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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic

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Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.

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Chegamos a ver fotografias antigas de Macau, cujos cenários são irreconhecíveis. Agora o fotojornalista Gonçalo Lobo Pinheiro coloca as fotografias antigas de Macau nos cenários actuais, permitindo-nos viajar nos diferentes tempos ......

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1645

No dia 9 de Junho de 1645, o Senado resolveu não se arriscar a enviar a embaixada de Gonçalo de Siqueira de Sousa ao Japão, sem advertir primeiramente El-Rei que o embaixador não podia garantir consentimento para a pregação do Evangelho no Japão, e que o rei deste país, após a malograda embaixada anterior (1640), proibira a entrada dos portugueses por qualquer via.

1808

Filho do oficial da Marinha Isidoro Francisco Guimarães e de Maria Gertrudes Ferreira Souto, Isidoro Guimarães nasceu em Lisboa no dia 29 de Abril de 1808. Seguiu a carreira militar na Marinha, o que não o impediu de completar os cursos de Matemática e Filosofia na Universidade de Coimbra. Adepto das ideias liberais, Isidoro Guimarães emigrou para a Galiza, donde partiu para a Inglaterra em Setembro de 1828. Seguiram-se os Açores e o desembarque no Mindelo a 8 de Julho de1832. No mês seguinte, foi nomeado Ajudante de Ordens do Comandante das Forças Navais do Douro e, a partir desta altura, progrediu na sua carreira militar tendo comandado navios importantes, como por exemplo o brigue-escuna Faro, a escuna Amélia, os brigues D. Pedro, Douro e Mondego. A 9 de Agosto de 1849 foi-lhe atribuído o comando da corveta D. João, com o objectivo de realizar uma comissão de serviço que o levou a Angola, Brasil e Macau. Nomeado governador de Macau, tomou posse no dia 19 de Novembro de 1851, tendo permanecido neste cargo cerca de doze anos seguidos, o que foi um contributo importante para garantir a estabilidade política do estabelecimento. Uma outra foi, sem dúvida, o facto de já ter um conhecimento profundo da realidade local, devido à sua permanência em Macau como comandante da corveta D. João I. O seu grande objectivo governativo foi o de garantir a consolidação das conquistas políticas e económicas alcançadas pelo governador João Maria Ferreira do Amaral (1846-1849). Assim, Isidoro Guimarães assumiu, quer a nível interno, quer externo, uma liderança onde se salientou o seu espírito de reformista e de diplomata. O saneamento das finanças de Macau foi uma das primeiras preocupações de Guimarães. A partir de 1856 deixou de socorrer-se das letras enviadas via agência Financial de Londres e viu atingido um dos seus principais objectivos: alcançar o equilíbrio das finanças públicas da Província. Conquista alcançada graças ao facto de ter ao seu dispor novas fontes de rendimento, nomeadamente através da venda de exclusivos: carnes, fantan 番攤, lotaria e ópio cozido. Por outro lado, a actividade comercial girava cada vez mais em torno do tráfico de cules, iniciado no porto de Macau em 1851, assistindo-se também a um incremento de trocas com os portos chineses situados mais a norte, onde pautava uma crescente actividade das lorenas de Macau. Durante a governação de Francisco António Gonçalves Cardoso (1851), antecessor de Guimarães, iniciaram-se contactos não oficiais com as autoridades chinesas no sentido de se tentar o regresso dos comerciantes chineses - hangs 行 - a Macau, por se considerar que a sua saída para Huangpu 黃埔, na sequência da expulsão dos hopos (hubu 戶部) em 1849, estava a ter reflexos negativos na actividade económica do Estabelecimento. Estes contactos prosseguiram durante o governo de Isidoro Guimarães, com o conhecimento do governo de Lisboa e sob a pressão do Leal Senado, que, num relatório datado de 1852 propôs o regresso do hopo {hubu 戶部) e dos hangs 行. A dificuldade em obter resultados imediatos com as reformas económicas introduzidas por Ferreira do Amaral, expressas fundamentalmente em torno da franquia do porto, levava a que a elite s6cio-política da Cidade olhasse para o regresso ao passado como a alternativa possível. Por seu lado, dando resposta às informações que chegavam de Macau, o governo de Lisboa preparou um decreto que abria a porta à reinstalação dos hopos (hubu 戶部), deixando contudo a sua publicação ao cuidado do governador, que seria a pessoa mais bem colocada para julgar, em última instância, sobre a pertinência da decisão. Os contactos mantidos por Isidoro Çuimarães com as autoridades chinesas rapidamente o fizeram compreender que o recuo da administração de Macau face os hopos (hubu 戶部) iria ter implicações políticas que colocariam em causa a autonomia alcançada por João Maria Ferreira do Amaral. Por isso, em Fevereiro de 1853, o governador