
Informações relevantes
Data de atualização: 2020/09/03
Surgimento e mudança da Ribeira Lin Kai de San Kio
Macau e a Rota da Seda: “Macau nos Mapas Antigos” Série de Conhecimentos (I)
Escravo Negro de Macau que Podia Viver no Fundo da Água
Que tipo de país é a China ? O que disseram os primeiros portugueses aqui chegados sobre a China, 1515
No dia 10 de Fevereiro de 1856, a galera portuguesa Resoluçãolargou de Macau com destino a Havana, levando a bordo 350 passageiros chineses e 29 tripulantes. No dia 16, à vista de Pulo Sapato, pelas 10 horas da noite, a gente que estava de quarto foi atacada pelos chineses armados com facas de cozinha, que lhes tinham sido fornecidas por um servente do cozinheiro. A luta durou até à meia-noite, ficando mortos alguns chineses e feridos todos os oficiais e grande parte da tripulação que teve de abandonar o navio em botes, os quais chegaram ao Cabo S. James, na noite de 18, onde encontraram o navio que fora encalhar na baía do mesmo nome. Não julgaram prudente aproximar-se do mesmo e continuaram a navegar para o sul, com destino a Singapura, perdendo-se um bote, nessa noite, com 9 pessoas. No dia seguinte, os botes “foram cair sobre os parceis [recifes] de Camboja”, onde se viraram, morrendo 10 pessoas, entre as quais os dois pilotos e o contramestre. O capitão e os restantes marinheiros alcançaram as ilhas de Camboja, onde foram presos e maltratados pela gente de terra e, 25 dias depois, conseguiram embarcar numa soma, que os transportou a Singapura, onde chegaram no dia 5 de Maio. Supôs-se que parte dos chineses que iam a bordo eram piratas que, tendo pertencido ao partido rebelde e vendo-se perseguidos pelos mandarins, se resolveram alistar como colonos, aliciando outros para cometerem o atentado, a fim de passarem a “algumas terras dos Estreitos [de Singapura]”, onde se encontravam refugiados os seus partidários e correligionários das sociedades secretas.
Galera portuguesa Resolução largou de Macau
No dia 27 de Fevereiro de 1862, foi confirmada a concessão ao Barão de Cercal de uma lotaria anual, com o capital limitado a doze mil patacas; bem como um subsídio anual de 1.000$000 reis para auxiliar a fundação dum estabelecimento de instrução primária e secundária, cujo ensino deveria ser gratuito para os pobres, cessando, porém, tal concessão logo que estivesse reorganizada a Instrução Pública em Macau. Foi inaugurada em 5 de Janeiro de 1862 a “Nova Escola Macaense”, cujos estatutos foram aprovados por P.P. de 6 de Abril do mesmo ano. As aulas funcionaram até 1867, data em que a Escola acabou. Com os fundos deste instituto e com o produto das acções subscritas fundou-se a “Associação Promotora da Instrução dos Macaenses”.
Inauguração “Nova Escola Macaense” e a oncessão de uma lotaria anual
No dia 11 de Julho de 1868, referência ao incêndio de Coloane em 1864 (Dezembro) e à sua actual reedificação e aumento, com ruas bem niveladas, iluminadas, com “carros de incêndio”, com destacamento da polícia, fazendo-se ali o comércio em sossego e segurança. Os cabeças das povoações da Taipa e Coloane manifestam-se por isso e nesta data, obrigados ao maior respeito e simpatia pelo Governo Português.
Concluída a reedificacão de Coloane
No dia 26 de Outubro de 1867, sumptuoso jantar, no palácio do Visconde de Cercal, ao Governador José Maria da Ponte e Horta, por motivo do aniversário natalício deste.
Sumptuoso jantar ao Governador José Maria da Ponte e Horta
Em 28 de Agosto de 1855, o violento temporal de nordeste causou vários estragos à cidade e a morte do marinheiro Francisco dos Santos, por alcunha o Caparica, da corveta D. João I, que caiu ao mar, na ocasião em que, com mais alguns, tentava desembaraçar a corveta de uma embarcação chinesa que estava encostada à proa.
Violento temporal
No dia 4 de Janeiro de 1856, um horrível incêndio, como nunca se viu em Macau, teve princípio às 01.45 horas, numa das boticas chinas do Bazar. Ajudado pelo vento norte, o fogo espalhou-se com grande rapidez. O vento, mudando, às 05.00 horas, para leste, fez avançar o incêndio sobre as boticas do Matapau. Às 06.30 horas, voltando outra vez para o norte, fez com que a terrível deflagração seguisse pela Travessa de S. Domingos, Rua do Quintal e Travessa do Tronco, escapando por pouco o antigo convento de S. Domingos. O incêndio durou toda a noite, destruindo 420 boticas (lojas) e 400 residências de famílias chinesas, subindo a mais de meio milhão de patacas o valor de propriedades destruídas. Os cidadãos de Macau auxiliaram, por toda a forma possível, a combater o incêndio, tendo prestado valiosos socorros as guarnições das fragatas francesas Virginie e Constantine.
Horrível incêndio destruiu 420 boticas
Em 1851, começa a actividade de emigração chinesa contratada em Macau (via Hong Kong). (Cfr. B. Basto da Silva - Emigração de Cules - Dossier Macau - 1851-1894. Ed. Fundação Oriente. Macau, 1994)
Actividade de emigração chinesa
No dia 18 de Agosto de 1869, incêndio no Oriental Hotel, situado na Praça de Ponte e Horta.
Incêndio no Oriental Hotel
No dia 23 de Junho de 1870, pelas 6 horas da manhã foi lançada a primeira pedra para a construção do Monumento da Vitória, pelo Governador António Sérgio de Sousa, na Praça da Vitória, local onde antes estivera uma cruz (de que provavelmente já só restava a pilastra vertical) em memória dos acontecimentos de Junho de 1622, com os holandeses. A zona chamava-se, por ter sido o recuo dos holandeses, o “Campo dos Arrependidos”.(Cfr. esta Cronologia…, 1871, Março, 26).
Lançada primeira pedra para a construção do Monumento da Vitória
| Tempo: | Dinastia Qing entre 1845 e 1911 |
| 1874 | |
| Local: | Península de Macau-Freguesia de Santo António |
| Igreja de Santo António | |
| Palavra-chave: | Igreja |
| Tufão de 1874 |
| Fonte: | Arquivo de Macau, documento n.ºMNL.10.04.008.F |
| Entidade de coleção: | Arquivo de Macau |
| Fornecedor da digitalização: | Arquivo de Macau |
| Tipo: | Imagem |
| Fotografia | |
| Preto e branco | |
| Formato das informações digitais: | TIF, 2000x1398, 2.67MB |
| Identificador: | p0004400 |
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