Surgimento e mudança da Ribeira Lin Kai de San Kio
Macau e a Rota da Seda: “Macau nos Mapas Antigos” Série de Conhecimentos (I)
Escravo Negro de Macau que Podia Viver no Fundo da Água
Que tipo de país é a China ? O que disseram os primeiros portugueses aqui chegados sobre a China, 1515
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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic
Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.
Chegamos a ver fotografias antigas de Macau, cujos cenários são irreconhecíveis. Agora o fotojornalista Gonçalo Lobo Pinheiro coloca as fotografias antigas de Macau nos cenários actuais, permitindo-nos viajar nos diferentes tempos ......
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No dia 17 de Julho de 1623, posse do primeiro Governador, D. Francisco de Mascarenhas, também Capitão Geral. Os moradores pediram um Governador nomeado e permanente, logo após o ataque dos holandeses, mas revoltaram-se e levantaram-se contra este, porque lhes requestava as mulheres e filhas, além de lhes fazer extorsões. O mesmo Governador usurpou aos Jesuítas a Fortaleza do Monte, que tomou como sua residência. Em geral, neste século e seguinte, o Governador foi só “cabeça de soldados” e chefe do Presídio/ Fortaleza. Era mais uma figura decorativa, face à oligarquia e ao clero que eram, de facto, os gestores. ( Cfr. Braga, J.M., “Servidores de Portugal no Oriente. Os Capitães – Gerais e os Governadores de Macau”, in Renascimento, Macau, Vol. IV, Agosto de 1944, nº 2, , p. 184).V. também Pires, S.J., B. Videira, Taprobana e mais além … Presenças de Portugal na Ásia. Instituto Cultural de Macau. Macau, 1995, pp. 236,237 e Silva, Beatriz Basto da, “Dezasseis Fortalezas Num Espaço de Paz”. In: Revista Militar nº 2364, ed. comemorativa do 150º Aniversário, Jan. 1999. Reedição, com ils., na Revista Macau II série números 80 e 81 (Dez. 98; Jan. 99).).
No dia 18 de Julho de 1627, governando Macau como Capitão-Geral o macaense Tomás Vieira, os armadores da praça João Soares Vivas, Marcos Botelho, António Cortes, António Rodrigues Cavalinho e João Teixeira, sob o comando de Tomás Vieira, saíram a barra e acometeram contra 4 naus holandesas que bloqueavam o porto com o fim de capturarem a frota que deveria largar para o Japão. Os de Macau, depois de algumas horas de combate e reconhecendo no Ouwerkerk a nau-chefe, tomaram-na de abordagem e queimaram-na, fazendo 33 prisioneiros e apoderando-se de 24 peças, 2 000 balas e algum dinheiro. As 3 naus restantes, vendo-se perdidas, fugiram a todo o pano.
Pelo Edital de 17 de Julho de 1851, o Governador de Macau faz saber aos Chinas habitantes de Macau, que, com quanto lhe mereçam toda a atenção e deferência às suas crenças e persuasões religiosas; e longe de querer coarctar-lhes, o seu desejo seja franquear-lhes quanto convenientemente ser possa o livre exercício e prática dos actos e cerimónias do seu culto, cumpre-se com tudo, como um dos seus princípios e essenciais deveres prover a segurança da vida e fazenda dos Cidadãos confiados à sua vigilância: Pelo que sendo imminente o risco de incêndio a que ficam expostas as casas e outros prédios da Cidade, e cuja proximidade usam os Chinas levantar barracas de ? e bambú para a celebração de suas festas religiosas, representações teatraes e outros fins semelhantes, pela grande profusão de papeis, foguetes, e outros objectos que costumam queimar nessas ocasiões, além do não pequeno incómodo que sofre toda a vizinhança pelo grande alarido, e muitas vezes serias desordens a que dá lugar o imenso concurso de povo que tais actos sempre a ?; bem como do grave inconviniente de ficar por muitos dias obstruído o trânsito das vias públicas, determina o seguinte D'ora em diante só será permitido aos Chinas erigir as mencionadas barracas no largo fronteiro do Pagode da Barra, e no largo contíguo ao cais chamado dos Hãos Chincheos no Matapão, sendo-lhes proibidos, fora destas dois sítios, armar as ditas barracas em algum outro lugar situado dentro dos muros da Cidade, para qualquer dos fins acima indicados; podendo contudo, fizê-lo fora dos muros nos lugares do costume, precedendo em ambos os casos licença do Governo, como até aqui. E para que assim conste, e se não possa alegar ignorância será este afixado nos lugares públicos do costume.
