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Data de atualização: 2020/09/03
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Data de atualização: 2020/09/03
Alexandrino António de Melo faleceu em Marselha, França, a 21 de Maio de 1877. Da terceira geração da família macaense 'Melo' de Macau, nasceu em Macau cerca de 1809, filho de António Gotero de Melo, que deve ter ido para Macau nos finais do Século XVIII. Alexandrino António de Melo é grande comerciante, proprietário e um dos 40 maiores contribuintes de Macau. Almotacé da Câmara de Macau eleito em 1840, membro do Conselho da Província (1872), procurador do Governo de Timor (1873), e cônsul do Brasil em Macau. Fundou por sua iniciativa a «Nova Escola Macaense» (1862), cujos fundos depois reverteram para a «Associação Promotora da Instrução dos Macaenses» de que ele foi também um dos fundadores em 1871. Foi ainda sócio fundador e um dos primeiros directores da «Hong Kong, Canton &Macao Steamboat Company». Barão do Cercal por decreto de 11.5.1851, e Visconde do Cercal por carta de 5.4.1867. Mandou edificar para sua residência a casa da Praia Grande (hoje Palácio do Governo) e foi também proprietário da Quinta de Santa Sancha (hoje residência oficial do Governador de Macau).
Alexandrino António de Melo faleceu em Marselha
No dia 3 de Janeiro de 1739, “Bartolomeu de Sá, grande comerciante em Madrasta, estabeleceu-se em Macau, onde fez o seu testamento aos 3 de Janeiro de 1739. Instituiu uma espécie de morgadio na descendência do seu irmão João de Sá, com o encargo de 100 missas ao ano sobre os bens que comprou em Aldona. Além disso, enviou de Macau 20 000 serafins em 2 000 pagodes, a favor da Congregação do Oratório de Goa, para se fundarem quatro capelas de missa diária e para subsídio às órfãs brâmanes. Em 2 de Agosto de 1759, habilitou-se como seu herdeiro universal Dionísio da Costa, de Macau, e demandou com a referida Congregação, que lhe deu 6 500 serafins. Os dotes na importância de 600 serafins eram anualmente dados às órfãs brâmanes mas em 1756, se deram 200 serafins a uma filha do chanceler, por ordem da Junta. Um certo António Caetano de Sá, de Macau, era, segundo parece, seu descendente”.
Bartolomeu de Sá estabeleceu-se em Macau
Miguel António Aires da Silva faleceu na Sé a 17.9.1886. Nasceu a 17.7.1844. É da 4ª geração da família macaense 'Nolasco da Silva', irmão do famoso sinólogo Pedro Nolasco da Silva. Em 1877 requereu autorização para aterrar todo o espaço compreendido entre a curva que ia da Rua da Caldeira à Rua do Tarrafeiro, ficando com o direito de aforamento. Deferido o requerimento, iniciou imediatamente as obras de aterro, que foi inaugurado a 4.3.1881, passando a ficar conhecido por Aterro da Rua Marginal do Porto Interior. Em 1884 ofereceu ao Leal Senado parte desse terreno, para nele se construir um mercado de peixe. Sócio fundador da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM), fundada em 1871. O seu nome foi dado a duas artérias da cidade - a «Rua de Miguel Aires» e o «Pátio do Mercado Interior de Miguel Aires».
Miguel António Aires da Silva faleceu na Sé
Félix Feliciano da Cruz faleceu em Hong Kong a 1 de Março de 1879. Fundou a «Tipografia Feliciano» e o jornal «O Macaísta Imparcial», bi-semanal desde a sua fundação a 9 de Junho de 1836 até 5 de Julho de 1837, quando passou a ser semanal, com o sub-título de «Registo Mercantil».
Félix Feliciano da Cruz faleceu em Hong Kong
No dia 20 de Maio de 1737, faleceu neste dia Nicolau Fiúmes. Era proprietário do navio St.º António e ainda do S. José e Boas Novas. Fiúmes foi procurador do Senado de 1717 a 1720. No seu testamento, pedia aos seus testamenteiros e à Santa Casa que cobrassem várias quantias de vários devedores, devendo esmolar-se os pobres na Quaresma com os lucros; o dinheiro doutra dívida seria para a Santa Casa. Ao Cabido deixava mil taeis, sendo uma parte para pagar o coro e outra para missas por sua alma.
Faleceu Nicolau Fiúmes
Francisco Rangel da Costa nasceu em cerca de 1680, mas não se conhece a sua naturalidade, embora se possa admitir que fosse natural de Goa. Com efeito, por esta altura viviam na freguesia de S. Bartolomeu da ilha de Chorão em Goa, os descendentes de Gonçalo Rangel e de Maria Gonçalves, que casaram naquela freguesia em 1618. Ao certo, sabe-se que faleceu em Macau a 20 de Maio de 1724, deixando 1000 taéis, 1/3 para a mesa da Misericórida, 1/3 para missas e 1/3 para esmolas a viúvas e orfãos. Rico mercador e proprietário de navios, foi tesoureiro e procurador do Senado (1701,1706 e 1709), almotacé da Câmara em 1702 e provedor da Misericórdia (1711).
