Surgimento e mudança da Ribeira Lin Kai de San Kio
Macau e a Rota da Seda: “Macau nos Mapas Antigos” Série de Conhecimentos (I)
Escravo Negro de Macau que Podia Viver no Fundo da Água
Que tipo de país é a China ? O que disseram os primeiros portugueses aqui chegados sobre a China, 1515
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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic
Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.
Em 1595, o Pe. Valignano cessa as funções de Visitador das Índias, ficando, depois de alguns ajustamentos, apenas Visitador do Japão. Na decorrência deste acontecimento, sai de Goa em 1597, passa por Cochim e Malaca, por Macau a 20 de Julho, onde permanece algum tempo, chegando ao Japão em Agosto de 1598.
No dia 20 de Setembro de 1640, em sessão do Senado e de acordo com o Capitão-Geral Sebastião Lobo da Silveira, o Governador do Bispado, Fr. Bento de Cristo, o Embaixador de S. Majestade, Diogo de Sousa Meneses, o Administrador da Fazenda Real, Diogo Vaz Freire e o Ouvidor António de Macedo, resolveu-se enviar um navio a Portugal, para informar o Rei da queda do comércio com o Japão e do facto de os quatro embaixadores da cidade terem sido todos degolados conjuntamente com os que foram em sua companhia, deixando vivos apenas treze, entre eles o piloto português, para voltar a Macau e contar o que viram; mais se informava El-Rei que não convinha, tendo em vista estas razões, que o seu Embaixador seguisse para o Japão, como estava destinado.
No dia 20 de Setembro de 1735, faleceu o 4.° Bispo da Diocese, D. João do Casal, natural de Viana do Castelo, com 94 anos de idade e 43 anos e três meses de governo do bispado. Ainda exerce como Governador interino e é ele que entrega o governo, a 24 de Agosto, ao seu sucessor. Foi fundador do Cabido e prestou relevantes serviços a esta cidade. Foi sepultado na capela do Santíssimo, na Sé Catedral. V. Governadores de Macau, coordenação de Jorge Santos Alves e António Vasconcelos de Saldanha. Investigação e textos de Paulo Sousa Pinto, António Martins do Vale, Teresa Lopes da Silva e Alfredo Gomes Dias. Editora Livros do Oriente, Portugal, 2013, p. 101.
Nome chinês: He De 赫德, cognome literário: Lu Bing 鷺賓. Inglês, natural de Militown, Contry Armagh, nasceu em 20 de Fevereiro de 1835. Estudou em Queen's College, Taunton, Wesley College, Dublin, e obteve o BA, no Queen's College, Belfast, em 1853. No ano seguinte, já no Ministério dos Negócios Estrangeiros, foi indicado como estudante-intérprete no serviço comercial de Hong Kong. Serviu, por pouco tempo, no vice-consulado de Ningbo 寧波. como sub-intérprete e foi transferido para Guangzhou 廣州,onde desempenhou as funções de sub-intérprete da 2.a classe e secretário dos comissários aliados que governavam a cidade, quando foi ocupada em 1858. Em Outubro do mesmo ano, foi promovido ao cargo de intérprete. Em Maio de 1859, despediu-se do Consulado Britânico e foi nomeado sub-inspector da Alfândega de Guangzhou. A partir de Abril de 1861, juntamente com George Henry Fitz-Roy e Tudor H. Davies, assumiu o cargo de Inspector-geral das Alfândegas Marítimas Imperiais da China. Em Setembro de 1863, foi nomeado o Inspector da Alfândega de Shanghai 上海. Em Novembro do mesmo ano, sucedeu a Horatio Nelson Lay no cargo de Inspector-geral das Alfândegas Marítimas Imperiais da China. Mal tomou posse, começou a reformar a estrutura aduaneira chinesa, que, em 1901, empregava um total de 5704 funcionários. Em 1885, foi