Surgimento e mudança da Ribeira Lin Kai de San Kio
Macau e a Rota da Seda: “Macau nos Mapas Antigos” Série de Conhecimentos (I)
Escravo Negro de Macau que Podia Viver no Fundo da Água
Que tipo de país é a China ? O que disseram os primeiros portugueses aqui chegados sobre a China, 1515
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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic
Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.
Chegamos a ver fotografias antigas de Macau, cujos cenários são irreconhecíveis. Agora o fotojornalista Gonçalo Lobo Pinheiro coloca as fotografias antigas de Macau nos cenários actuais, permitindo-nos viajar nos diferentes tempos ......
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Nascido em 1535 em Mondéjar, entrou em 1565 para o Colégio da Companhia de Jesus de Alcalá de Henares, onde se ordenou em 1571. Após a prestação de serviços em Navalcarnero e Caravaca, embarcou para a Nova Espanha em 1579, de onde partiu para as Filipinas em 1581, acompanhando o padre Antonio Sedeño. Em Março de 1582, o governador das Filipinas, Gonzalo Ronquillo, enviou-o a Macau para anunciar a subida ao trono de Felipe I de Portugal e II de Espanha. Após uma viagem acidentada, em que teve problemas com as autoridades de Cantão, Sánchez chegou a Macau a 31 de Maio, tendo encontrado nos padres da Companhia, entre os quais sobressaíam os bispos da China e da Etiópia (Leonardo de Sá e Belchior Carneiro) e o visitador do Japão (Alexandre Valignano), poderosos aliados para o feliz desempenho da sua missão. A 18 de Dezembro de 1582, Macau jurou fidelidade ao rei D. Felipe I. A fim de evitar as suspeitas da China, Sánchez resolveu voltar pelo Japão, embora um naufrágio em que o seu navio se viu envolvido na Formosa o tenha obrigado a regressar a Macau, de onde voltou a partir para Manila a 13 de Fevereiro de 1583, tendo chegado a este porto a 27 de Março. Com Manila e Macau unidas sob uma única coroa, alguns – entre eles o capitão-mór D. Juan de Almeida – sonharam com a conquista da China e, com esse fim em mente, pensaram em enviar o padre Sánchez à corte. Um assunto urgente – o presumível motim da nau San Martín – exigiu novamente a presença de Sánchez e do feitor real, Juan Bautista Román, em Macau, em 1584, com a ideia de que ambos – ou pelo menos o jesuíta – poderiam reunir-se com o padre Ruggieri em Zhaoqing 肇慶. A recusa do mandarim pôs fim a este belo sonho e, com ele, às pretensões da abertura do comércio com a China. Na viagem de retorno, várias tempestades arrastaram Sánchez e Román para a Cochinchina e, depois, para o Camboja, até que se viram forçados a procurar refúgio em Malaca, em 1585. As suas habilidades e inteligência foram reconhecidas publicamente: em Abril de 1586, a cidade decidiu enviá-lo como procurador a Espanha e a Roma a fim de defender as propostas dos dois estados, o eclesiástico e o secular, levando, para o efeito, petições escritas do bispo, do mestre de campo, dos capitães de guerra e da cidade de Nova Cáceres. Durante a sua permanência nas Filipinas, e depois na corte, Sánchez defendeu sempre os direitos de Filipe II à conquista da China: a sua evangelização deveria ser levada a cabo sob a protecção dos soldados que as circunstâncias exigissem; esta foi a política seguida no século XVII, não na China mas na América. Para uso do rei e do Papa, Sánchez compôs um tratado sobre a China e outro sobre a propagação do Evangelho nas Índias, pondo em relevo a importância do apoio real à missões. Do mesmo modo, deu diversos conselhos sobre a administração das Filipinas ao recém- chegado governador Gómez Pérez Dasmariñas. Tendo chegado à Santa Sé em 1588, conseguiu que os Papas Sixto V e Gregório XIV assinassem decretos apostólicos fazendo diversas concessões às Filipinas, e, ainda, que oferecessem relíquias para a igreja da Companhia, em Manila. Tendo feito a profissão de quatro votos na casa professa de Roma a 15 de Agosto de 1589, obteve do general Acquaviva a criação do Colégio da Companhia de Jesus, em Manila. Morreu em Alcalá de Henares a 27 de Maio de 1593. [J.G.] Bibliografia: PASTELLS, Pablo, Catálogo de los Documentos Relativos a las Islas Filipinas Precedido de una Historia General de Filipinas, vol. 2, (Barcelona, 1928).
