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Trata-se de um significativo conjunto de cerca de seis mil folhas manuscritas, cronologicamente situadas, na sua grande maioria, entre meados do século XVIII e a primeira metade da centúria seguinte. A temática desta documentação diz respeito às relações entre as autoridades portuguesas e chinesas a propósito do território de Macau, versando múltiplos e variados temas, no âmbito dos contactos ofic

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Após meses de preparação, a caravana constituída por três Mitsubishi Pagero, baptizados com os nomes de Macau, Taipa e Coloane partiram, do simbólico Jardim Camões, em Macau, para o II Raide Macau-Lisboa, no dia 27 de julho de 1990.

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1714

No dia 31 de Outubro de 1714, acta do Senado: “Houve ler hua carta de Cantão do Pe. Dgo. de Brito, em resposta da carta q este Senado escreveo ao Pe. Francisco Cardoso sobre o foro do Chão, q se dizia vinha perdoado, q he falço, e sobre o cafre q fugio, de Mel. Vicente Roza q andava passeando la em cima e foi apanhado do Sumpto”.

1733

No dia 28 de Junho de 1733, o Senado andava desesperado: para qualquer lado que se virasse, só via males: querelas intestinas, perturbações dos mandarins, falta de dinheiro e, a luzir no horizonte, o espectro da fome. Ocorre-lhe pedir, como sempre, ajuda aos jesuítas e nesta data escreve ao Pe. Domingos Pinheiro S.J., o Provincial: Entre as várias desgraças que se abateram sobre Macau, uma das maiores é a falta de um celeiro de arroz; os chinas põem preços exorbitantes; e por qualquer questão com os escravos dos portugueses, eles fecham as lojas, “deixando perecer toda esta terra sem mantimentos”. O único meio que se “antolha ao Senado para obviar a estes inconvenientes” é pedir ao Provincial conceda licença aos padres da Casa de S. José para abrir ali um celeiro de arroz à sua custa e sob a sua administração, dada a falta de dinheiro da parte do Senado. Este espera pagar com os direitos que tirar da vinda dos barcos. O Provincial, a 28 de Julho, escreveu de Pequim ao Governador António de Amaral e Meneses: “esta cidade corre perigo de ser tomada pelos chinas...”. Em face deste aviso tão sensato do jesuíta de Pequim, o Senado resolve, a 31 de Outubro de 1733, abrir um celeiro de arroz. Não havendo dinheiro, “se ofereceo o Juiz Ordinário António da Lança Vasconcellos de fazer toda a dilligencia para que este negocio de tanta importância tenha effeito”.

1823

Comendador, cidadão benemérito, criador da Escola para o sexo feminino( 1863), Albino Pedro Pereira da Silveira nasceu em Macau, em 29 de Junho de 1823. Com 23 anos de idade, fixou residência em Cantão, ligado a uma empresa do ramo das sedas, mudando-se depois para Xangai 上海 e, mais tarde, para Hong Kong, onde trabalhou como guarda-livros de uma empresa seguradora. Tendo adquirido prestígio no mundo empresarial, onde sempre desenvolveu a sua actividade, promoveu diversas iniciativas a favor da educação, do ensino religioso e do apoio aos mais carenciados. Em Xangai 上海, foi vice-cônsul de vários países e fundador de um jornal português – o Aquilão, de vida efémera. Abriu, ali, uma subscrição para construir um colégio feminino em Macau, o qual seria inaugurado em 1864, com o nome de Colégio da Imaculada Conceição. Em Hong Kong, onde era conhecido pelos moradores portugueses como O Ancião, foi presidente do Clube Lusitano, do Círculo Católico e de diversas Confrarias e Conferências de carácter religioso. Fundou, também, naquela colónia, um Asilo para a infância desvalida, em 1885. Era sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa (1892), Comendador da Ordem de Nossa Senhora de Vila Viçosa (1893), Cavaleiro de S. Silvestre e Cruz da Ordem de S. Gregório Magno. Pelo apoio dado às missões de Xangai 上 海 e Hong Kong, foi por duas vezes louvado por Pio XI. Personalidade de grande prestígio, e de reconhecido mérito, o Comendador teve cinco filhos (quatro do primeiro casamento, com Maria Ana Francisca da Silva, e um do segundo casamento, com a que fora sua cunhada, Francisca Carlota Inácia da Silva). Quando, em 31 de Outubro de 1902, faleceu, em Macau, vivia em casa do Comendador Lourenço Marques. Com 79 anos de idade, viúvo, Albino da Silveira já não tinha vivo nenhum dos filhos, que haviam falecido sem deixar descendentes, razão por que se acolhera à casa do amigo. No cemitério de S. Miguel Arcanjo, onde jaz, os filhos de Lourenço Marques erigiram-lhe um monumento com busto. No epitáfio elogiam-lhe o “altruísmo” e recordam que “Macau lhe deve a criação da Escola para o sexo feminino, em 1863”. [A.G.A.] Bibliografia: ARAÚJO, Amadeu, Diálogos em Bronze – Memórias de Macau, (Macau, 2001); FORJAZ, Jorge, Famílias Macaenses, vol. III, (Macau, 1996).