apontado como ministro plenipotenciário britânico em Pequim, mas ele recusou a honrosa proposta, tendo em consideração a sua posição na estrutura governativa chinesa. Em 1906, quando foi criado a Secção de Assuntos Fiscais, pelo Governo Qing 清, pediu a exoneração do seu cargo, mas não foi aceite. Foram-lhe autorizadas férias no seu país natal, que foram sucessivamente renovadas, até ao seu falecimento. Nas 4 décadas do seu mandato, além do campo aduaneiro, contribuiu para a modernização da China, ao ajudar a criar o sistema postal e Tong Wen Guan 同文館 [Instituto de Intérpretes e Tradutores], teve intervenções activas na diplomacia chinesa, na qualidade de supremo conselheiro do Zongli Yamen 總理衙門 [Ministério dos Negócios Estrangeiros da China], das quais destacamos a sua intervenção nas relações sino-portuguesas, o que conduziu ao Protocolo de Lisboa, de 1886, acerca de Macau, e à conclusão do Tratado Luso-Chinês de Amizade e Comércio, de 1887. Os seus esforços mereceram-lhe condecorações de vários países ocidentais e da China. Em 1882, obteve um doutoramento honoris causa. Em 1866, casou com Hestor Jane Bredon, de quem teve 3 filhos. Teve também 3 filhos de uma ligação anterior. Faleceu a 20 de Setembro de 1911. É autor de The Peking Legations: a National Uprising and International Episode, Shanghai, Kelly & Walsh, 1900 e These from the Land of Sinim: Essays on the Chinese Question, London, Chapman & Hall, 1903, entre outras obras. [J.G.P.]Bibliografia: Aomen Zhuandang [Arquivo Especial de Macau], vol. I, (Taipei, 1995); BREDON, Juliet, Sir Robert Hart, the Romance of a Great Career, 2nd ed., (London, 1910); BRUNER, Katherine F.; FAIRBANK, John K.; SMITH, Richard J. (eds.), Entering China's Service: Robert Hart's Joumals, 1854-1863, (Cambridge, 1986); CHEN Xiafei, Zhongguo Haiguan Midang He De Jin Denggan Han Huibian [Arquivos da Alfândega Marítima Imperial da China Correspondência confidencial entre Sir Robert Hart e James Duncan Campbell], 9 vols., (Pequim, 1990-1996); CHEN Xiafei; HAN Rongfeng, (eds.), Archives of China’s Imperial Maritime Customs. Confidential Correspondence between Robert Hart and James Duncan Campbell 1874-1907, Second Historical Archives of China, Institute of Modern History, CASS, 4 vols., (Pequim, 1990); FAIRBANK, John K.; BRUNER, Katherine F.; MATHESON, Elizabeth M. (eds.), The l G. in Peking: Letters of Robert Hart, Chinese Maritime Customs, 1868-1907, (Cambridge, 1975); Negócios Extremos, Documentos Apresentados às Cortes na Sessão Legislativa de 1887 pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros. Negociações com a China, II, (Lisboa, 1888); PAN Ansheng, He De Shiliao [Documentos Históricos sobre Sir Robert Hart], (Taipei, 1969); QIU Ke, Yingren He De Yu Zhongguo Jindai Waijiao [Sir Robert Hart and modern Chinese diplomacy], tese de doutoramento, (1988); SALDANHA, António Vasconcelos de (cood.), 'Documentos Relativos às Negociações do Protocolo de Lisboa e do Tratado Luso-Chinês de Amizade e Comércio de 1887 (Primeira Parte) (1886-1888)', Colecção de Fontes Documentais para a Historia das Relações entre Portugal e a China, vol. 5, (Macau, 2000); SALDANHA, António Vasconcelos de (cood.), 'Documentos Relativos às Negociações do Protocolo de Lisboa e do Tratado Luso-Chinês de Amizade e Comércio de 1887 (Segunda Parte) (1886-1888)', Colecção de Fontes Documentais para a Historia das Relações entre Portugal e a China, vol. 6, (Macau, 2000); SALDANHA, António Vasconcelos de (cood.), 