informou o governo de Lisboa que manteria suspensa aquela legislação enquanto não houvesse certezas inequívocas da necessidade do regresso dos hopos {hubu 戶部) e dos hangs 行 a Macau. Esta decisão exigiu redobrados cuidados no sentido de atingir a saneamento financeiro do Estabelecimento, sob pena de ser acusado de uma má opção quanto à política alfandegária que seguiu. Ao nível da política externa, importa realçar a acção diplomática desenvolvida pelo governo de Isidoro Francisco Guimarães em todo o Extremo Oriente, tendo como objectivo afirmar a presença portuguesa no novo contexto político e económico aberto com a I Guerra do Ópio. Neste sentido, deslocou-se a Banguecoque, onde assinou no dia 10 de Fevereiro de 1859 um Tratado de Amizade, Comércio e Navegação com o governo do Sião. No ano seguinte, foi a vez do Japão. Na sequência do processo de abertura deste império ao mundo ocidental Isidoro Guimarães deslocou-se a Iedo, onde assinou também um tratado em nome de Portugal, no dia 3 de Julho de 1860. Mas a sua missão mais difícil revelou-se na obtenção de um acordo com o governo de Pequim. Dificuldades acrescidas, devido à situação política e social que o Celeste Império conheceu ao longo da década de 1850: a revolta Taiping 太平 e as novas Guerras do Ópio (1856-1860), não obstante a política de neutralidade seguida por Macau, não facilitaram o caminho para a celebração de um tratado entre Portugal e a China. Por outro lado, ao contrário das expectativas então alimentadas, não se verificou o apoio da Grã-Bretanha, conforme foi insistentemente solicitado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros português. Por isso, só em 1862 é que foi possível alcançar o desejado tratado luso-chinês. Isidoro Francisco Guimarães, acompanhado por António Feliciano Marques Pereira (secretário), João Rodrigues Gonçalves (intérprete) e Jerónimo Osório de Castro Cabral e Albuquerque (adido), chegou a Pequim no dia 9 de Junho de 1862. Ao longo de um difícil processo negocial, Isidoro Guimarães pretendeu garantir as vantagens económicas que a China já havia concedido a outras potências, e ainda obter o reconhecimento de que Macau era território português, como forma de reforçar a autonomia conquistada por Ferreira do Amaral através da sua política do 'facto consumado'. Finalmente, no dia 13 de Agosto de 1862, Isidoro Francisco Guimarães, na sua qualidade de ministro plenipotenciário, e Hang Ki (Heng Qi 恆祺), alto comissário imperial, assinam em Tianjin 天津 um tratado de amizade e comércio. Isidoro Francisco Guimarães regressou a Macau e pediu a demissão das funções governativas que já desempenhava há cerca de doze anos, alegando motivos de saúde, e no dia 29 de Janeiro entregou a governação ao Conselho de Governo, embarcando de seguida para Hong Kong. A sua saída motivou várias manifestações de apreço pelo trabalho que desenvolveu no Território, por parte da comunidade chinesa e portuguesa. Uma vez em Lisboa, Isidoro Guimarães desempenhou as funções de Inspector Geral do Arsenal e Intendência da Marinha de Lisboa. A partir de 1865 iniciou também uma carreira política, ocupando o cargo de deputado durante alguns meses desse ano. Em Setembro foi escolhido para a pasta de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar, cargo que desempenhou até 4 de Janeiro de 1868. De Setembro a Novembro de 1865 acumulou ainda com a pasta da Guerra. Depois de deixar as funções governativas, em 31 de Dezembro de 1868, Isidoro Guimarães foi nomeado vogal da Junta Consultiva do Ultramar e passou a vice-presidente no dia 3 de Fevereiro de 1869. Antes, em Janeiro já havia sido indigitado para Director Geral da Marinha. Três anos depois, Isidoro Guimarães virou novamente a sua atenção para Macau, ao presidir a um grupo de trabalho que tinha por missão elaborar um novo plano de organização militar do Território. A 8 de Janeiro tomou posse como Par do Reino. A sua brilhante carreira militar e política valeram-lhe numerosas condecorações, louvores e reconhecimentos pelo trabalho e empenho que sempre demonstrou em todos os cargos que ocupou ao longo da sua vida, como, por exemplo, título do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima (1851), Visconde da Praia Grande de Macau (1862), oficial da Ordem de S. Maurício e S. Lázaro por concessão do rei de Itália, medalhas de D. Pedro e D. Maria, e Ajudante de Campo honorário do rei D. Luís. Isidoro Francisco Guimarães faleceu em Lisboa, no posto de vice-almirante, no dia 17 de Janeiro de 1883. [A.G.D.] Bibliografia: DIAS, Alfredo Gomes, 'Isidoro Francisco Guimariies. Um Governador e Três Tratados', in MacaU, n.o 32,(Macau, 1994), pp.59~65; DIAS, Alfredo Gomes, Sob o Signo da Transição, (Macau, 1998); REGO, José de Carvalho e, Figuras d'Outros Tempos, (Macau, 1994); VASCONCELOS SALDANHA, António; SANTOS ALVES, Jorge (dirs.), Governadores de Macau, (Macau, 2013).