Em 1641, 'consta” que os moradores de Macau souberam da aclamação de D. João IV por um navio inglês que foi comerciar a Cantão. Sem esperarem confirmação deram-se à exteriorização da sua alegria. Procuraram de todos os modos expulsar todos os espanhóis e famílias, que ali tinham “avultados negócios”. Os festejos cresceram quando confirmados. Os moradores portugueses “fizeram a El-Rey N. Sr.” um donativo grande em dinheiro, que logo mandaram para Lisboa com “200 pessas de Artelharia de bronze” e muitas munições, tanto para Portugal como para Goa. (Cfr. Manuscrito do Bispo Saraiva – V. A Colecção De Vários Factos Acontecidos Nesta Mui Nobre Cidade de Macau”. Ed. Boletim Eclesiástico da Diocese. Macau, 1964. Reedição - Instituto Cultural de Macau, Macau, 1987.) Em 1642, Macau promete lealdade ao novo rei, D. João IV, a quem envia, para a guerra da Restauração, 200 peças de artilharia em bronze, fundidas em Macau. No dia 31 de Maio de 1642, tendo chegado à cidade de Macau a notícia da aclamação de D. João IV, trazida pelo macaense António Fialho Ferreira, Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo e Capitão-Mor nos Mares da Índia, o Senado, reunido em conselho geral do povo, lavrou termo de aceitação e obediência ao novo soberano; em consequência, resolveu fazer imponentes festas que começaram desde logo a ser organizadas. [Por não possuir outra versão, socorre-se a A. da transcrição do trabalho compilado por J.M. Braga em 1942 com o nome de “Cidadãos de Macau ao tempo da Restauração”. A transcrição mencionada encontra-se em Apêndice à obra de C. R. Boxer, Seventeenth Century Macau, p. 185 e segs.] Assina este termo do Senado, entre outros, o “reinol asiatizado” Jorge Pinto de Azevedo, autor de um curioso texto: de “experiências feito”, dirigido a D. João IV, sobre o mundo oriental português. Sob o título de “Advertências” e “Queixumes”, interessa especialmente a Macau o desenrolar do capítulo X a XV. (Cfr. op. cit., fl. 20 v. a 28). Poderá interessar a alguns investigadores, e por isso se enumeram, alguns dos produtos que se transaccionam em Macau e nos circuitos adjacentes: seda crua ou batida e retrós, roupa branca de linho (nonos e cangas), louça, ouro e prata, almíscar, rubis, mantos, azougue (mercúrio), vermelhão, drogas da Índia, arroz, sal, açúcar, betre (betela para mastigar, com areca dentro), aljôfre, madeira de construção e cromáticas (sândalo), tutunaga (cobre), lancoa (rizoma para conservas farmacêuticas, etc.).V. Registo seguinte, sublinhando a mesma obra. No dia 20 de Junho de 1642, foram jurados e solenemente aclamados com pompa e festa de dois dias, em Macau, El-Rei D. João IV e o Príncipe D. Teodósio, seu herdeiro presuntivo. Era Capitão-Geral desta praça D. Sebastião Lobo da Silveira, em cujo governo, de 1638 a 1645, terminou o comércio com o Japão, tendo a missão enviada para esse país para conseguir o seu restabelecimento sido quase toda exterminada.
