Surgimento e mudança da Ribeira Lin Kai de San Kio
Macau e a Rota da Seda: “Macau nos Mapas Antigos” Série de Conhecimentos (I)
Escravo Negro de Macau que Podia Viver no Fundo da Água
Que tipo de país é a China ? O que disseram os primeiros portugueses aqui chegados sobre a China, 1515

No dia 12 de Setembro de 1839, o navio espanhol Bilbaino foi queimado na Taipa, por ordem do Comissário Imperial Chinês, numa das que foi das primeiras reacções da China contra o comércio do ópio. A embarcação foi tomada, por engano, como inglesa. Entretanto, conforme ordem supra, o Leal Senado determinou a partir de então a vigilância de uma ronda armada nas águas circundantes da Taipa e na rada de Macau. No dia 1 de Novembro, o Procurador da Cidade, José Baptista de Miranda e Lima, oficiou ao Mandarim da Casa Branca, solicitando que fosse satisfeita a reclamação de Gabriel Yruretagoyena, de Manila, e proprietário do bergantim Bilbaino que, em 12 de Setembro deste ano, fora assaltado, roubado e queimado, sem razão alguma, pelas autoridades chinesas, quando se encontrava ancorado junto à Ilha da Taipa.
No dia 1 de Novembro de 1849, o Governador-Geral do Estado da Índia, José Ferreira Pestana, satisfazendo a requisição do Conselho do Governo da Província de Macau, Timor e Solor, dum oficial com qualidade de mando e direcção no ramo militar, nomeou o seu ajudante às ordens, Capitão do Exército António Pedro Buys, para servir na Colónia de Macau e enviou igualmente, a pedido do mesmo Conselho, uma força de 105 homens para reforçar a guarnição, em vista dos graves acontecimentos que se seguiram ao assassinato do Governador, Conselheiro e Capitão de Mar-e-Guerra, João Maria Ferreira do Amaral.
Faleceu João Lourenço de Almeida em Macau a 4 de Setembro de 1864 (sepultado no Cemitério de S. Miguel). Da terceira geração da família macaense 'Almeida', nasceu em S. Lourenço a 29 de Maio de 1788. Foi Capitão de navios, aprovado por carta de Agosto de 1811, comandante do brigue «Elisa» (1823), do navio «Gratidão» (1825) e da escuna «Genoveva», que em 1837 viajava para Bombaim e Singapura. Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Macau, eleito a 1 de Novembro de 1833 e almotacé da Câmara em 1834.
O diplomata Alfredo Casanova nasceu no dia 27 de Maio de 1877. Alfredo Casanova iniciou a sua carreira em Madrid, como Vice-Cônsul, em 24 de Maio de 1901. Dois anos depois ocupou o lugar de Adido da Legação em Madrid, e em 1911 assumiu a gestão do consulado em Badajoz. Em 1912 chegou ao Oriente, Bombaim, onde foi Cônsul Geral. Mais tarde partiu para Banguecoque, onde, além de desempenhar as funções de Cônsul, foi acreditado como Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário junto do Rei do Sião, de 1 de Novembro de 1917 a 30 de Agosto de 1918. Depois de uma breve passagem pelo consulado de Vigo, Alfredo Casanova regressou ao Oriente para desempenhar as funções de Cônsul-Geral de 2.ª Classe no Consulado de Singapura (1919) e no de Xangai (1920). Em Xangai, desenvolveu uma intensa actividade junto da comunidade portuguesa residente naquela cidade chinesa, tentando construir um conjunto de infraestruturas de apoio ao quotidiano das famílias portuguesas. Por despacho ministerial de 26 de Março de 1922, foi nomeado delegado de Portugal na Conferência internacional da revisão das pautas alfandegárias da China. Deixou esta missão para se deslocar a Pequim, em comissão de serviço público, reassumindo as suas funções no dia 11 de Julho do mesmo ano. Alfredo Casanova foi promovido a Cônsul de 1.ª Classe por decreto de 11 de Fevereiro de 1925. Dos títulos honoríficos que acumulou ao longo da sua carreira política e diplomática destacam-se: Comendador da Ordem Militar de Cristo, da Ordem de Isabel a Católica de Espanha e da Ordem da Espiga de Ouro da China; Cruz de 1.ª Classe da Ordem do Mérito Naval de Espanha e Cruz de 2.ª Classe da Ordem do Mérito Militar de Espanha. Foi louvado, em 5 de Outubro de 1912, pelos relevantes serviços prestados durante o movimento monárquico na fronteira e, em 26 de Julho de 1915, recebeu um segundo louvor pelos serviços prestados na Índia Portuguesa. Bibliografia: Anuário Diplomático e Consular Português de 1925, (Lisboa, 1926); Anuário Diplomático e Consular Português de 1928-1929, (Lisboa, s.d.); TEIXEIRA, Padre Manuel, Portugal na Tailândia, (Macau, 1983).