'Reformismo e Conservadorismo. O Vice Rei Zhang Zhidong e a 'Questão de Macau'', in ALVES, Jorge dos Santos (coord.), Portugal e a China. Conferências no II Curso Livre de História das Relações entre Portugal e a China (Séculos XVI-XIX), (Lisboa, 1999); SALDANHA, António Vasconcelos de (cood.), Estudos sobre as Relações Luso-Chinesas, (Macau, 1996); SMITH, Richard; FAIRBANK, John K.; BRUNER, Katherine F. (eds.), Robert Hart and China's Early Modernization: His Journals, 1863-1866, (Cambridge, 1991); SPENCE, Jonathan, The China Helpers: Western Advisers in China, 1620-1960, (London, 1969); SUN Xuelei; LIU jiaping (coods.) Guojia Tushuguan Cang Qingdai Guben Waijiao Dang'an [Arquivo Diplomático da Dinastia Qing, única cópia depositada na Biblioteca Nacional de Pequim], Centro Nacional de Microfilmagem e Reprografia de Fontes Documentais das Bibliotecas da China, edição fac-similada, vols. 3, 4, e 25, (Pequim, 2003); WRIGHT, Stanley F., Hart and the Chinese Costums, WM. Mullan, (Belfast, 1950); WANG Hongbing, He De ]ueshi Zhuan [Sir Robert Hart]-Administrador Geral Estrangeiro da Alfândega Marítima da Grande Qing, (Pequim,2000); WANG Jingyu, He De Yu Jindai Zhongxi Guanxi [Sir Robert Hart e as relações sino-estrangeiras modernas], (Pequim,1987); WANG Yanwei; WANG Liang, Qingji Waijiao Shiliao [Documentos Diplomáticos da Dinastia Qing Tardia], edição fac-ssimilada, (Xanghai, 1987); WU Zhiliang, Segredos de Sobrevivência: O Sistema Politico e o Desenvolvimento Político de Macau, (Macau, 1999); Zhongguo Haiguan Yu Zhongpu Lisiben Caoyue [as Alfândegas Marítimas Imperiais da China e o Protocolo de Lisboa entre a China e Portugal], (Pequim, 1983).
No dia 20 de Setembro de 1847, Édito do Leal Senado convidando os habitantes da cidade que ainda não colocaram candeeiros na frente das suas casas a seguir o exemplo de muitos outros que já o fizeram, lembrando-lhes as vantagens da iluminação pública. Em 1849 a Rainha aprova, estabelece e manda regular a iluminação da cidade de Macau, incumbindo tais trabalhos ao Leal Senado. Com isto se aboliu a anterior postura que obrigava os chinas a trazer lanterna transitando de noite, embora o assunto não fosse pacífico, decerto por ser mais seguro, até para eles próprios, que a transportassem.
No dia 20 de Setembro de 1872, iniciou-se a publicação do semanário político, literário e noticioso Gazeta de Macau e Timor, impresso na Tipografia Mercantil, sendo editor Francisco de Sousa Placé, mas redigido pelo escritor Pedro Gastão Mesnier, secretário particular do Governador Visconde de S. Januário. O Semanário segue até 20 de Março de 1874 (78 números).
No dia 20 de Setembro de 1921, apresentou-se na Secretaria Militar o Tenente de Engenharia Eugénio Sanches da Gama, em serviço na Direcção das Obras dos Portos, assumindo na mesma data o cargo de chefe dos Serviços Telegráficos da província e, cumulativamente, o comando de uma Secção de Sapadores, constituída por imperiosas necessidades de serviço. Em 4 de Outubro deixou de exercer os cargos. Esta referência tem a ver com a anterior e com a seguinte. A Companhia de Metralhadoras (criada em 1 de Março), cuja dissolução chegou a estar anunciada para o dia 16 de Setembro, manteve-se operacional em virtude da gravíssima situação que a colónia atravessou na 2ª quinzena de Setembro e só foi extinta em Fevereiro de 1922. (Cfr. Cação, Armando A. A. - Unidades Militares de Macau - IOM, Macau, 1959).
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