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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic

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Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.

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1708

No dia 23 de Agosto de 1708, entrou em Macau, desgovernada e desmastreada por um tufão que a assaltara, a fragata Nossa Senhora das Neves, que vinha de Goa, comandada por Jerónimo de Melo, trazendo como passageiro o Capitão de Infantaria António de Albuquerque Coelho, mais tarde Governador de Macau.

1708

Manuel Vicente Rosa nasceu em Tancos, concelho de Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém, cerca de 1680. Chegou a Macau antes de 1704, tendo feito uma fortuna considerável no comércio, evidenciando- -se como um dos mais poderosos e influentes negociantes do seu tempo. Alguns anos após a sua chegada, no dia 23 de Agosto de 1708, daria entrada no porto de Macau, desgovernada e desmastreada por um tufão, a fragata Nossa Senhora das Neves, oriunda de Goa, trazendo António Albuquerque Coelho, com quem Simão Vicente Rosa se iria envolver em graves incidentes que marcariam drasticamente a vida de ambos. A 28 de Novembro de 1709, Albuquerque Coelho foi acusado de rapto de Maria de Moura, uma jovem de nove anos de idade, sem que o Senado se tivesse oposto, mesmo após a avó da jovem lhe ter solicitado que usasse dos meios ao seu dispor para impedir tal união. O Juiz dos Órfãos era, nessa altura, Vicente Rosa, que, no exercício do seu cargo, logo tratou de erguer obstáculos ao referido enlace. Mas Albuquerque Coelho tinha muitos apoios entre os jesuítas e alto clero, pelo que conseguiu, junto do bispo D. João do Casal, que fosse autorizado o seu casamento com Maria de Moura, o que viria a acontecer, de facto, logo no ano seguinte, a 22 de Agosto de 1710, na casa de campo de S. Francisco (mais tarde, casa da mitra). A tensão entre Vicente Rosa e Albuquerque Coelho continuou a aumentar, piorando seriamente logo após o falecimento, em 1712, do rico comerciante António da Cruz, cunhado do primeiro, situação que levara, segundo Vicente Rosa, o Senado a agir com evidente desrespeito pelos legítimos interesses dos órfãos seus sobrinhos, ao vender em hasta pública, de forma pouco clara, um navio que pertencera ao seu falecido cunhado, para pagamento de dívidas ainda por saldar. Depois de uma série de desentendimentos envolvendo o Senado por um lado e Vicente Rosa pelo outro, este foi preso a mando do próprio vereador Albuquerque Coelho, sob a alegação de não querer pagar as dívidas que o seu cunhado, António Cruz, deixara na praça de Macau. Manuel Vicente Rosa nunca mais perdoou tal afronta e, dois anos mais tarde, em 1714, já no cargo de ouvidor, fez valer o seu poder, mandando encarcerar António de Albuquerque Coelho na Fortaleza da Guia, enquanto aguardava pela resposta do vice-rei da Índia, César de Meneses, às queixas que, sobre Albuquerque Coelho, haviam sido enviadas por carta, datada de 10 de Janeiro de 1715. Entretanto, Coelho escrevera ao ouvidor Vicente Rosa, protestando contra a sua prisão, alegando que este o fizera por despeito “como inimigo declarado seu, já de cinco anos a esta parte”. Mais tarde, Albuquerque Coelho seria solto e abandonaria Macau rumo a Goa. Sabe-se que, em 1714, por ser perturbadora para a economia macaense a falta de prata, o governador António de Siqueira de Noronha permitiu que o navio Santa Ana, propriedade de Manuel Vicente Rosa, efectuasse uma viagem a Manila, apesar deste tipo de viagens estarem proibidas pelo vice-rei da Índia, levando uma avultada soma em numerário e um grande volume de mercadorias dos comerciantes de Macau. Em Manila procurou- -se vender o cabedal transportado mas em vão, pois não apareceram compradores interessados, tendo o navio regressado a Macau sem a tão cobiçada prata. Embora de diferente proveniência, o metal precioso acabaria por dar entrada no porto desta cidade, a 26 de Agosto de 1722, remetido pela Fazenda Real nos navios Santa Ana e Santa Maria. A 28 de Junho de 1719, Manuel Vicente Rosa, Pascoal da Rosa e o Procurador Manuel Leite Pereira, foram enviados pelo Senado ao vice-rei de Cantão, que residia em Shiu-Heng (Zhaoqing 肇 慶), para ali receberem os presentes que o Imperador da China havia mandado para o Senado de Macau. Em 1726, Vicente Rosa doou 726 taeis para as despesas da embaixada de Alexandre Metelo de Sousa Meneses ao Imperador da China, e nem sequer o naufrágio de um dos seus mais importantes navios, a chalupa S. José, ocorrido entre os anos de 1735 e 1745, no qual desapareceu quase toda a gente a bordo, com excepção de quatro pessoas, abalou o seu poder económico. A sua importância era tal que, pretendendo abandonar Macau, por volta de 1724, levou o Senado a reunir- -se em assembleia geral para debater o assunto, tendo ficado assente que, para bem da situação económica da cidade, se deveria negar licença a Manuel Vicente Rosa de se ausentar de Macau, assim como solicitar a aprovação da sua resolução ao vice-rei da Índia, o que viria a acontecer por carta datada de 11 de Janeiro de 1725. Em 1738 morre sua mulher, Isabel da Cruz, deixando um excepcional legado de mil taeis à Confraria de Nossa Senhora dos Remédios da Igreja de S. Domingos. Neste mesmo ano chegaram a Macau, vindos de Portugal, Simão Vicente Rosa e António Vicente Rosa, em resposta ao apelo que o seu tio Manuel lhes havia endereçado, com o objectivo de os tornar seus herdeiros, já que não tinha filhos. Tal viria a acontecer, após o seu falecimento, ocorrido em 1751, viúvo e sem filhos que herdassem a sua imensa fortuna. [J.A.A.] Bibliografia: FORJAZ, Jorge, Famílias Macaenses, vol. III, (Macau, 1996); TEIXEIRA, Padre Manuel, Os Ouvidores em Macau, (Macau, 1976).

