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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic

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Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.

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1825

No dia 25 de Dezembro de 1825, o Procurador Francisco António Pereira da Silveira protestou junto do Mandarim Tso-Tang contra o facto de um marinheiro inglês do navio Syden, de nome James Johnson, ter sido atacado por um grupo de chineses que o levaram de rastos, o maltrataram e feriram, tendo o mesmo sido arrancado das mãos dos chineses pelos soldados macaenses.

1849

BORJA, CONSELHEIRO CUSTÓDIO MIGUEL DE (1849-?). Nasceu em Amora, Almada, em 25 de Dezembro de 1849. Oficial da armada, comandante da polícia de S. Tomé (1875), secretário geral do governo (1877/1881) e governador da ilha do Príncipe, cargo de que não chegou a tomar posse. Eleito deputado por aquela ex-colónia portuguesa, a ela regressou como governador em 1884, mantendo-se no cargo até 1886. Governador de Macau e Timor (1890/1894). Governador de Angola (1904). Exerceu ainda os cargos de ajudante de ordens dos reis D. Luís, D. Carlos e D. Manuel. Ministro plenipotenciário de Portugal junto das cortes do Japão, China e Sião, e adido militar em Paris e Londres (1897). Director do jornal Correio da Manhã. Iniciado em Lisboa em 1867, viria a liderar uma cisão na maçonaria portuguesa que conduziria a formação do Grande Oriente de Portugal (GOP), em 1897. Foi o segundo e último grão-mestre do GOP (1903/1904) que entretanto se dissolveria, reintegrando-se no Grande Oriente Lusitano Unido de onde tinha saído. Reformado em 5 de Novembro de 1910 no posto de vice-almirante, faleceria em 25 de Novembro de 1911. Nomeado governador de Macau, chegou ao Território e tomou posse do cargo no dia 16 de Outubro de 1890. Preocupado com o assoreamento do Porto Interior, principal porto comercial da colónia, tomou medidas imediatas para solucionar o problema. Para o efeito, mandou construir um istmo ligando a península de Macau à pequena Ilha Verde. Segundo o plano do governador, o istmo intensificaria a corrente do Rio das Pérolas, desassoreando assim o porto. O projecto foi iniciado onze dias apenas depois da chegada a Macau de Custódio Miguel de Borja e concluído em dois anos, orçando a obra em 23.800 patacas. A construção do istmo, para além da melhoria das condições do porto, permitiu também a construção posterior de aterros em torno, adicionando uma vasta área onde se erguem actualmente alguns dos mais populosos bairros de Macau. Concluída a obra, o governador concluiu também um polémico processo que se arrastava há varias décadas sobre a posse da Ilha Verde. O governador desapossou a Diocese e tornou a Ilha Verde propriedade do Estado. Durante o seu mandato, Custódio Miguel de Borja confrontou-se também com o problema dos monopólios atribuídos pelo estado. Para além de serviços públicos como a recolha de lixo e iluminação das ruas, diversas áreas industriais e comerciais eram concedidas a entidades privadas em regime exclusivo. A atribuição do monopólio da fabricação do vinho chinês liu-pun (liaoban 料半) a um comerciante de Hong Kong provocou em Abril de 1892 uma greve do sector, seguida de uma paralisação geral do comércio. A agitação social acalmaria no entanto ainda antes do Verão. Foi também durante o mandato de Custódio Miguel de Borja que Macau viu pela primeira vez uma ascensão em balão de ar quente. O autor da proeza foi o filipino Leo Hernandez, que, no dia 5 de Novembro, descolou do campo de ténis atravessando a cidade e percorrendo uma certa distância sobre o mar, após o que desceu de pára-quedas. O aeronauta repetiu a proeza na véspera de Natal desse mesmo ano. Porém, desta vez, o pára-quedas não abriu, pelo que teve de descer com o balão. Bibliografia: MARQUES, A. H. de Oliveira, Dicionário de Maçonaria, vol. I, (Lisboa, 1986); TEIXEIRA, Padre Manuel, Toponímia de Macau, vol. I, (Macau, 1979).

1858

No dia 25 de Dezembro de 1858, o Cartório da Procuratura faz publicar - assinado pelo Procurador Lourenço Marques com data de 22 de Dezembro - um Edital sobre a protecção ambiental (proibidas na cidade “fábricas” que produzem mau cheiro, insuficiência de ar, etc). Igualmente se atende e proibe a fabricação de fogo de artifício, também na cidade, por sujeita a explosões e incêndios. Publicação feita em português e chinês.