A partir de 1 de Novembro, nos termos do art.º 31º do Regulamento interno do Hospital de S. Rafael, os doentes não pobres serão tratados no Hospital mediante os preços de seguinte tarifa: Quartos particulares de 1.ª classe Para os doentes de ambos os sexos: Por dia, excluindo operações cirurgicas..............................$3,00 Enfermaria de 2.ª classe Para os doentes de ambos os sexos: Por dia, excluindo operações cirurgicas............................ $ 2,00 Enfermaria de 3ª classe Para os doentes não indigentes de ambos os sexos: Po dia ................................................................................ $ 0,50
Esta Escola, de características especiais, foi fundada em 1 de Novembro de 1918, por iniciativa do 1.º Tenente Travassos Valdez, com instalações na Ruado Padre Antónion.º 28. Foi pioneira em Macau do ensino pós-laboral e nocturno. Os seus mentores eram republicanos convictos e, por isso, imbuídos da necessidade de elevar a formação académica aos que não tiveram oportunidade de fazê-la durante o período normal. Desta forma, a Escola Nova, durante o pouco tempo em que esteve aberta, leccionou cursos livres e gratuitos, em horário pós-laboral, destinados a alunos que não possuíam meios económicos suficientes para continuaremos seus estudos. Esta iniciativa jornal é apoiada pelo semanário republicano A Colonia, dirigido por Constâncio José da Silva, ele próprio professor da terceira classe da Escola Central do sexo masculino, para além de advogado, jornalista e autarca. É através deste periódico que temos uma informação detalhada ao longo dos anos de 1918 e 1919. Em Dezembrode 1918, esta instituição já contava com 60 alunos de ambos os sexos, e anunciava-se, entretanto, a entrada em funcionamento da aula de Francêsna semana útil iniciada em 16 de Dezembro de 1918, com 11 alunos. As aulas de Português e Ciências Naturais funcionavam depois das 16h30, por conveniência dos seus alunos, a maioria dos quais são funcionários públicos. As aulas de Taquigrafia e Dactilografia são leccionadas três vezes por semana (segundas, quintas e sábados), das 13h às 14h30. A aula de Desenho tinha lugar às 17h30, tendo-se marcado o seu início para o dia 17 de Dezembro. As aulas de Pilotagem e Francês eram nocturnas. Tentava-se arranjar, também, um professor de Inglês e de Escrituração Comercial. Ocorre, entretanto, o assassinato do Presidente Sidónio Pais, e meteu-se de permeio a quadra natalícia. Por isso, as aulas reabrem, apenas, a 2 de Janeiro de 1919, iniciando-se as actividades lectivas verdadeiramente a 11 de Janeiro. A imprensa anuncia, entretanto, que graças ao apoio de um distinto cavalheiro da colonia se esperava que a Escola Nova fosse dotada de um pequeno teatro para récitas infantis, o que realmente aconteceu. A comunidade portuguesa de Hong Kong também apoiou o projecto – Isidoro da Costa e Adolfo d’Eça tomaram a iniciativa de angariar fundos junto da respectiva comunidade, no sentido de oferecerem um piano à Escola Nova. A 5 de Abril desse mesmo ano, anunciava-se a abertura para Maio, de duas novas aulas, para Apontadores de Obras Públicas, Desenho à Vista e Pintura, leccionadas respectivamente pelo Capitão Albino Ribas e João Barbosa Pires. Entretanto, o animador desta escola, Travassos Valdez, foi eleito deputado por Macau e foi tomar o seu lugar em Lisboa, pelo que a E.N. encerrou ainda em 1919. [A.B.] Bibliografia: BARATA, Aureliano, O Ensino em Macau: 1572- 1979, Contributos para a sua História, in Col. Educação Memórias n.° 14, (Macau, 1999); TEIXEIRA, Padre Manuel, A Educação em Macau, (Macau, 1982); Semanário A Colonia (1918-1919).
A Repartição Central dos Serviços de Fazenda e contabilidade anuncia no dia 30 de Setembro de 1939 que se procederá, pelas 11 horas do dia 9 de Novembro do corrente ano, a arrematação do exclusivo do jogo de Fantan em Macau, pelo tempo a decorrer desde 18 de Maio de 1940 a 17 de Maio de 1948, sendo a base de arrematação de $1.826.000,00 e a garantia de $182.600,00. Anuncia também na mesma data que se procederá, pelas 11 horas do dia 1 de Novembro do corrente ano, a arrematação do exclusivo das lotarias Pacapio, Sanpio e Chimpupio (com exclusão de toda e qualquer modalidade que não seja própria destas lotarias, designadamente a modalidade de Chi-tam) em Macau, Taipa e Coloane, pelo tempo de 3 anos, a contar 16 de Maio de 1940, sendo a base de arrematação de $860.000,00 e a garantia de $86.000,00.
A Repartição Central dos Serviços de Fazenda e contabilidade anuncia no dia 30 de Setembro de 1939 que se procederá, pelas 11 horas do dia 1 de Novembro do corrente ano, a arrematação do exclusivo das lotarias Pacapio, Sanpio e Chimpupio (com exclusão de toda e qualquer modalidade que não seja própria destas lotarias, designadamente a modalidade de Chi-tam) em Macau, Taipa e Coloane, pelo tempo de 3 anos, a contar 16 de Maio de 1940, sendo a base de arrematação de $860.000,00 e a garantia de $86.000,00. São previstos 6 condições para o Regulamento de arrematação e são apensadas as condições para o contrato definitivo, condições especiais e condições gerais.
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