Em Maio de 1548, o Censor Zhu Wan manda atacar Liampó (Shuangyu). Houve grande combate de que saíram vencedoras as forças de ordem chinesas, contra bárbaros estrangeiros e traidores bandidos chineses que se faziam passar por comerciantes, até então num “constante vai-vem” clandestino de barcos de dois e três mastros. O memorial que Zhu Wan enviou a S. Majestade é transcrito no estudo de Jin Guo Ping e Zhang Zhengchun, “Liampó Reexaminado à Luz de Fontes Chinesas” in Estudos de história do relacionamento luso-chinês: séculos XVI-XIX, org. e coord. de Saldanha, A. Vasconcelos de e Santos Alves, J.M., Macau, IPOR, 1996, e cotejado por estes historiadores com autores ocidentais.

No dia 14 de Maio de 1644, ficou resolvido em junta do povo que fossem pagos, com as receitas provenientes dos barcos vindos de fora, os gastos feitos para avisar os navios da armada, que estava para chegar na Monção do Sul, sobre a espera que lhes estava fazendo uma esquadra de ladrões, nas vizinhanças da Ilha dos Veados e Sanchoão.

No dia 26 de Abril de 1864, partiu de Macau o Governador José Rodrigues Coelho do Amaral, Ministro Plenipotenciário, na intentada missão de troca das ratificações do Tratado de 13 de Agosto de 1862. No dia 14 de Maio, parte de Shanghai para Tientsin a missão diplomática portuguesa já iniciada. No dia 17 de Junho, os plenipotenciários chineses Sie-hoan e Tchung-hou declararam, em Tientsin, a intenção do seu Governo de não ratificar o Tratado ajustado com Portugal, por intermédio do Ministro Plenipotenciário Isidoro Francisco Guimarães, em 13 de Agosto de 1862, se não fosse alterada uma parte do artigo 9.o do mesmo Tratado. No dia 18 de Junho, o Ministro Plenipotenciário e Enviado Extraordinário de Portugal na China, e Governador de Macau, Conselheiro José Rodrigues Coelho do Amaral, protestou contra a recusa, por parte do governo chinês, de ratificar o Tratado de 13 de Agosto de 1862.

No dia 14 de Maio de 1892, é feita uma procuração de J. Jullien Ruen a favor de C. Milish para tratar em Macau dos assuntos de emigração dos cules chineses para Matade, no Congo Belga, em África.

Realça a publicação de um jornal ilustrado que toma o nome de Jornal Único e é hoje uma raridade bibliográfica.

No dia 14 de Maio de 1908, o Capitão do Porto de Macau assume, interinamente, o cargo de Governador, lugar em que se mantem cerca de três meses. Francisco Diogo de Sá herda e deixa em herança os problemas com as autoridades chinesas sobre a questão da territorialidade e limites marítimos de Macau. É-lhe entregue o dossier do ópio, cujo uso deveria combater. Exerce até 18 de Agosto deste mesmo ano. (V. Governadores De Macau, pp 305-306).

Em 14 de Maio de 1949, são organizados os serviços relativos à vinda de refugiados portugueses de Xangai. (B.O. n.° 20).