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Data de atualização: 2020/07/20
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No dia 17 de Outubro de 1846, é organizado o Batalhão Provisório de Macau (aprovado por Portaria de 12 de Março de 1847 e Decreto Régio de Dezembro de 1847), destinado a auxiliar a Forças de 1.ª Linha. Ficou no extinto Convento de S. Domingos. (Cfr. esta Cronologia…, 1847, Dezembro,10).
Organizado Batalhão Provisório de Macau
No dia 24 de Abril de 1851, D. Sinibaldo de Mas, enviado de S. M. Católica na China, regressou à Europa no vapor Spark, por ter sido suprimida a Legação Espanhola no Império Chinês. Muito culto e tendo cativado as simpatias dos macaenses durante a sua residência nesta cidade, deixou dois belos retratos a óleo, sendo um deles o do Bispo Diocesano, D. Jerónimo José da Mata, que figura na galeria dos retratos de Bispos de Macau, em uma sala do Paço Episcopal.
D. Sinibaldo de Mas regressou à Europa
No dia 20 de Dezembro de 1848, o Governador João Maria Ferreira do Amaral ordenou o arrolamento dos chineses de Macau, para regular a polícia da terra, e obstar a entrada dos vagabundos que, aproveitando-se do fácil acesso desta cidade, vinham em grande número, andando dispersos pelas povoações chinesas de dentro da província, resultando disso vários furtos.
Arrolamento dos chineses de Macau
No dia 26 de Novembro de 1849, o macaense António José de Miranda, Secretário do Govemo, publicou o “Manifesto do Conselho do Governo da Província de Macau, Timor e Solor, ou Exposição demonstrativa do procedimento das autoridades chinesas da Província de Cantão, com relação ao desastroso sucesso havido em Macau no dia 22 de Agosto de 1849 [Assassinato do Governador João Maria Ferreira do Amaral]”.
Manifesto do Conselho do Governo da Província de Macau sobre assassinato de Ferreira do Amaral
No dia 22 de Junho de 1846, o Procurador oficiou ao Mandarim Tso-Tang expondo que, não tendo sido dada providência ao roubo cometido na pessoa do zoólogo dinamarquês Behu da fragata Galathea, por quatro chineses, na falda da colina da Guia, os soldados receberam ordens do Governador Amaral para fazerem fogo sobre qualquer chinês que desse indício de querer roubar, ficando o Mandarim responsável por qualquer resultado. [A fonte desta notícia encontra-se em 1846, Abril, 13, desta Cronologia].
Fogo sobre qualquer chinês que desse indício de querer roubar
No dia 4 de Setembro de 1850, foi julgado, por sentença, o auto de vistoria e medição, procedido a requerimento do Ministério Público, do terreno das casas da Missão Lazarista Francesa, sito na Rua Central Nº. 4.
Casas da Missão Lazarista Francesa
No Boletim do Governo n.º 74 desta data (18 de Março de 1849) é publicada a determinação do governo de proibir que os Mandarins entrem em Macau tocando bátega, como fazem quando entram em terras chinesas.
Proibir que os Mandarins entrem em Macau tocando bátega
No dia 29 de Outubro de 1850, as Ilhas de Timor e Solor foram provisoriamente desanexadas do Governo de Macau (ao qual estiveram até aí subordinadas) com a nomeação do Conselheiro Capitão de Mar-e-Guerra, José Joaquim Lopes de Lima, para Governador dessas Ilhas e Comissário Régio das Províncias Portuguesas Ultramarinas, a fim de demarcar os limites das possessões portuguesas e holandesas naquele arquipélago. Dependeram, assim, da Metrópole entre esta data e 1851. (Cfr. esta Cronologia…, 1851, Setembro, 15). Em 1850, Timor e Solor formam Governo Autónomo.
Timor e Solor formam Governo Autónomo
Fonte: | Cronologia da História de Macau, Volume III,Beatriz Basto da Silva, Livro do Oriente, 2015, p. 101, ISBN 9789996575006 |
Idioma: | Português |
Identificador: | t0003459 |
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