熱門搜索

CONSTRUIR · PARTILHAR · LEGAR

O website lançou Programa de partilha de imagens "Minha Memória de Macau", que visa incentivar os residentes a capturar, através da sua perspectiva, momentos preciosos da vida, instantes subtis e comoventes, integrando as suas experiências pessoais na memória coletiva da cidade.

>>Ir à página

Mais

Os termos e serviços do website “Memória de Macau” já foram atualizados. Clique >>consultar para conhecer o novo conteúdo. O contínuo de uso significa que os aceitou. Em caso de dúvida, seja bem-vindo de contactar connosco.

Mais

O projecto “Memória de Macau” foi galardoado com “Estrela de Descobrimento” do “Prémio Global 2024 para Casos Inovadores em Educação do Património Mundial (AWHEIC)”.

Mais

Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic

Mais

Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.

Mais

1706

No dia 1 de Outubro de 1706, o Imperador K’ang-hsi da China ordenou, por decreto, ao Pe. português António de Barros e ao Pe. francês António de Beauvollier, ambos jesuítas, que fossem à Europa, a fim de apresentarem ao Papa todos os memoriais e escritos do Patriarca de Antioquia, Carlos Tomás Maillard de Tournon, os decretos imperiais, e as perguntas e respostas feitas, desde a chegada do Patriarca a Pequim, e pedirem satisfação pelos excessos cometidos pelo mesmo, e que nada se alterasse sobre os ritos sínicos, etc.. Os missionários são obrigados ao “p’iao” (patente imperial passada aos missionários que reconheciam as ideias de Ricci sobre os ritos chineses).

