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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic

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Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.

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1726

Só no dia 11 de Setembro de 1726 se concretiza a fundação de um Recolhimento para Órfãs e Viúvas na Santa Casa da Misericórdia, outrora proposto. (Cfr.Silva, Beatriz Basto da. Cronologia da História de Macau. Macau, Livros do Oriente, vol. I, 3.ª ed., 2015. 1718).

1765

BOCAGE, MANUEL MARIA L’HEDOUX DE BARBOSA DU (1765-1805). Bocage nasceu em Setúbal, em 15 de Setembro de 1765, e morreu em Lisboa, a 21 de Dezembro de 1805. Muito jovem (1781), fugiu de casa para o Quartel de Infantaria de Setúbal, onde assentou praça, ingressando no ano seguinte na escola da Companhia dos Guardas-Marinhas. Frequentador da boémia lisboeta, acabou por abandonar a escola, sendo dado como desertor em 6 de Junho de 1784. Inadaptado aos cânones sociais da época, uma paixão, cantada nos seus versos, trouxe-lhe o desejo de estabilidade económica. Assim, consegue vir a ser nomeado guarda-marinha, qualidade em que embarcou para a Índia em 4 de Abril de 1786. Chegado a Goa em 1787, sempre considerou a sua estadia no Oriente como um exílio, sentimento aliás bem patente na própria obra. Bocage foi promovido a tenente em 1789, após o que foi colocado em Damão, daí fugindo ao fim de dois dias, em circunstâncias ainda não completamente esclarecidas. O navio em que viajava terá aportado em Cantão e o poeta sido acolhido nas feitorias estrangeiras, vindo depois para Macau, onde residiu entre Outubro de 1789 e Março do ano seguinte. É ainda na China que toma conhecimento da morte, ocorrida em 11 de Setembro de 1788, do príncipe herdeiro D. José – a promissora esperança de um partido da Corte a que Bocage não parece ser indiferente – compondo então uma elegia em sua memória, texto no qual se remete mais uma vez à situação de exilado. Beneficiando do apoio e da hospitalidade do comerciante Joaquim Pereira de Almeida (a quem apelida de “benfeitor e amigo” na elegia que lhe dedica por ocasião da morte do pai), Bocage vem para Macau onde, por intermédio deste seu protector, se relaciona com as principais famílias da terra. Embora se trate de um período pouco estudado e documentado da vida do autor, deixou-nos o mesmo, através de uma produção poética sobretudo encomiática (tão ao gosto da época e de que foi um dos mais famosos cultores), não só o testemunho daqueles que integrariam o círculo das suas relações, ou se comportariam como os seus mecenas, mas também o reflexo do que seriam os seus sentimentos nos mais recônditos fins do Universo. Aliás, o soneto “Um governo sem mando, um bispo tal”, que lhe foi atribuído, constitui uma crítica mordaz sobre o que seria Macau na época (embora a autoria de Bocage, que aliás nunca foi pacífica, seja cada vez mais contestada), poderá de alguma forma equivaler à sua visão da cidade, e de modo mais genérico, ao sentimento, então mais ou menos generalizado, da decadência da presença portuguesa no Oriente. Apesar desse seu desprezo, o nome de Bocage foi dado a uma rua de Macau, que começa na Praça de Ponte e Horta e termina na Travessa das Virtudes. Durante a sua estadia no Território, dedicou outros poemas ao desembargador Lázaro da Silva Ferreira, governador interino de Macau(1789-1790), que lhe possibilitou o regresso a Portugal, como é o caso da ode “A Gratidão”; a D. Maria de Saldanha Noronha e Meneses, a quem, numa elegia e num soneto, pede intervenção para que consiga regressar a Portugal e não à Índia (de onde desertara, recorde-se), havendo ainda homenageado a rara beleza e sensibilidade de D. Maria de Guadalupe Topete Ulhoa Garfim. Renunciando ao posto de tenente, consegue finalmente regressar a Lisboa em 1790, não mais retomando a vida militar. Integra-se nos círculos culturais da capital, nomeadamente na Academia Nova Arcádia, onde assumiu o nome de Elmano Sadino, datando dessa época a publicação de três volumes das suas Rimas, que, aliás, viriam a ser reeditadas ainda em vida do autor, nomeadamente em 1800 e 1802. Em 1794, por se ter envolvido em contendas com alguns companheiros, é expulso da Academia e, em 10 de Agosto de 1797, preso às ordens de Pina Manique, sendo a peça principal do auto de acusação o poema “Pavorosa Ilusão da Eternidade”. Em 7 de Novembro é transferido para os cárceres da Inquisição e, em 22 de Março de 1798, para o Hospício de Nossa Senhora das Necessidades. A disciplina que então foi obrigado a seguir incutiu-lhe hábitos de trabalho e, uma vez posto em liberdade, traduziu para português as Metamorfoses de Ovídio e Os Jardins de Delille, entre outros. A sua obra – cuja publicação foi feita de um modo um tanto disperso, dando azo a algumas edições apócrifas após a sua morte – é constituída por todos os géneros poéticos do tempo, combinando elementos neoclassicistas e pré-românticos, sendo os temas mais tratados a solidão, o amor, o sofrimento, o belo-horrível e a morte, mediatizados pela sua própria experiência de vida. Considerado o maior poeta português do século XVIIII, ele mesmo estabelece o paralelismo entre o seu destino e o do grande poeta nacional, Luís de Camões. – Principais obras: Rimas, Tomo I (1791); Tomo II (1799); e Tomo III (1804); Obras Poéticas, Tomo IV (1812); Tomo V (1813); Poesias de Manuel Maria de Barbosa du Bocage, ed. Inocêncio da Silva, (Lisboa, 6 vols., 1853); Obras Poéticas de Bocage, ed. Teófilo Braga, (Porto, 6 vols., 1875); Opera Omnia de Bocage, ed. Hernâni Cidade, (Lisboa, 6 vols., 1969-1973). Bibliografia: Bibliografia: GRACIAS, José António Ismael, Bocage na Índia – Memória Histórica e Crítica, (Nova Goa, 1917); TEIXEIRA, Padre Manuel, “Bocage em Macau”, in Boletim do Instituto Luís de Camões, vol. XI, n.° 4 (Macau, 1977), pp. 237-256; VALE, António, “Bocage, Autor do Soneto Sobre Macau?”, in MacaU, n.° 54, (Macau, 1996), pp.170-177.