Faleceu Francisco Fangel da Costa
O Conde Bernardino de Senna Fernandes faleceu na Sé a 2 de Maio de 1893. Nascido em St. António a 20 de Maio de 1815, é da terceira geração da família macaense 'Senna Fernandes' de Macau. Opulento negociante da praça de Macau e um dos 40 maiores contribuintes da cidade, durante anos sucessivos. Teve uma brilhante carreira política, económica e social, afirmando-se como um dos mais influentes cidadãos de Macau do seu tempo. Em 1847 fez parte, como 1º sargento, da 1ª Companhia do Batalhão Provincial de Macau. A partir de então, sucedem-se os cargos e as distinções, a saber: comandante da Guarda da Polícia (14.10.1857), major honorário (18.7.1861), cônsul do Sião (24.1.1863), comendador da Ordem de Cristo (10.3.1865), comendador da Ordem do Elefante Branco (26.12.1867), cavaleiro da Ordem da Torre e Espada (6.2.1869), fidalgo-cavaleiro da Casa Real (30.1.1871), medalha de prata do mérito, filantropia e generosidade (30.1.1871), cônsul de Itália (20.6.1886). Foi sócio fundador de Associação Promotora da Instrução dos Macaenses. 1º Barão de Senna Fernandes, por carta de 31.1.1889, elevado a visconde, por carta de 17.4.1890 e elevado a conde (em duas vidas), por decreto de 31.3.1893. Figura poderosa e polémica foi, naturalmente, alvo de invejas e acusações de toda a ordem, sobre as quais se torna difícil, hoje me dia, tecer um juízo de valor. Seja como fôr, ele próprio entendeu defender-se e publicou o folheto Um apelo ao publico imparcial, Macau, Typ. Popular, 1869, 24 p., no qual apresenta uma série de documentos comprovativos dos altos serviços prestados à Província. Um grupo de importantes comerciantes chineses, deliberou mandar erigir-lhe uma estátua de corpo inteiro, que foi inaugurada em Março de 1871, num terreno ajardinado do outro lado da rua, oposto da Monumento da Vitória, com a seguinte legenda em letras de bronze: «Esta Estátua foi mandada erigir por / Lu-Cheo-Chi, Cham-Hau-in, Ho-Liu-Vong / e outros Negociantes Chineses de Macau/ Em Testemunho de Amizade e Gratidão». Quando a família Senna Fernandes construiu a Vivenda Caravela na Avenida da República, colocou a estátua no jardim fronteiro à casa, sendo daí retirada quando a casa foi alugada para um restaurante. Nessa altura a estátua foi oferecida ao Governo, que a mandou colocar no jardim do Museu Luís de Camões, hoje seda da Fundação Oriente em Macau.
Conde Bernardino de Senna Fernandes faleceu na Sé
Faleceu Francisco João Marques em S. Lourenço a 16 de Fevereiro de 1869. Primeiro filho de Domingos Pio Marques de Noronha e Castelo Branco, da 4ª geração da família macaense 'Marques', nasceu em S. Lourenço a 25 de Junho de 1807. Capitão de navios. Em 1837 comandava a barca «Tranquilidade», que viajava para Bombaim e Singapura. Mais tarde fixou residência em Ning-Pó, no norte da China, onde foi cônsul de Portugal. Aí recebeu em 1854 a visita da corveta «D. João I» que fora enviada pelo governo de Macau para combater o pirata Apak.
Faleceu Francisco João Marques
A 3 de Outubro de 1738, Simão Vicente Rosa chegou a Macau, a chamdo de seu tio Manuel Vicente Rosa: 'Chegou o Barquinho de João da Costa de Magalhães de Madrasta e nelle veio Simão Vicente Rosa sobrinho de Manoel Vicente Rosa que havia annos o tinha mandado buscar'. Mal desembarcou, seu tio aprazou-lhe casamento. Herdou a grande fortuna de seu tio. Em 1738, Isabel da Cruz, esposa do capitalista Manuel Vicente Rosa, faleceu nesta data, sendo sepultada no adro da Igreja de S. Domingos. Deixou um legado de mil taeis para dotar as órfãs pobres a fim de se poderem casar.
Legado de mil taeis para dotar as órfãs pobres
Personagem: | Ho Yin, 1908-1983 |
Tempo: | Após o estabelecimento da RPC em 1949 até 1999 |
1983 | |
1984 | |
1985 | |
Palavra-chave: | Comerciante |
Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.º MNL.03.25.058.F |
Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
Tipo: | Imagem |
Fotografia | |
Preto e branco | |
Formato das informações digitais: | TIF, 1408x2000, 2.69MB |
Identificador: | p0004143 |
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