dos ingleses serão também defendidos em Macau, através de relações económicas que estes estabelecem com comerciantes privados e as autoridades da cidade, tentando, no entanto, perma-necer no enclave o menor tempo possível, uma vez que é em Cantão que se encontra o comércio com os chineses, a sua maior fonte de rendimentos, servindo Macau de espaço para preparação das transacções comerciais, repouso e recolha de informação vital para o comércio. [R.M.P.] Bibliografia: KEAY, John, The Honourable Company: A History of the English East India Company, (Londres, 1993); MORSE, Hosea Ballou, The Chronicles of the East India Company Trading to China 1635-1834, 4 vols., (Oxford, 1926); PUGA, Rogério Miguel, “Macau e o China Trade: O Estabelecimento Regular da East India Company na China”, in DAXIYANGGUO: Revista Portuguesa de Estudos Asiáticos, n.° 8, 2.º semestre, (2005), pp. 127-154; PUGA, Rogério Miguel, “A Convenção de Goa (1635) e a Primeira Viagem (Luso-)inglesa a Macau”, in Revista de Estudos Anglo-Portugueses, n.° 14, (2005), pp. 71-108; PUGA, Rogério Miguel, “As Primeiras Viagens Inglesas a Macau (1635-1699)”, in Anais de História de Além-Mar, n.° 6, (2005), pp. 159-214; PUGA, Rogério Miguel, “City of Euphemism: Representação de Macau na Obra de Austin Coates”, tese de doutoramento, (Lisboa, 2006).
Pela Portaria n.º 90 (de 25 de Agosto de 1879), foi exonerado do cargo de Comandante Militar da Taipa e Coloane o Major reformado da guarnição de Macau, João Severino da Silva Reis. Por Portaria n.º 92 de igual data, o mesmo oficial foi exonerado das funções de Administrador do Concelho da Taipa e Coloane. Pela Portaria nº. 94 da mesma data, o Major reformado de quem falamos foi nomeado Chefe da Repartição Militar da Secretaria Geral do Governo de Macau. No dia 26 de Agosto do mesmo ano, é nomeado o recebedor de décimas no Concelho da Taipa e Coloane, separando estas funções das do Administrador do Concelho. No dia 28 de Agosto, a Administração do Concelho da Taipa e Coloane deixa de funcionar na fortaleza da Taipa e começa a “funcionar na povoação nas casas que lhe pertencem”. Em Setembro do mesmo ano, é nomeado o primeiro escrivão da Administração do Concelho das Ilhas - Francisco António de Aquino, de 42 anos, natural de Macau mas educado em Lisboa; “escreve e fala o Inglez, entende francez e alguma cousa de chinez”.
I. CQN-Macau. A 26 de Agosto de 1933, por decisão do Governo de Macau, nascia a primeira estação de rádio do território, que seria também a primeira rádio do então império ultramarino português. Não foi fácil, nem regular, a vida da Estação, que por motivos financeiros viria a sofrer diversas alterações ao seu estatuto e funcionamento. Embora um despacho do Governador de 17 de Agosto de 1937 lhe viesse dar novo fôlego, tal não obviou a que a 2 de Maio do ano seguinte fosse extinta, para dar lugar à CRY-9-Macau, na dependência do Governo de Macau, mas com grande parte das despesas a serem cobertas pelos Correios e Telecomunicações de Macau (C.T.T.). – II. Rádio Clube de Macau – Na sequência do encerramento da CRY-9-Macau, o Rádio Clube de Macau (RCM), com Estatutos aprovados pela Portaria n.º3095, de 29 de Março de 1941, inicia as suas emissões a 28 de Maio do mesmo ano. O RCM emitia em língua chinesa das 17.00 às 20.00 horas e, em línguas portuguesa e inglesa, das 20.00 às 23.00 horas, nas frequências de 900 e 9.500 Kc/s, com uma potência de, respectivamente, 250 e 1000 Watts. Em 1951, o RCM transmite apenas emissões nas línguas chinesa e portuguesa na frequência de 900 Kc/s, com a potência de 250 Watts. A 17 de Fevereiro de 1962 o RCM dá lugar à ERM – Emissora de Radiodifusão de Macau. Esta última estação viria a dar lugar, em 1983, à criação da Empresa Pública TDM-Teledifusão de Macau, englobando um canal de televisão, a TDM-TV, e a Rádio Macau. A TDM-TV iniciou as suas emissões regulares a 13 de Maio de 1984, com um canal bilingue transmitindo seis horas diárias; posteriormente os canais viriam a ser separados, com a TDM-Canal 1 a transmitir em português e a TDM-Canal 2 a transmitir em chinês. A vida da empresa viria a ter alguns sobressaltos, que acompanharam várias alterações do seu Estatuto, nomeadamente no decorrer da primeira tentativa de privatização. Iniciando a sua vida como empresa pública, a TDM transformou-se, em 1988, em sociedade anónima, passando o Governo de Macau a deter 50, 5% das acções e as restantes 49, 5% distribuídas por entidades privadas de Macau: a STDM com 19, 5%, a Nam Kwong (Nanguang 南光) com 15% e o banqueiro Edmund Ho com 15%. Este último viria a alienar a sua posição na sequência da sua nomeação como Chefe do Executivo da RAEM. Em Março de 2000, Stanley Ho, administrador delegado da STDM, vende a participação que detinha na TDM à empresa Xin Cheng Da 信誠達. – III. Rádio Vila Verde – É a primeira iniciativa privada na Rádio e surge pela mão do empresário Pedro José Lobo. A Rádio Vila Verde (RVV) é inaugurada oficialmente a 6 de Abril de 1952, após longo período experimental. A estação emitia em chinês das 8.30 às 18.00 horas, e em português das 20.15 às 23.00, na frequência de 1.037 Kc/s, comprimento de onda de 289 metros e com a potência de 1 Kw. Em 1952, a RVV transmite em duas frequências, a saber, Estação CR9XL, em chinês, das 7.00 às 21.00 horas, e em português das 21.00 às 24.00 horas, na frequência de 1.005 Kc/s, com a potência de 3Kw, e a Estação CR9XM, com emissões apenas em português das 13.00 às 14.30 horas e das 20.00 às 22.00 horas, na frequência de 1.200 Kc/s, com a potência de 250 Watts. Em finais de 1966, em plena Revolução Cultural, Pedro José Lobo deixa cair o canal português. Durante a década de 1990 a empresa sofreu algumas alterações estatutárias, com a entrada de novos sócios, nomeadamente a Fundação Oriente e, mais tarde, a Companhia do Canídromo de Macau, o que levou a modificações na sua designação para Rádio Oriente e, mais tarde, Rádio Vila Verde Sociedade Limitada. A 31 de Dezembro de 1994 a RVV deixa de emitir, recomeçando as emissões a 22 de Março de 2000, agora com a maioria do capital controlado pela STDM. [F.S.L.] Bibliografia: ALECRIM, Alberto, “(Mais) Um Pingo na História da Radiodifusão”, in MacaU, n.º 28, (Macau, Agosto 1994), pp. 24-6; BARREIRA, Nilélio, Ou Mun, Coisas e Tipos de Macau, (Macau, 1994); REGO, Paulo, “Quando o Futuro Era a Rádio”, in MacaU, n.º 28, (Macau, . gosto 1994), pp. 7-17; PINTO, Luís, “Telecomunicações: Macau na Aldeia Global”, in MacaU, n.º 23, (Macau, Março 1994), pp. 7-25; PINTO, Ricardo, “Comunicação Social: Dois Séculos de Expansão”, in Macau, n.º 16, (Macau, Agosto 1993), pp. 4-22.
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