1835

No dia 29 de Agosto de 1835, desembarcou em Macau o lazarista Pe. Gabriel Perboyre, francês, que sofreu o martírio em 11 de Setembro de 1840 em Wuchang-fu, na China. Por isso foi beatificado em 1889 pelo Papa Leão XIII. Aprendeu chinês no Seminário de Macau, referindo-se ao ambiente que ali se respirava como “de bom espírito e fervor..., “piedade, modéstia, doçura, humildade e caridade...”, enfim “um paraíso terrestre” onde se edificava com os companheiros e com os jovens seminaristas chineses, a “grande esperança da Missão”. Viveu na secção chinesa e depois na portuguesa, deixando interessantes notícias na sua correspondência.

1851

No dia 11 de Setembro de 1851, foi regulamentada a prostituição, limitando-se o estabelecimento de “Casas de toleradas” às seguintes ruas: 1) Rua do Bazarinho, Rua do Desfiladeiro, Travessa da Maria Lucinda, Rua da Aleluia e Rua de Mata-Tigre, todas no Bazarinho; 2) O sítio chamado Prainha ou Feitoria; 3) O sítio do Chunambeiro; 4) Os sítios denominados Beco do Estaleiro, Travessa do Beco do Estaleiro, Beco da Praia Pequena e Beco do Armazém Velho. O Regulamento respectivo foi publicado em Boletim do Governo desta data.