1897

Oficial da Armada, Batalha de Freitas desenvolveu uma intensa carreira diplomática, tendo como palco privilegiado o Extremo Oriente. Por decreto de 30 de Janeiro de 1897 foi nomeado cônsul geral de Portugal no Japão, fixando a sua residência em Tóquio, onde permaneceu até Dezembro de 1901. Regressou a Lisboa e, dois anos mais tarde, voltou a ter o Japão como destino: a 14 de Agosto de 1903 partiu para a capital nipónica, agora como Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário, tendo tomado posse do seu novo cargo no dia 25 de Dezembro desse mesmo ano. Desempenhou estas funções diplomáticas até 14 de Abril de 1906, data em que regressou de novo a Lisboa. Uma vez em Portugal, Batalha de Freitas foi integrado no Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, e, depois de uma curta passagem pela Legação de Portugal em Buenos Aires, voltou ao Extremo Oriente ao ser nomeado novamente Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário em Pequim e em Tóquio pelo decreto de 10 de Fevereiro de 1912. Tomou posse no último dia deste mesmo ano. Dando seguimento às instruções que recebeu do seu Ministério, Batalha de Freiras deslocou-se a Macau, onde chegou a 15 de Janeiro de 1913, seguindo para Pequim no dia 22 de Março. Permaneceu no Extremo Oriente, desempenhando estas funções, até Dezembro de 1918. Mais tarde, participou nos trabalhos diplomáticos desenvolvidos por Portugal em torno da questão do ópio, ao ser enviado ao estrangeiro em comissão de serviço para participar nos trabalhos de preparação da segunda Conferência Internacional do Ópio, através de uma portaria datada de 30 de Maio de 1924. Pelo decreto de 7 de Dezembro, Batalha de Freiras foi transferido da legação de Tóquio para a legação portuguesa em Bruxelas. A sua longa permanência, repartida pelas legações portuguesas de Tóquio e de Pequim, colocaram Baralha de Freiras em locais particularmente privilegiados para observar, conhecer e acompanhar os processos políticos conturbados por que passou o Japão e a China nas duas primeiras décadas do século XX. No que à China diz respeito, acompanhou de perto os acontecimentos ocorridos no país durante os primeiros anos da República Chinesa, sobre os quais foi dando importantes informações ao seu Ministério. Apresentou-se como um válido interlocutor junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, quer para a governação de Macau, quer para Lisboa, sempre que surgiram problemas em torno da questão de Macau, nomeadamente as constantes situações de conflito entre as autoridades do Território e o governo de Cantão, provocadas pela indefinição dos limites terrestres e marítimos de Macau. De destacar o seu empenhamento na procura de uma solução para a crise provocada pelos incidentes ocorridos aquando da presença de um torpedeiro chinês no Porto Interior de Macau, em 1921. José Emílio Batalha de Freitas faleceu no dia 16 de Maio de 1928. [A.G.D.]Bibliografia: MARTINEZ, Pedro Soares, A República Portuguesa e as Relações Internacionais (1910-1926), (Lisboa,200l); SlLVA, Beatriz Basto da, Cronologia de Macau. Século XX, vol. 4 , (Macau, 1997).