1852

CASTRO, D. JOÃO PAULINO DE AZEVEDO E (1852-1918). Filho de Amaro Adrião de Azevedo e Castro e de Maria Albina Carlota da Silveira, D. João Paulino de Azevedo e Castro nasceu nos Açores (Lajes do Pico), no dia 4 de Fevereiro de 1852. Depois de frequentar os estudos primários e secundários nos Açores, ingressou no Seminário de Coimbra e matriculou-se no curso de Teologia da Universidade de Coimbra, que concluiu em Julho de 1879. Neste mesmo ano, a 31 de Agosto, foi ordenado sacerdote na Capela do Paço Episcopal de Angra do Heroísmo. Mantendo-se ligado à Sé desta cidade açoriana, D. João Paulino de Azevedo e Castro, em 1890, foi promovido a tesoureiro-mor, chegando a ocupar o lugar de vice-reitor do Seminário. A par da sua carreira eclesiástica, D. João Paulino de Azevedo e Castro dedicou-se à actividade docente no seminário diocesano, tendo leccionado Teologia, Filosofia, História Eclesiástica e Direito Canónico. Apesar de ter sido nomeado Arcediago, acabou por não tomar posse em virtude de ter sido eleito Bispo de Macau pelo papa Leão XIII, o que foi confirmado em 9 de Junho de 1902. D. João Paulino de Azevedo e Castro pertenceu a um grupo de prelados com origem nos Açores que desempenharam um relevante papel religioso e político no Território. Lembremos a figura de D. José da Costa Nunes, Vigário-Geral de D. João Paulino a partir de 14 de Julho de 1906, que o substituiu à frente do bispado de Macau em finais de 1910. Uma vez em Macau, onde chegou no dia 4 de Julho de 1903, D. João Paulino de Azevedo e Castro deparou-se com alguns problemas de grande complexidade político-religiosa a que teve de dar resposta. O primeiro dizia respeito à redefinição dos limites da diocese de Macau e da prefeitura apostólica de Cantão, determinada pela Sagrada Congregação de Propaganda: a ilha de Hainão passava para a jurisdição da prefeitura e o distrito de Zhaoqing 肇慶 ficava sob a alçada da diocese de Macau. O governo francês e o prefeito apostólico tentaram opor-se à aplicação desta determinação, o que obrigou D. João Paulino de Azevedo e Castro a protestar energicamente junto do governo de Lisboa, reclamações que foram encaminhadas para Roma. Em Macau, D. João Paulino dirigiu os destinos do bispado no período crítico da implantação do regime republicano. O decreto de 8 de Outubro de 1910 ordenou a expulsão dos Jesuítas, determinação que foi executada em Macau no dia 19 de Novembro. As repercussões do regime republicano na vida dos religiosos de Macau estendeu-se a outras ordens, quando, em 29 de Novembro, se determinou a sua saída do Território. Depois de entregar o bispado a D. José da Costa Nunes, D. João Paulino de Azevedo e Castro saiu de Macau com destino à China no dia 4 de Dezembro. Depois de uma breve passagem por Hong Kong, dirigiu-se a Cantão em visita pastoral às Missões da China. Em Janeiro de 1911 passou por Singapura e por Malaca, regressando a Macau no dia 7 de Abril. Os