António Miguel Ângelo dos Remédios faleceu em S. Lourenço a 31 de Maio de 1871. Da segunda geração da família macaense 'Remédios', neto dos «avós gentios de nação china», o seu pai António dos Remédios converteu-se ao catolicismo, recebendo na pia o nome cristão, e enriqueceu no comércio, almotacé da Câmara em 1815 e vereador em 1824, militou no partido liberal. António Miguel Ângelo dos Remédios nasceu em S. Lourenço a 2 de Outubro de 1792, morava na Rua das Alabardas, nº 11, na freguesia de S. Lourenço e era dono de uma chácar junto à Fortaleza do Bom Parto. Padre, cónego da Sé de Macau, De 1857 a 1863 presidiu à comissão encarregada de governar a Diocese, na prolongada ausência do Bispo D. Jerónimo José da Mata. Nessa qualidade deve-se-lhe a intransigente oposiçãoque fez ao Inspector de Obras Públicas, tenente-coronel Gomes de Oliveira, que, sob pretexto de urbanizar a área, pretendia demolir a fachada e escadaria de S. Paulo! Politicamente, militou no partido liberal e esteve durante algum tempo refugiado em Cantão, em companhia de seu pai e outros correlegionários, na sequência do derrube do governo liberal do major Paulino da Silva Barbosa. Cavaleiro da Ordem de Nª Srª da Conceição de Vila Viçosa (decreto de 17. 12. 1862).
Na noite de 31 de Maio para 1 de Junho de 1875 passa em Macau mais um grande tufão que merece referência no B.O. n.º 23. A publicação oficial volta a mencionar este tufão e o de 22 de Setembro passado, de que faz relatórios, no seu N°. 25. O tufão de 31 de Maio causou vários prejuízos. A lancha Sérgio foi de encontro a uma pedra, arrombando-se; na povoação da Taipa perderam-se 70 barcos; dos 600 barcos acostados, estima-se que só 20% saíram ilesos; 50 casas ficaram arruinadas e houve alguns mortos. Em Coloane e “Laichivan” ficaram arruinadas 10 casas pequenas, 6 lorchas quebradas; não houve mortos aqui. Foram distribuídas 10 mil sapecas aos pobres. Notícias, no Boletim Provincial de Macau e Timor, n.º 23, de novo tufão a 31 de Maio (de 1875), quase tão horrível como o de Setembro de 1874. 'Habitantes de Macau, acaba esta cidade de sofrer novamente uma grande desgraça! O tufão da noite de 31 de maio último, quase tão horroroso como o da noite de 22 para 23 de setembro do ano passado, tem assolado de novo Macau, que estava prestes a levantar-se do abatimento em que parecia jazer. Insondáveis designios de Deus que devemos respeitar! Não percamos porém o nosso animo que n'esta difícil conjunctura mais só nos faz preciso. Unamo-nos pois o trabalhemos para que d'algum modo se consiga, com o auxílio Divino, reconquistar o perdido e preparar para um melhor futuro, mas lembrai-vos que isto só se consegue pelo trabalho aturado o melhor emprego dos recursos de que cada um passa dispor. Macaenses! Como austeridade velarei pela vossa segurança, no cumprimento do meu dever vos prestarei o maior auxílio que eu possa e de mim depender. Como vosso amigo, lamento os gerais infortunios e convosco partilhei os horrores do calamitoso acontecimento, que como é notório, esteve a ponto de me deixar sem a família. O Conselheiro Governador da província, José Maria Lobo d'Ávila.'
Pelo Edital da Administração do Concelho, Repartição dos Serviços de Polícia e Procuratura Administrativa dos Negócios Sínicos de 31 de Maio de 1915, proibe-se tomar banho nas praias desta cidade, com excepção das da Bela Vista e da Areia Preta, sem a necessária barraca balnear, e com fatos apropriados para esse fim.
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