1758

As relações de Macau com Damão datam dos meados do século XVIII. António Francisco Moniz, autor do livro “Notícias e Documentos para a História de Damão” , menciona que, em 1758, o Conde de Ega, Vice-Rei e Capitão General do Estado da Índia , recebe uma mensagem do Rei de Portugal, datada de 20 de Março de 1758, abolindo a escravatura dos chinas em Damão. Essa Lei, que foi posta em vigor pelo Conde de Ega em 1 de Outubro de 1758 dizia que os chins ou chinas de hum e outro sexo não fossem cativos, antes livres. Havia, portanto, uma ligação entre Macau e Damão. Praticamente, as relações comerciais entre Macau e Damão só tiveram início a partir do começo do século XIX. Damão, uma cidade antiga, data do século II. E, segundo a antiga e verídica tradição, o Rei Scita Rudra Daman, depois de conquistar o Concão ao seu sogro, o Rei Andra Palumaio, fundou nos meados do século II a cidade de Daman ou Damão , nas margens do rio Damanganga. Imperando Chandragupta II, o lendário vicramadita, foi Damão incorporado, no século IV no seu império, tendo, mais tarde, passado ao domínio de vários rajas (reis) , o último dos quais foi o Rei de Cambaia que tinha a sua sede em Ahmedabad. Não podendo este rei combater os seus numerosos inimigos, convidou, para o auxiliar os abexins, e estes, conhecendo a utilidade do seu belo porto e as suas especiais condições topográficas da cidade, apoderaram-se dela, construíram uma fortaleza e tornaram-se independentes. Com a descoberta do caminho marítimo para a Índia, em 1498, por Vasco da Gama, abriu uma nova rota marítima comercial entre a Europa e o Oriente. Mas só depois, 25 anos mais tarde, é que os portugueses, numa das suas viagens para Ormuz, chegaram a Damão, em 1523. Nessa altura o porto de Damão, situado nas proximidades do Golfo de Cambaia, era um dos centros mais importantes de troca de mercadorias e de comércio. Naturalmente, os portugueses apercebendo-se da imporância e das facilidades do ponto estratégico deste porto, que podia abrigar navios de alto bordo, queriam conquistá-lo. Mas só em 1559 é que D. Constantino de Bragança, Vice-Rei da Índia, a conquistou definitivamente, passando assim sobre o domínio português. As relações comercias que Damão entretinha em épocas de maior grandeza com a costa oriental da África, para onde exportava anualmente grande quantidade de estofos de algodão fabricados nas suas tecelanias, datam do inicio do século XIX. Foi durante este peróodo, i.e. de 1817 a 1837, que Damão manteve uma ligação comercial com Macau, devido ao comércio de ópio que era importado em grande escala de Karachi (um porto comercial de Paquistão, colónia Inglesa), e reexportado para Macau. Nessa altura, viamse fundeados no porto de Damão centenas de navios de várias procedências que vinham buscar o anfião que era destinado para Macau e outros portos da África. Era então oporto de Damão seguro refúgio dos navios que vinham buscar o ópio, e que durante os longos meses da monção satisfazia, pelo seu fácil acesso, as exigências da navegação ecomércio. Muitos comerciantes de Damão participavam nesse negócio. Em 29 de Abril de 1823, um dos navios com carregamento de anfião para Macau era comandado pelo Capitão Ãngelo António Fernandes. O anfião ou ópio, um suco extraído das cápsulas de diversas espécies de papoila e particularmente da espécie “papeversomniferum” que tem propriedade narcótica, era transportado de Damão, de Cambaya, Jambuceira, Jafrabad, Malva, Cutch, e ultimamente de Karachi, e reexportado para“Macau”, Alibag e Malaya. Cada caixa, geralmente,era do peso de um pico ou picul, que correspondia a 4 arrobas ou 128 arráteis. Os primeiros negociantes que introduziram o anfião em Damão, foram o baniane Mulchande Irá de Damão e Faustino Coelho dos Santos, capitão e sobrecarga do navio “Príncipe Regente”, construído no estaleiro de Damão no ano 1817. O preço do anfião por pico era de, primeira sorte, 1.420 rupias (moeda que circulava naquela altura em Damão);segunda sorte, 1.100 rupias; e terceira sorte, 400rupias. O peso era regulado por pico,arroba e arráteis.O ópio foi importado em Damão pela primeira vez em 1817. O navio“Castro”foi o primeiro barco que levou esta droga do porto de Damão para Macau. A lei reguladora para a cobrança dos direitos sobre o anfião em Damão era o Alvará de 26-5-1812. O anfião não era exportado das possessões inglesas. O ofíciodo juiz da alfândega de Damão,João Francisco Xavier da Costa e Menezes, de 3-6-1823, diz o seguinte:“… não sendo porém aplicáveis estas considerações ao género anfião porque apenas sendo importado pela primeira vez para ser exportado para Macau, e mais portos e não sendo bem assim comprehensível este dito género entre os artigos ou manufacturas do sdomínios britânicos, vem a ser precisamente indispensável queV. Senhoria. prescreva a extensão que devo dar à palavra re-exportação, bem como a que por cento se deverá liquidar os direitos deste dito artigo sendo despacho por importação, ex- portação ou re-exportação”. Só em 1838 é que a Companhia Inglesa das Índias Orientais, que dominava o porto de Karachi, proibiu a exportação do ópio para o território de Damão, e, assim,as relações comerciais que Damão mantinha com Macau, cessaram. [A.F.] Bibliografia: MONIZ, António Francisco, Notícias e Do- cumentos para a História de Damão, vol. II., (Bastorá, 1904); PIMENTEL, Jayme Pereira de Sampaio Forjaz de Serpa, O Distrito de Damão–Apontamentos de uma Administração Colonial, (Lisboa, 1892).

1784

No dia 1 de Outubro de 1784, reabre efectivamente o Seminário com 8 alunos, sendo confiado aos lazaristas e ficando Reitor o Pe. Manuel Correia Valente, vindo dos lazaristas de Goa. Até 1853 (data da morte de D. José Joaquim Pereira e Miranda) o Seminário foi um brilhante viveiro de missionários, chineses e portugueses.

1867

No dia 1 de Outubro de 1867, Macau foi visitado por um tufão que causou vários estragos, arrancando as árvores da Praia Grande e uma parte da muralha deste local. As fortalezas e alguns edifícios públicos, como o Hospital Militar (no Convento de Sto. Agostinho), a Igreja de Sto. Agostinho, o Teatro D. Pedro V e outros, ficaram muito maltratados.

1885

No dia 1 de Outubro de 1885, D. António Joaquim de Medeiros, Bispo de Macau, nomeia como Director dos estudos de instrução primária e secundária do Seminário Diocesano o Cónego José Maria da Cruz Simeão. O Seminário acabara, por acordo do Bispo, do Leal Senado e da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses, de acolher o funcionamento das aulas de instrução primária complementar e comercial. (Boletim da Província desta data).