momentos políticos difíceis que passou em Macau, no seguimento da proclamação da República, estimularam D. João Paulino de Azevedo e Castro a reflectir sobre as relações entre o Estado e a Igreja e sobre o papel que esta desempenhava no Extremo Oriente. A testemunhar esta sua preocupação, encontramos os muitos escritos que nos legou, devendo ser dado especial destaque a iO Padroado Português no Extremo Oriente e a Lei de Separação do Estado das Igrejas. Neste texto, dividido em três capítulos, D. João Paulino de Azevedo e Castro defende a ideia de que a evangelização tinha sido uma trave-mestra do processo de expansão da civilização nas nações “idólatras” e “selvagens”, sublinhando o seu alcance moral, utilitário e político. Enaltece o papel de Macau enquanto centro donde irradiava a acção missionária no Extremo Oriente, tentando provar a utilidade política da acção missionária portuguesa na China e em todo o Extremo Oriente. Um exemplo é avançado: o direito de Portugal reclamar a soberania sobre a ilha da Lapa e a ilha Verde devia-se à acção missionária desenvolvida naqueles locais desde o século XVII. A pertinência deste argumento assumiu um significado político muito particular, atendendo a que a questão da definição dos limites de Macau permaneceu em aberto no diálogo luso-chinês durante todo o primeiro quartel de Novecentos. Em 1915, iniciou a publicação de Os Bens das Missões Portuguesas na China. Os seus textos revelam um homem profundamente conhecedor da acção da Igreja, particularmente no Extremo Oriente, tema que norteou a sua investigação e a sua intervenção política e religiosa, através da palavra escrita e oral. Da sua acção em Macau ressaltaram a criação do Colégio de Perseverança, entregue ao cuidado das religiosas canossianas, vocacionado a acolher raparigas sem família; a criação de um orfanotrófio para o ensino de artes e ofícios a jovens chineses, entregue aos salesianos de D. Bosco; a promoção de escolas e asilos nos subúrbios da cidade de Macau; a criação do Boletim da governo da diocese de Macau. D. João Paulino de Azevedo e Castro permaneceu em Macau, onde faleceu no dia 17 de Fevereiro de 1918. Bibliografia: CASTRO, João Paulino de Azevedo e, Os Bens das Missões Portuguesas na China, (Macau, 1995); TEIXEIRA, Padre Manuel, Arquivos da Diocese de Macau, (Macau, 1970).

1870

O Boletim n.º 34 publica o Decreto desta data (9 de Junho de 1870) mandando aplicar ao Ultramar a lei que aboliu as Penas de Morte e de Galés.

1924

No dia 9 de Junho de 1924, é concedida uma licença ao chinês Woo Iuen Fun, Gerente da firma Hoi Sun para fundar, nos aterros a norte da Ilha Verde, uma fábrica de panchões. (Arquivo Histórico de Macau – F.A.C., P. n.° 147- S-F).

1934

No dia 9 de Junho de 1934, pelo Diploma Legislativo n.° 386 é extinta a Delegacia Marítima de Coloane e restabelecida a da Taipa. (Cfr. B.O. n.° 23).

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