1880

Segundo o Edital de 21 de Agosto de 1880, o exclusivo de peixe em Macau foi arrematado sendo o prazo de arrendamento três anos, a começar de 11 de Setembro de 1880. Não haverá, porém, mudanças alguma a respeito das regras estabelecidas sobre o comércio de peixe em Macau. As taxas a que fica sujeito o peixe importado em Macau são as mesmas que as cobravam antes, e outrossim não ficarão as embarcações de pesca sujeitas a tirar licenças, nem no pagamento de taxa alguma na entrada e saída do porto de Macau, como se pode ver das condições estabelecidas pela junta de fazenda no contrato do exclusivo. O pagamento será feito em prestações mensais adiantadas a paso de sete mazes e dois condorins.

1881

António Feliciano Marques Pereira faleceu em Bombaim, Índia, a 11 de Setembro de 1881. Nasceu em Lisboa a 1 de Junho de 1839, matriculou-se em 1856 na Faculdade de Direito de Coimbra, mas por motivos particulares desistiu de estudar. Regressou a Lisboa e dedicou-se ao jornalismo, entrando em 1858 para o corpo redactorial do periódico Lei e Ordem de José Bernardo da Silva Cabral, mais tarde Conde de Tomar. Nesse jornal publicou alguns romances em folhetim, ao mesmo tempo, que colaborava no Archivo Pitoresco, Revista dos Espectáculos, Revista de Lisboa, Arquivo Familiar, Illustração Luso-Brasileira, etc. Em 1859 decidiu ir para Macau, onde veio a exercer as funções de superintendente da emigração chinesa e procurador dos negócios sínicos. Em 1862 foi nomeado secretário da Missão Diplomática à Corte de Pequim. Foi o redactor do Boletim do Governo de Macau desde 20.3.1860 até Abril de 1862 e fundou o seminário Ta-ssi-yang-kuo, que se publicou de 8.10.1863 a 22.4.1866. Em 1869 demitiu-se do cargo de procurador dos negócios sínicos para poder defender-se de graves acusações que lhe fazia o jornal O Echo do Povo, que se publicava em Hong Kong. Passado pouco tempo regressou a Lisboa, com seus filhos para os educar em Portugal. Foi então nomeado cônsul de Portugal no Sião e nos Estabelecimentos do Estreito (Singapura e Malaca), sendo mais tarde transferido para as mesmas funções em Bombaim, onde faleceu. Publicou em Macau as seguintes obras: Relatório da emigração chines em Macau, 1864; Relatório das atribuições da procuratura dos negócios sínicos da cidade de Macau, 1867; As Ephemerides comemorativas da história de Macau, 1868; As alfândegas chinesas de Macau, 1870; O Padroado Português na China, 1873.

1940

Para manter o princípio da neutralidade, o Governo de Macau decretou a Portaria n.º 2901 a regular o movimento das importações e reexportações da gasolina, de modo a assegurar as propostas e fins do Governo Central, quando à estrita neutralidade que a esta colónia cumpre observar nas suas relações comerciais com o exterior. Determina que Macau passará a importar somente as quantidades de gasolina reputadas necessárias para o seu consumo local, e ficam, até determinação em contrário, suspensas as reexportações da gasolina.

1946

Francisco Xavier Anacleto da Silva faleceu em S. Lourenço a 24 de Dezembro de 1946. Nasceu na Sé a 19 de Agosto de 1883. Estudou no Liceu de Macau, após o que ingressou na carreira de intérprete sinólogo e com cerca de 23 anos abraçou a carreira de advogado provisionário que o conduziu ao lugar de assinalável notoriedade no meio forense de Macau. A exemplar postura que sempre assumiu perante a sociedade local, e os notáveis dotes oratórios constituiram os principais fundamentos da sua eleição, por várias vezes, para o cargo de Presidente do Leal Senado e de Senador por Macau durante 1ª República. De sociedade com seu cunhado Carlos Augusto da Rosa fez avultados investimentos na Bolsa de Hong Kong, conseguindo obter uma grande fortuna. Foi também vogal do Conselho Legislativo.

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