1774

O novo bispo (D. Alexandre da Silva Pedrosa Guimarães) só chegou a Macau a 23 de Agosto de 1774, tomando posse a 4 de Setembro de 1774.

1844

O 1.º Conde Sousa Rosa nasceu em Belas, a 2 de Novembro de 1844, e faleceu em Paris no dia 23 de Agosto de 1918. Assentou praça a 23 de Junho de 1864 e tirou o curso da arma de Cavalaria. Macau foi o seu primeiro destino além-mar. A 29 de Dezembro de 1882 foi nomeado Governador daquela província e, a 8 de Março, Ministro Plenipotenciário junto das cortes da China, Japão e Sião. Foi nesta qualidade que visitou Singapura e Sião em fins de 1885 e o Japão entre 15 de Janeiro e 12 de Março de 1886. Sousa Rosa permaneceu em Macau, como Governador, entre 22 de Abril de 1883 e 7 de Agosto de 1886. Duas áreas foram privilegiadas na sua actividade governativa: as comunicações e as obras do porto. Quanto à primeira, introduziu algumas reformas no Serviço de Correio de Macau, foram postos a circular os primeiros selos adesivos feitos na Casa da Moeda de Lisboa e, em 17 de Abril de 1884, aprovou o contrato para a colocação e exploração de um cabo telegráfico submarino entre Macau e Hong Kong, que começou a funcionar no ano seguinte. No que diz respeito às obras do porto, Sousa Rosa recebeu durante a sua permanência em Macau o major Adolfo Ferreira de Loureiro, engenheiro do Ministério das Obras Públicas de Lisboa, que tinha por missão analisar a situação do porto e elaborar um plano de obras para melhorar as suas condições de funcionamento. O Governador ficou muito entusiasmado com os projectos de Adolfo Loureiro, mas as obras do porto não chegaram a realizar-se durante o seu mandato e transformaram-se num problema constantemente adiado em Macau. Na esfera das suas competências governativas, Sousa Rosa desenvolveu um importante trabalho no sentido de continuar a preparar as condições para que se concretizasse a celebração de um tratado luso-chinês há muito desejado. Neste sentido, aproveita a questão do contrabando do ópio para dialogar com Sir Robert Hart, Superintendente das Alfândegas Chinesas, encarregue pelo governo de Pequim para negociar com Macau e Hong Kong todas as questões que se levantavam em torno do comércio lícito e ilícito do ópio na China. O interesse do Celeste Império em garantir a colaboração de Portugal no combate ao contrabando do ópio facilitou o diálogo e as negociações desembocaram no futuro tratado luso-chinês. Durante aquele processo negocial, tentou em vão garantir o direito de Portugal à ocupação e administração da ilha da Lapa. Coube assim a Tomás de Sousa Rosa um papel decisivo na concretização do Tratado de Amizade e Comércio entre Portugal e a China de 1887, tratado celebrado durante a governação de Firmino José da Costa, mas que contou com a presença e assinatura em Pequim de Sousa Rosa, agora na qualidade de Ministro Plenipotenciário Português. [A.G.D.] Bibliografia: CONCEIÇÃO, Lourenço Maria da, Macau entre Dois Tratados com a China (1862-1887) , (Macau, 1988); SALDANHA, António Vasconcelos, Diplomacia, Tratados e Personalidades. Estudos sobre as Relações entre Portugal e a China, no prelo, (Lisboa); SALDANHA, António Vasconcelos; ALVES, Jorge Santos (dirS.), Governadores de Macau, no prelo, (Macau).