1908

Joaquim Angélico de Jesus Guerra foi sacerdote missionário Jesuíta, nascido aos 8 de Abril de 1908 em Lavacolhos (Fundão, Portugal). Estudou em San Martin de Trebejo (Cáceres, Espanha), entrando a 7 de Setembro de 1925 na Companhia de Jesus, em Oya (Galiza, Espanha). Com destino a Xangai, onde iria estudar teologia, viajou para a China. Contudo, ao chegar a Macau, a 10 de Outubro de 1933, é instado pelo Superior para ficar a ensinar, Filosofia e Matemática, por 2 anos, no Seminário de S. José, então sob a orientação dos Jesuítas. Foi ordenado sacerdote, a 3 de Junho de 1937 em Zikawei, Xangai ao fim dos estudos de teologia na Faculdade Pontifícia Belarmino. Para a terceira provação, última etapa de formação jesuíta, já em Tianjin 天津 então ocupada pelos japoneses (1940) começou a trabalhar no chinês alfabético. Trinta anos depois fixou um sistema próprio, interdialéctico, comum sistema tonal apropriado, que foi dado à estampa em Macau (1970). Entrou ao serviço desta Diocese, na Missão de Shiuhing [Zhaoqing 肇慶] confiada de novo aos jesuítas. Com a implantação do comunismo, foi preso, condenado à morte e levado a tribunal popular. Acabou, porém, por ser expulso em 1951. Agradecido pela libertação, passou a acrescentar ao seu próprio nome o nome 'de Jesus'. Foi de incansável dedicação no seu apostolado em Macau; abriu escolas e centros sociais, pregava com um entusiasmo contagiante; reconhecendo como fruto da dinâmica da Legião de Maria o testemunho dos cristãos perseguidos da China, implantou-a em Macau. Manteve correspondência com os fundadores, que pôde visitar em 1961. Em 1959, regressa a Portugal, para descanso e tratamento da saúde arruinada. Mesmo assim percorre Portugal fundando a Legião de Maria. O Papa João XIII, através do Movimento Por um Mundo Melhor, criou uma Equipa de Emergência para a América Latina. Joaquim Guerra, uma vez recobradas as forças, fez parte dela durante um ano, acabando por individualmente, de 1962 a 1965, percorrer quase todas as nações latinas, os Estados Unidos e o Canadá. Entre 1967 e 1972, já em Lisboa, ensinou alguns cursos de Cantonês e Mandarim, no ILAO (Instituto de Línguas Africanas e Orientais) do então ISCPU (Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina). Escrevia bastante em jornais e revistas, com linguagem incisiva e estilo muito directo. Tomou parte em congressos internacionais. Em Novembro de 1972, regressado de dois congressos na Holanda (Leiden e Haia), teve a primeira intuição de uma semântica estrutural universal a partir da língua primitiva. O seu vocabulário ter-se-ia preservado nos dicionários chineses, pois os caracteres chineses talvez tivessem sido inventados primariamente, para esse fim. À raiz desta sua investigação, escreveu numerosos artigos e publicou a obra Structural Semantics, depois de se ter avistado com professores de Linguística Geral, nas universidades dos Estados Unidos, Canadá e Europa. O Dicionário Universal de Análise Semântica é um instrumento prático para a realização desta teoria. Quando regressa ao Oriente em 1973, dedica-se quase exclusivamente à tradução para português dos clássicos chineses e à análise semântica. Publica os textos chineses baseado em J. Legge, com amplas notas críticas e o seu chinês alfabético, a par da versão portuguesa. Estas traduções representam um enorme esforço de exegese. Considera que na tradução restituiu ao texto original o seu genuíno e valioso sentido, dando interpretações que, embora presentes, andavam grandemente deturpadas pelos tradutores e mesmo exegetas chineses ao longo dos séculos. O Dr. C. K. Yen (Yan Jiagan 嚴家淦), sucessor de Jiang Kai-Shek Qiang Jieshi 蔣介石), em diploma, reconhece-lhe este valor. Foi durante este decénio de árduo trabalho que o Governo de Macau, os Jesuítas e vários benfeitores patrocinaram a edição dos seus livros. De regresso a Portugal, recolhe elementos para uma história de Macau. Acalenta e começaa pôr em prática o seu novo sonho: a tradução para inglês dos clássicos chineses a partir da sua tradução portuguesa. Numa deslocação ao Canadá para essa finalidade, em Toronto, sofre grave acidente a 11 de Agosto. Em Outubro, é internado para uma possível recuperação no Hospital Egas Moniz, Lisboa.Virá a falecer a 25 de Dezembro de 1993, no Colégio de S. João de Brito, Lumiar, Lisboa, dia para ele altamente significativo. Foi admitido como Sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa por proposta do Professor António de Almeida, sendo o Diploma e Cartão entregues a 5 de Junho de 1961. Foi um dos membros fundadores da 'The World Anti-Comunist League' estando presente na primeira sessão de 1967e sendo galardoado em 1968. Em 10 de Junho de1980, foi-lhe imposta em Macau, a Comenda Civil da Ordem da Instrução Pública conferida pelo Presidente da República de Portugal. O seu irmão Abel Guerra, além de escritor lírico, esteta e professor, era um radioestesista de renome. Tem uma extensa colaboração na imprensa periódica repartida por Macau, Portugal e Brasil, ainda por reunir. Deixou contudo um espólio considerável em entrevistas na rádio e na imprensa, textos de conferências, apontamentos espirituais e várias dezenas de cadernos de Diário. Segue-se a lista de [algumas] obras que publicou: Condenado à Morte (Porto, 1963); O Chinês Alfabético em Plano Nacional (Macau, 1970); Alphabetic Chinese on Scientific Grounds (Macau, 1970); Tyoqmhen Dsezmu Nhxphão (Macau, 1970); Structural Semantics (Macau, 1980); Dicionário Chinês-Português de Análise Semântica Universal (Macau, 1981); Livro dos Cantares, She-keng (Macau, 1979); Escrituras Selectas, Zhyãw-Shue (Macau, 1980); Quadras de Lu e Relação Auxiliar (2 vols., Macau, 1981-1983); Quadrivolume de Confúcio: Diálogos, A Grande Escola (Escola de Governo) Harmonia Perfeita, Piedade Familiar (Macau,1984); As Obras de Mâncio, Mãstsi (Macau, 1984); O Livro das Mutações, Leg-Keq (Macau, 1984); O Cerimonial, Lei-Ky (3 vols., Macau, 1987-1988); Práticada Perfeição, Daow-Te Keq (Macau, 1987). [H R.S.] Bibliografia: Entrevista ao P. Joaquim Guerra, in Asianostra,n.o 1, (Macau, 1994), pp. 35-43.

1912

No dia 25 de Dezembro de 1912, o Governo de Cantão pretende reclamar contra o facto de a Comissão Municipal da Taipa e Coloane cobrar rendas de terrenos em Coloane. O Governador de Macau responde, afirmando categoricamente que tem exercido e continuará a exercer completa jurisdição na Ilha de Coloane, fazendo todas as despesas de Administração e cobrando os impostos legalmente fixados, sendo inútil qualquer discussão a esse respeito enquanto se não realizasse a delimitação. (Arquivo Histórico de Macau – F.A.C, P. n.° 439 – S-T).

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