1940

O Consulado do Japão em Macau começou a funcionar no dia 1 de Outubro de 1940. O primeiro cônsul foi Yasumitsu Fukui, natural da aldeia Kambaya de lkaruga de Kyoto, nascido em 1902. Em 1920, concluiu os seus estudos secundários e, em Setembro, foi admitido numa escola de chinês, sob a tutela do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, que formava diplomatas para trabalhar na China, donde saíu em Junho de 1923 e foi mandado para Pequim, para continuar com os seus estudos. Em Abril de 1926, foi promovido a secretário do Ministério dos Negócios Estrangeiros e mandado em missão à China, com a patente militar de cabo do exército. Em Novembro de 1926, foi destacado para o vice-consulado de Xinmin 新民, subordinado ao Consulado de Fengtian 奉天. Em Fevereiro de 1927, foi promovido a tenente da infantaria. Em Abril do mesmo ano, foi promovido à 8.ª categoria da carreira. A partir do dia 1 de Agosto de 1943, Yasumitsu Fukui assumiu as funções de vice-cônsul no Consulado do Japão, em Macau. Segundo o Padre Manuel Teixeira, Yasumitsu Fukui era 'fino diplomata, era inteligente e tinha bom coração'. No dia 2 de Fevereiro de 1945, o governador de Macau, Maurício Teixeira informou telegraficamente Lisboa de que Yasumitsu Fukui fora objecto de um atentado, tendo morrido no dia seguinte. Pela posição japonesa em não ter insistido na investigação deste assassínio, que abalou Macau, pode-se afirmar que o acto terá sido preparado pelo rival de Yasumitsu Fukui, o coronel Sawa, chefe dos serviços secretos militares japoneses, em Macau, pois, caso tivesse sido pela mão dos agentes dos nacionalistas chineses, as autoridades japonesas nunca deixariam de investigar o caso. [J.G.P.] Bibliografia: Arquivo Histórico-Diplomático do MNE de Portugal, Arquivo Consulado de Cantão, M 116; BRAGA, Isabel Maria Peixoto, Macau Durante a II Guerra Mundial: Sociedade, Educação Física e Desporto, tese de mestrado, (Macau, 1999); CHAN Sek Hou, Macau durante a Guerra Anti-japonesa (1937-1947) , tese de mestrado; Deng Kaisong, História de Macau (1840-1949) , (Macau, 1995); DENG Kaisong et alii, As Relações entre Guangdong, Hong Kong e Macau na Era Modema, (Guangdong, 1996); DENG Kaisong, HUANG Hongzao; WUZhiliang; LU Xiaoming, Nova História de Macau, (Sijiazhuang, 2000); DENG Kaisong; WU Zhiliang; LU Xiaoming, História das Relações entre Guangdong e Macau, (Pequim, 2000); FANG Jianchang, ''As Actividades Japonesas em Macau após a Eclosão da Guerra do Pacífico, de acordo com o Arquivo do Consulado do Japão em Macau', in Literatura e História de Guangdong, n.o 4, (1998); FEl Chengkang, Macao 400 Years, (Xangai, 1996); HUANG Qichen, História Geral de Macau, (Guangdong, 1999); FERNANDES, Moisés Silva, Sinopse de Macau nas Relações Luso-Chinesas 1945-1995, (Lisboa, 2000); GINOZA, Shinji, 'As Relações entre Macau e o Japão duranre a Guerra do Pacífico- Uma Abordagem Preliminar da não Ocupação de Macau pelas Tropas Japonesas', in Boletim de Estudos de Macau, n. o 5; JIN Guo Ping; WU Zhiliang, Jinghai Piaomiao [Histórias de Macau - Ficção e Realidade], (Macau, 200l); OU Chu, 'Algumas Coisas da Luta Anti-japonesa na Terra Natal do Dr. Sun Yat-Sen', in Os Tempos da China, n. o 11, (Pequim, 1995); TAM,Camões C.K., Disputes Concerning Macau´s Sovereignity between China and Portugal (1553-1993), (Taipei, 1994); TEIXEIRA, Padre Manuel, 'Macau duranre a Segunda Guerra Mundial', in Boletim do lnstituto Luís de Camões, vol. 15, n. os 1-2, (1981); Torre do Tombo, Arquivo Salazar, Aos COUE 10 A PT 4; WUZhiliang, Segredos de Sobrevivência: O Sistema Político e o Desenvolvimento Político de Macau, (Macau, 1999).