1879

No Edital de 22 de Agosto de 1879, o Procurador interino dos negócios sínicos, Leoncio Alfredo Ferreira, faz saber que o seguinte: São os médicos chinas avisados que deverão dar parte a esta repartição todas as vezes que no exercício da sua profissão tiverem conhecimento de algum caso de cólera ou de outra epidemia, a fim de serem tomadas as convenientes medidas preventivas.'

1914

O Leal Senado da Câmara de Macau convide os munícipes deste concelho a reunirem-se no dia 23 de Agosto de 1914 afim de se resolver sobre a melhor forma de fazer chegar ao Ex.mo Conselho do Governo desta província o modo de ver dos mesmos munícipes, sobre os princípios fundamentais a estabelecer na especialização administrativa da Colónia de Macau, dentro dos princípios gerais consignados nas referidas bases.

1919

No dia 23 de Agosto de 1919, o Capitão-Tenente Henrique Monteiro Corrêa da Silva tomou posse para o cargo de Governador da Província de Macau. (Arquivo Histórico de Macau – F.A.C., P. n° 540 – S-P. V. ainda B.O. n.° 35). Filho do ex-Governador Carlos Eugénio Paço d' Arcos, Henrique nasceu em Macau. Na época do seu mandato, que segue até 1922, Portugal sofreu grandes convulsões políticas que não deixaram de perturbar todo o mundo português de então. As autoridades chinesas tinham um enorme sentido de oportunidade e usaram-no para, também em Macau, diminuir as pretensões portuguesas ao Território: “que Macau era aforado”, que a “Ilha Verde era território chinês” e outros argumentos cíclicos. A movimentação nas obras a Norte do Porto Interior eram mais que contestadas e o governo português teve que proceder ao policiamento da zona, e não só, para evitar qualquer insurreição popular. A situação avolumou-se e meteu mesmo intermediação britânica, durante nove longos meses de conferências e negociações, que culminaram a 21 de Setembro de 1921. É assinado um acordo sino-anglo-luso que pôs fim ao diferendo: as obras do porto podiam continuar e a delimitação territorial/ marítima seria definida em futuras negociações. Foi, portanto, um desgaste inútil, porque tudo ficou como anteriormente! Foi uma solução regional, o que não dava segurança nenhuma a Macau! No tempo de Correia da Silva foi inaugurado o Serviço de Telegrafia sem fios entre Macau e Hong Kong. A construção do Clube Lusitano também começou consigo e na sua presença, em Ice House Street – Hong Kong. Dada a agitação, em Portugal, com o “28 de Maio”, a entrega do governo de Macau ao seu sucessor foi retardada até 8 de Junho. (V. Governadores de Macau, pp. 345 a 347).

1947

O diário Notícias de Macau segue desde 25 de Agosto de 1947 até 20 de Fevereiro de 1960, com 3.710 números.

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