A história diplomática portuguesa no Extremo-Oriente prende-se aos contextos económico, político-militar e religioso da presença lusa naquelas latitudes. As suas linhas de actuação foram constantemente redefinidas por grupos cujos interesses a cada momento influíam no processo diplomático, ou seja, as referidas linhas sofriam sempre alterações na sua delineação oficial em virtude de terem de se submeter às necessidades dos grupos sociais portugueses localizados na Índia ou no Sudeste Asiático. Por uma questão metodológica serão primeiro abordadas as embaixadas emissões diplomáticas portuguesas realizadas ao império chinês, cuja efectivação ocorreu sobre tudo nos séculos XVI-XVIII, para depois se analisarem as relações com o Japão e, por fim, num mesmo grupo, as actividades diplomáticas da gente lusa no Sudeste Asiático. Todas elas tiveram como objectivo a preservação do estabelecimento dos portugueses no Sul da China ainda que, por razões estratégicas, as visitas assumissem muitas vezes razões de cortesia. No caso específico da China, não são alheios os jesuítas residentes na Corte de Pequim. Em 1601, a Companhia de Jesus, através de Matteo Ricci (falecido em 1610), tinha fixado residência na corte imperial com o intuito de levar a cabo a evangelização da China. Tal empresa, contudo, revelou-se difícil desde o início. Desde cedo, perceberam da primordial importância, para a corte imperial, das Matemáticas, da Astronomia e da Música. E foi nestes campos que tentaram ser aceites para, mais tarde, conseguirem os seus propósitos iniciais. O grupo de missionários, alguns dos quais portugueses, foram sendo substituídos ao longo dos tempos em Pequim, mas mantiveram-se firmes nos seus objectivos da continuidade da sua presença na corte imperial. Genericamente, entre os séculos XVI e XVIII, actuaram como elementos de apoio à comunidade mercantil portuguesa sedeada a sul do império. Tal era igualmente importante para eles devido à existência do Colégio de S. Paulo, que em Macau preparava os missionários chegados da Europa ou recrutados entre as comunidades locais para a evangelização da China. Desta forma, sempre que houve uma embaixada ou missão diplomática a Pequim, eles agiram como agentes da elite macaense, ainda que, por vezes, contrariando os propósitos dela para salvaguardarem aquilo que consideravam de suma importância, a posição já conquistada pela Companhia de Jesus dentro do império. Oficialmente os jesuítas abandonaram a capital em 1783, devido à dissolução da Companhia por ordem do Marquês de Pombal, primeiro-ministro do rei D. José I de Portugal. É nessa época que se realiza a derradeira missão diplomática a Pequim. Após essa data, o governador de Macau foi empossado no cargo de ministro plenipotenciário do monarca português, deixando de haver necessidade do envio de embaixador a Pequim, dado que ele tinha poder de representação diplomática ao mais alto nível. Os contactos directos com as autoridades de Cantão tomaram, gradualmente, maior incremento, mas a representação portuguesa consular em Cantão andou quase sempre entregue a cônsules honorários, que eram geralmente funcionários do governo de Macau, até ser criado um consulado de carreira pela Carta-Lei de 18 de Julho de 1888, pouco depois da assinatura do Tratado de Comércio Luso-Chinês de 1887.
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