1949

No dia 1 de Outubro de 1949, é fundada a República Popular da China, na sequência da vitória de Mao Zedong sobre o Kuomitang de Chiang Kai-Shek (que, apoiado pelos americanos, se retira para a Formosa). Mao Zedong, dirigente histórico do Partido Comunista da China (1939-76), proclama a criação da República em Pequim, na praça de Tiananmen. Ao constituir-se o Governo da nova República, o Primeiro-Ministro Chu En Lai, também ministro dos Negócios Estrangeiros, publicou um comunicado expressando a intenção de abrir relações diplomáticas entre o seu Governo e os Governos de todas as nações, com base na igualdade e no mútuo respeito. O Partido Comunista assume o poder. Início da Revolução Cultural. O Cemitério de Chala é declarado património protegido.

1984

Foi em 1984 que um grupo de 33 jovens gestores, públicos e privados, portugueses e chineses, se juntaram para fundarem uma nova associação com propósitos de maior intervenção cívica, desenvolvimento de modernas práticas de gestão e colaboração na formação de quadros, especialmente para o sector empresarial, numa altura em que Macau atravessava um período de notável crescimento, que circunstâncias mais favoráveis vieram propiciar, criando boas condições para o Governador Vasco de Almeida e Costa poder dar um impulso decisivo ao desenvolvimento. Também foi nessa altura que o associativismo, nas mais diversas áreas, conheceu uma expansão sem precedentes, revelando uma nova pujança da sociedade civil do território, estimulada por incentivos criados pelo Governo e ajudada por uma geração academicamente mais qualificada. Estes 33 fundadores da “Macau Management Association” (MMA), ou “Associação de Gestão (Management) de Macau”, como consta dos seus registos, foram, por ordem alfabética, Chan Wing Kee (Chen Yongqi 陳永棋), Chiu Iu Nang (Zhao Runeng 趙汝能), Chui Sai Cheong (Cui Shichang 崔世昌), Chui Yuk Lum (Cui Yulin 崔煜林), Edmund Ho Hau Wah (He Houhua 何厚鏵), Edmundo Mateus da Rocha, Eric Tsun Man Yeung (Yang Junwen 楊俊文), Francis Tam Pak Yuen (Tan Boyuan 譚伯源), Francisco Gonçalves Pereira, Jacinto Miguel Jacques, João António da Costa Pinto, Joaquim Leonel Marinho de Bastos, Jorge A. H. Rangel (Li Zuzhi 黎祖智), José António de Freitas Mariguesa, José Carlos Mesquita, Lao Hin Chun (Liu Yanquan 劉衍泉), Lawrence Tsui Pou Fung (Cui Baofeng 崔寶峰), Liu Chak Wan (Liao Zeyun 廖澤雲), Manuel Alexandre Correia da Silva, Manuel Ferro da Silva Meneses, Manuel João Marçal Estêvão, Manuel Joaquim Coelho da Silva, Maria Fernanda Pargana Ilheú, Nuno Maria Roque Jorge, Peter Lam (Lin Jincheng 林金城), Peter Pan (Peng Bide 彭彼得), René Durval de Freitas Souto, Rui António Craveiro Afonso, Sérgio L. B. Roque, Susana Chou (Cao Qizhen 曹其真), Tsui Wai Kwan (Xu Weikun 徐偉坤), Vitor Ng (Wu Rongke 吳榮恪) e Vong Kok Seng (Huang Guosheng 黃國勝). Cumpridas as formalidades legais e depois de muitas reuniões preparatórias, efectuadas ao longo de meses, a MMA foi formalmente constituída em Outubro de 1984, como organismo de fins não lucrativos, com a finalidade de promover os princípios e práticas da gestão moderna, cumprindo, de então para cá, um vasto programa de actividades que excedeu largamente as expectativas e permitiu que a associação alcançasse resultados da maior relevância para Macau, tendo sido uma verdadeira escola de quadros para a R.A.E.M.. De entre os fundadores estão, por exemplo, o Chefe do Executivo, a Presidente da Assembleia Legislativa, o Secretário para a Economia e Finanças, deputados e membros do Conselho Executivo, o Presidente da Fundação Macau e personalidades bem inseridas nos mais variados sectores de actividade. Muitos outros sócios da MMA foram nomeados para cargos importantes na R.A.E.M. e alguns milhares de jovens quadros foram formados, ao longo dos anos, nos cursos da associação e do seu Instituto de Gestão, reconhecido como estabelecimento de ensino superior politécnico. Os momentos mais significativos da associação foram a criação e a instalação da Associação, em 1984; o início das suas actividades de formação, na área da gestão, com a colaboração da então Universidade da Ásia Oriental, em 1986; a criação do Instituto de Gestão, como organismo académico dependente da associação, em 1988; a organização da conferência anual da “Asian Regional Training and Development Organization”, em 1988; o lançamento do curso de Gestão em língua chinesa, em 1992; a organização dos jogos de gestão da Associação Asiática de Gestão, em 1993; a criação do “Young Managers Club”, como organismo dependente da associação, em 1996; a organização da final internacional do “Global Management Challenge”, em 1998; o lançamento da “Macau Manager”, revista da Associação, em 1999; a inauguração da biblioteca da associação, em 2000; o reconhecimento oficial do Instituto de Gestão como estabelecimento de ensino superior politécnico privado, em 2000; o lançamento dos bacharelatos em Gestão e em Contabilidade, no mesmo ano; a mudança para uma sede maior e mais funcional, em 2002; a criação da Associação de Estudantes do Instituto de Gestão, em 2002; a aprovação, pelo Governo, da licenciatura em Gestão de Empresas, em 2003; a organização da final internacional do “Global Management Challenge” e dos jogos de gestão da “Associação Asiática de Gestão”, em 2003; e a fundação do “Clube de Línguas” da associação, em 2004; e as comemorações do 20.º aniversário, no dia 18 de Junho de 2004. Da longa lista de seminários técnicos levados a efeito, desde a criação da MMA, merecem referência os seguintes: “Strategic Vision Versus Strategic Planning”, “Future Outlook of Macau’s Economy”, “The Importance of Professionals in the Cross-Centuries”, “Office Politics: Human Relations and Communication Skills”, “The Seven Habits of Highly Effective People”, “Mindsetting in the Times of Change”, “Business Manners”, “The Development Trend in the 21st Century – The Function of Professionals”, “The Fourth, Fifth and Sixth Annual Worldwide Lessons in Leadership Series”, “Business Management in Difficult Times”, “Entrepreneurship Innovation”, “Crisis Management: The People Perspective”, “Strategy for Changing Your Difficult Times”, “Sizing Up the Logistics Opportunity for Macau in the Pearl River Delta”, “The Secret of Enhancing Staff ’s Working Motivation”, “Impact of SARS on the Economy” e “Entrepreneurial Management – the key to success”. O Instituto de Gestão (Macau Institute of Management) enriqueceu a panóplia de instituições de ensino superior de Macau, oferecendo uma gama variada de cursos, de que se destacam a licenciatura em Gestão, os bacharelatos em Gestão e em Contabilidade, os diplomas em Gestão Logística, em Gestão de Empresas, em Contabilidade e em Secretariado, e os certificados em Formação Contabilística e em Formação Bancária. Com a missão cumprida em vinte ricos anos de actividade, novos horizontes se abriram para a MMA, acompanhando os desafios que se colocam à R.A.E.M. e contribuindo para o sucesso da sua afirmação, de acordo com o princípio “um país, dois sistemas”. [J.A.H.R.] Bibliografia: RANGEL, Jorge A.H., Falar de Nós, (Macau, 2004).

