Surgimento e mudança da Ribeira Lin Kai de San Kio
Macau e a Rota da Seda: “Macau nos Mapas Antigos” Série de Conhecimentos (I)
Escravo Negro de Macau que Podia Viver no Fundo da Água
Que tipo de país é a China ? O que disseram os primeiros portugueses aqui chegados sobre a China, 1515
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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic
Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.
No dia 2 de Outubro de 1696, o Papa Inocêncio XII acrescentou à jurisdição da Diocese de Macau as províncias de Kwuangtung e Kwangsi (Guangdong e Guangxi). O Bispo D. João do Casal passou a usar apenas o título de Bispo de Macau. Os seus antecessores, porém, eram considerados Bispos da China e Japão.
No dia 27 de Setembro de 1704, José da Gama Machado, Capitão-Geral (1703-1706) faz no Senado quatro perguntas: 1 – Pode esta Cidade conservar-se sem o comércio de Timor? 2 – Dadas as precárias circunstâncias em que Timor se acha, importa ou não que Macau o socorra? 3 – Em caso afirmativo, deve ir o barco da pauta, ou quererá a Cidade ou algum particular oferecer o seu? 4 – Quererá a Cidade ou algum particular arcar com as despesas de socorro? Se não, qual será o meio de socorrer Timor? Estas propostas foram discutidas no Conselho Geral de 2 de Outubro, sendo unanimemente respondido o seguinte: que Macau não pode sobreviver sem Timor e que por falta desse comércio durante 3 anos, “acha-se esta Terra tão atenuada, que mais se sustenta o povo dela do subsidio milagroso, que natural; faltando-lhe esse comercio, ficará totalmente arruinada”; pelo que se tomaram seguidamente medidas de socorro e empenhamento para resolver a situação. Como poucos mercadores e donos de navios de Macau tinham capital suficiente para fazer viagens comerciais a seu risco e despesa total, emparceiravam os seus parentes, amigos e sócios. Desta forma, todo Macau participava no comércio do sândalo com Timor, desde o Capitão-Geral às viúvas e órfãos que arriscavam as suas migalhas nos “bagues” (processo de comparticipação nos riscos e nos posteriores lucros). As pessoas que desejassem investir dinheiro na viagem podiam também pedi-lo emprestado dos fundos da Misericórdia e do Cabido da Catedral, à razão de cerca de 20% ou 25% de juro, da mesma forma que as obras pias em Manila ajudavam a financiar grande parte do comércio do galeão de Acapulco.
António Miguel Ângelo dos Remédios faleceu em S. Lourenço a 31 de Maio de 1871. Da segunda geração da família macaense 'Remédios', neto dos «avós gentios de nação china», o seu pai António dos Remédios converteu-se ao catolicismo, recebendo na pia o nome cristão, e enriqueceu no comércio, almotacé da Câmara em 1815 e vereador em 1824, militou no partido liberal. António Miguel Ângelo dos Remédios nasceu em S. Lourenço a 2 de Outubro de 1792, morava na Rua das Alabardas, nº 11, na freguesia de S. Lourenço e era dono de uma chácar junto à Fortaleza do Bom Parto. Padre, cónego da Sé de Macau, De 1857 a 1863 presidiu à comissão encarregada de governar a Diocese, na prolongada ausência do Bispo D. Jerónimo José da Mata. Nessa qualidade deve-se-lhe a intransigente oposiçãoque fez ao Inspector de Obras Públicas, tenente-coronel Gomes de Oliveira, que, sob pretexto de urbanizar a área, pretendia demolir a fachada e escadaria de S. Paulo! Politicamente, militou no partido liberal e esteve durante algum tempo refugiado em Cantão, em companhia de seu pai e outros correlegionários, na sequência do derrube do governo liberal do major Paulino da Silva Barbosa. Cavaleiro da Ordem de Nª Srª da Conceição de Vila Viçosa (decreto de 17. 12. 1862).