1994

O Museu de Macau, situado junto ao mais emblemático símbolo de Macau, a fachada das ruínas de S.Paulo, é um edifício cheio de interesse arquitectónico e cultural. A sua construção na antiga Fortaleza do Monte lançou enormes desafios, mas o resultado revelou-se num interessante e agradável espaço, e quem visita este museu guarda certamente na sua memória uma lúdica e didáctica lição sobre a história do território. A intenção de organizar um Museu sobre a rica e secular história de Macau, dirigido aos visitantes de todas as faixas etárias e culturais foi considerada em 1994, pelo Governador Rocha Vieira. Dava-se início a um processo criado do zero, devido à inexistência de espólio e de local para instalar o museu. Em Outubro de 1994, o Governador de Macau apresentou oficialmente a ideia, assim como o projecto de construção. E, em Fevereiro de 1995, o Gabinete do Governador delegava no Secretário-Adjunto para a Comunicação, Turismo e Cultura as funções executivas do futuro Museu, e ao mesmo tempo criava o Gabinete do Museu de Macau. O arquitecto Carlos Bonina Moreno e o coordenador do Museu, António Maria Gomes de Azevedo, realizaram a elaboração do projecto, com a colaboração de uma vasta equipa que incluiu historiadores (como o consultor António Baptista Pereira na organização das peças, apoio na sua inventariação e conservação), técnicos de museologia e de restauro, pessoal administrativo, etc. A sua construção iniciou-se em Setembro de 1996. Inaugurado a 18 de Abril de 1998, pelo então Primeiro- Ministro Português, Engenheiro António Guterres, ficou orçado em 130 milhões de patacas (US$16 milhões). A 20 de Julho de 1998, o Governo fez publicar em Decreto-Lei que o Instituto Cultural de Macau seria a entidade a tutelar o novo museu. Aquando da formulação do Museu o pressuposto era que: “reflectisse a história de Macau e as características socio-culturais da sua população”. E, tendo em vista esse objectivo definiram-se as seguintes bases programáticas: a) – Promover e incrementar o interesse na herança cultural e histórica de Macau, através de um programa de exposições, conferências, publicações, investigações, etc.; b) – Reunir e desenvolver colecções de peças relacionadas com a arqueologia, história local, natural e etnográfica de Macau; c) – Servir, através da investigação e estudo, como um centro de aprendizagem para os cidadãos, proporcionando-lhes um ambiente vivo de descoberta e aprendizagem relacionado com assuntos de Macau e da sua herança cultural e histórica; d) – Cooperar no registo, preservação e exposição de objectos com significado histórico para Macau, com especial ênfase no intercâmbio de Macau com outros países e territórios; e) – Cooperar e apoiar, através do estudo e disseminação do conhecimento relativo à identidade cultural e história do território, em contactos com outras instituições dentro e fora de Macau”. Definidos os objectivos iniciou-se a procura do melhor local para instalar a nova instituição atendendo a vários factores, como cativar o maior número de visitantes. A escolha recaiu sobre a Fortaleza do Monte construída pelos padres Jesuítas em 1626, em forma de quadrilátero com bastiões nos cantos e grossas paredes de chunambo (material de construção típico de Macau). O espólio do Museu de Macau foi sendo reunido a partir de doações de colecções privadas, muitas das comunidades macaenses espalhadas pelo mundo, departamentos do Governo, a colecção de arte da Diocese de Macau, etc., e algumas aquisições no mercado local. Em 1998, o espólio contava já com cerca de três mil peças. As instalações do Museu dividem-se em dois espaços distintos: o Museu, propriamente dito, e o edifício administrativo, edificado na encosta norte da colina. A área total é de 2, 800m², sendo 2, 100m² de área expositiva. O edifício do Museu desenvolve-se em três pisos, sendo dois no subsolo, escavados no interior da Fortaleza, e um acima do nível do solo. Os três grande temas expositivos distribuem-se pelos seus três pisos: Piso 1. – “Génese do Território de Macau”. Onde se procura apresentar os primórdios do Território, desde a época pré-histórica até meados do século XVII, período áureo de Macau como um importante porto de comércio internacional no contexto asiático e europeu; Piso 2. – “Arte e Tradições Populares de Macau”. Sendo um piso onde as temáticas abordadas se desenvolvem nos domínios da etnografia e da antropologia, traçando um colorido perfil das características socio-culturais do Macau tradicional, seus ritos e festividades, usos do quotidiano, actividades comerciais e industriais típicas, etc.; Piso 3. – “Macau de Hoje”. Ocupa o terceiro e último piso do museu, e apresenta os aspectos mais representativos do Macau contemporâneo, do Macau desde o início do século que ainda está presente na memória da sua população mais idosa, até à cidade dos nossos dias. Uma perspectiva do território faz parte também das áreas finais de exposição deste piso. As peças expostas são complementadas com estratégias didácticas e linguagem interactiva que aproximam o visitante dos objectos através das novas tecnologias ou introduzindo elementos surpresa evitando a monotonia visual. Finalizado o percurso, os visitantes podem sujeitar-se a uma avaliação dos conhecimentos obtidos através de testes nos computadores. Após a visita, o espaço da Fortaleza oferece ainda uma agradável vista panorâmica sobre Macau, e numa sala subterrânea uma pequena exposição permanente sobre a história da Fortaleza do Monte desde a sua construção até à sua transformação em museu. O Museu também organiza algumas exposições temporárias, mais particularmente na área: da pintura, caligrafia, sinetes, instrumentos musicais chineses, exposições biográficas, e sobre aspectos da vida do território (como a cinematografia ou a Segunda Guerra em Macau). O edifício administrativo (já no exterior da Fortaleza e ligado ao museu por escadas rolantes) alberga os serviços administrativos e técnicos, como os gabinetes da direcção e técnicos, salas de armazenamento, laboratório de restauro, oficinas, auditório, biblioteca, etc. Nas áreas exteriores existem a Loja do Museu, e um bar com esplanada. Na Loja do Museu podem adquirir-se recordações, livros, postais e outros objectos, além das várias publicações da instituição (material em VCD, VHS e CD-ROM sobre o museu em geral, e outros mais detalhadamente sobre algumas áreas temáticas, o catálogo do museu e das exposições realizadas, o Guia do Museu de Macau, etc.). Além das exposições organiza actividades várias dirigidas a diferentes camadas etárias e profissionais, como programações especiais para as comemorações do Dia Internacional dos Museus e Dia Mundial da Criança. E promove também vários cursos: o Curso de Formação para Professores – Verão, Arte e Cultura de Macau na Educação, o Curso de Arqueologia, Conservação e Restauro durante o Verão, e encontros de Intercâmbio Profissional de Museus com museus da região, etc. A edição de panfletos anuncia o calendário das exposições e das actividades, assim como anúncios nos jornais do território, revistas e guias turísticos da região, e o website do museu. O Museu está aberto diariamente, entre as 10 e às 18 horas, excepto às Segundas-feiras. [M.I.V.] Bibliografia: Boletim Oficial de Macau, Macau: Imprensa Oficial de Macau; FARIA, Daniela; GRILO, Eduardo, “Museu de Macau”, in Museus de Macau, (Macau, 1999), pp.12-14; Instituto Cultural de Macau, Museu de Macau, (Lisboa, Novembro de 1999); Museu de Macau, A Museum in an Historic Site. The Monte Fortress of St. Paul, (Macau, 1999); “Museu de Macau”, panfleto promocional dos Serviços de Turismo de Macau, (Macau, s/d); “Museu de Macau”, in Orientações de Visita para os Museus de Macau, (Macau, Junho 2003); www.macaumuseum.gov.mo.