Na sequência do 'Duplo Dez', o monopolista do sal, receando pela segurança dos quatro navios que faziam a fiscalização na área de Macau, decidiu ordenar aos respectivos capitães que rumassem à colónia portuguesa entregando-os à guarda das autoridades marítimas locais. Pouco tempo depois, tendo em conta o futuro incerto da empresa, o monopolista preferiu assegurar o seu próprio futuro vendendo as canhoneiras em Hong Kong onde o esperava um bom negócio, pelo que pediu à Capitania a devolução das embarcações. Foi nesse momento que o governo de Cantão tomou conhecimento do paradeiro das canhoneiras que considerava pertencerem por direito à Marinha Chinesa. Através do Comissário dos Negócios Estrangeiros Ho Pun Wai, o governo provincial fez chegar uma nota ao embaixador António Patrício exigindo a devolução dos navios, invocando a continuação da amizade luso-chinesa. Em resposta à solicitação de Cantão, o Governo de Macau informa então o embaixador António Patrício de que as lanchas não se encontravam apresadas mas somente entregues à guarda da Capitania dos Portos, como tinha sido 'solicitado pelo representante da arrematação do sal de Cantão que se apresentara como proprietário das referidas canhoneiras a fim de as colocar ao abrigo de qualquer tentativa de ataque por parte de malfeitores'. O governo de Macau acrescentava que uma das lanchas já tinha aliás sido retirada da doca pelo proprietário, o qual a enviara para Hong Kong a fim de a alugar a um particular. Tendo em conta a contestação apresentada pelo governo de Cantão, a Capitania dos Portos de Macau decidiu entretanto agir de outra maneira relativamente às restantes três canhoneiras ainda ancoradas na Doca da Barra, exigindo ao representante do monopolista do sal a entrega de documentos comprovativos de que pertenciam à companhia a fim de poder satisfazer o pedido de devolução. A decisão constituía na verdade um movimento dilatório, destinado a permitir que o governo de Cantão apresentasse documentos convincentes de que as embarcações lhe pertenciam de facto. Entretanto os representantes do ex-monopólio do sal apresentavam-se perante a Capitania portuguesa a 2 de Maio de 1912, apresentando por seu turno documentos de propriedade de oito embarcações entre as quais se incluíam as três lanchas fundeadas em Macau. Perante os factos, o Governador decidiu fazer esperar os reivindicantes informando de novo António Patrício de que o caso requeria urgência e formulando um prazo de quinze dias para o governo de Cantão apresentar a sua contestação. Recebida esta nova informação do governo de Macau, o Comissário dos Negócios Estrangeiros, Franck Li, prometeu dar celeridade ao caso enviando um representante oficial a Macau no prazo de três dias a fim de resolver de uma vez a questão. No entanto, alguns dias depois, quem se apresentaria perante a Capitania dos Portos afirmando-se mandatado por Cantão seria um súbdito britânico de Hong Kong (Vaham Cureen) o qual não convenceu as autoridades portuguesas que mais uma vez adiaram qualquer decisão, embora aquele tivesse apresentado documentos comprovativos da compra dos navios ao monopólio do sal. Todavia, por precaução contra os tufões e também para evitar qualquer tentativa de as arrebatar pela força, o capitão dos portos decidiu remover as canhoneiras para a Doca do Patane e retirar-lhes algumas peças essenciais de modo a impedir que navegassem. Face à complicação da questão e à entrada em cena do advogado Nolasco da Silva, que representava o monopolista do sal Vong Kio, o Governador de Macau decidiu então entregar o caso aos tribunais que acabaram por dar razão a este. Mesmo assim, após decisão judicial, o governador ainda embargou por mais alguns dias a entrega das canhoneiras a pedido do consulado português em Cantão. Finalmente, a devolução, ao representante do monopolista do sal Vong Kio, efectuar-se-ia a 2 de Outubro de 1912. Desafiando explicitamente o governo republicano de Cantão, que para além do mais tinha verdadeira necessidade de reaver as modernas canhoneiras a fim de reequipar a sua débil marinha, incorporando-as na campanha de pacificação do Delta, conduzida pelo general Cheng Chiu-ming, Macau tomava uma atitude hostil relativamente a Sun Iat Sen, de quem Cheng Chiu-ming era aliado. Ainda que a coberto de uma decisão do poder judicial independente, Macau cometia um erro grave que os republicanos chineses registavam somando-o a outros anteriores.
No dia 2 de Outubro de 1913, ao pedido feito pelo Governador de Cantão para serem presos e extraditados para aquela Província os revolucionários Chan Cang U, Chan Cuêc U e Tang Hán, partidários de Hu-Hon-Man e Chan-Queng-Meng, os quais, segundo uma informação prestada ao referido Governo pela sua polícia secreta, se encontram em Macau, aliciando, às escondidas, adeptos para uma revolução em Cantão. (Arquivo Histórico de Macau – F.A.C., P. n.° 165 – S-E).
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