Mais

Aviso Importante: Anúncio sobre a actualização dos "Termos e Serviços" do website de Cultura e História "Memória de Macau"

Caros membros do website "Memória de Macau", olá!

Agradecemos o vosso apoio e confiança ao longo do tempo ao website de Cultura e História "Memória de Macau". A fim de otimizar a qualidade dos serviços a prestar aos membros e proteger os seus direitos e interesses, será implementada, oficialmente, uma nova versão dos "Termos e Serviços" que entrou em vigor a 28 de Abril de 2025. Por favor, leiam o texto completo da versão actualizada. O conteúdo pode ser consultado aqui:

👉 Clique aqui para tomar conhecimento da versão actualizada dos "Termos e Serviços"

Li, concordo e aceito o conteúdo actualizado dos "Termos e Serviços".

Caso tenha alguma dúvida sobre a versão atualizada, não hesite em contactar-nos.

Agradecemos o vosso contínuo apoio e confiança. O website de Cultura e História "Memória de Macau" continuará a prestar serviços aos seus membros de forma segura e conveniente.

Com os melhores cumprimentos,

Website de Cultura e História "Memória de Macau"

Data de actualização: 28 de Abril de 2025

Pesquisa avançada

Palavra-chave

    Tópico

    Tipo

    Local

    Período

    Instruções de uso

    Pesquisar em todo o site

    Login