1836

No dia 31 de Outubro de 1836, à noite, Mr. R. Inglis, da Companhia das Índias Inglesas, ofereceu um baile e ceia que revelam o ambiente de Macau da “alta sociedade” de então, e que mereceu ser descrito no jornal O Macaísta Imparcial.

1849

Em 1573, as autoridades chinesas vedaram aos portugueses, recém-estabelecidos em Macau, a entrada na ilha de Chong San (Zhongshan 中山), para evitar a incursão de escravos negros, que iam ali perpetrar roubos. Além deste objectivo declarado, a barreira então construída no istmo destinava-se também, naturalmente, a delimitar a fronteira, bem como a controlar o aprovisionamento dos estrangeiros que acabavam de se fixar na península. António Feliciano Marques Pereira, no seu livro As Alfândegas Chinesas de Macau narra deste modo as origens da porta então ali colocada: “Muitos escravos dos portugueses de Macau fugiam aos seus donos e iam praticar roubos nas povoações da ilha de Hian-Chan (Xiangshan 香山). Este facto deu motivo, em 1573, à construção da muralha e da barreira do istmo, a que os nossos ficaram chamando Porta do Cerco e os chinas Kuan-Chap (Guanzha 關閘)”. Refira-se aqui que, muito mais tarde, em 26/10/1814, um ofício do Ouvidor Sou-My ao Procurador de Macau, Félix José Coimbra, ainda advertia “no sentido de impedir a evasão dos escravos negros dos moradores portugueses que passavam as Portas do Cerco e iam roubar e provocar ofensas”, consumindo as refeições/oferenda deixadas nos túmulos. Retornando à data de 1573, indicada por Marques Pereira, e aceite por outros autores como C. A. Montalto de Jesus, Manuel Teixeira e B. Basto da Silva, há que contrapor a de 1575, registada na versão de Ou-Mun Kei-Leok (Aomen Jilue 澳門紀略): “No 2.º ano do reinado de Mán-Lêk (Manli萬歷) construiu-se uma barreira a meio do istmo e os guardas incumbidos de a abrir e fechar edificaram residências na sua parte superior”. Erguida a muralha do istmo, a porta começou por abrir-se “somente dois dias em cada lua”, ainda na versão de Marques Pereira. Foi então “acordado com as autoridades de Hian-Chan [Heung-Sán (Xiangshan 香山), hoje Chong-Sán (Zhongshan 中山)]” que naqueles dois dias“os chinas fizessem mercado para os portugueses irem fornecer--‑se dos géneros que precisassem, que aos chinas fosse proibido entrar no estabelecimento e aos portugueses e mais estrangeiros sair do território chinês, e que a dita porta fosse guardada por soldados e um oficial chinês”. Os guardas incumbidos da abertura e fecho edificaram ali as suas moradias, as quais viriam a ser reparadas, mais tarde, em 1674, pelo magistrado distrital Sân-Lèong-Hón, de acordo com a referida versão de Ou-Mun Kei-Leok (Aomen Jilue 澳門紀略). A porta estava encimada por uma legenda em chinês: Admirai a nossa grandeza, respeitai a nossa virtude. Funcionando como espada de Dâmocles sobre a administração estrangeira de Macau, durante muitos anos, a Porta abria com maior ou menor assiduidade, naturalmente em função dos interesses das autoridades chinesas da área. Sabe-se, por exemplo, que em Agosto de 1667, um intenso movimento comercial entre Macau e o Norte (Ansão e Cantão), levou a que a Porta, então de abertura irregular, fosse naquele mês declarada aberta diariamente, o que mereceu da população portuguesa de Macau “repique de sinos, salvas de artilharia e de mosqueteria”, como refere B. Basto da Silva. Pouco depois, em 1671, “a Porta do Cerco passou a abrir-se de 5 em 5 dias”, ainda segundo a mesma autora. Quando a Porta do Limite ou Cerco, também chamada Porta da Barreira, passou a abrir-se diariamente, de manhã, fechando à noite, o acto “era presidido por um mandarim que aplicava, e retirava na manhã seguinte, 6 papéis selados, apostos na porta” (B. Basto da Silva). O mercado acabou por se estabelecer dentro da cidade, passando os chineses a abrir as suas lojas e oficinas e a ser os donos naturais do comércio local. “Após a incursão de Vicente Nicolau de Mesquita sobre o Passalião [Pac-Sa-Lan (Beishanling北山嶺)], em 25 de Agosto de 1849, foi derrubada a barreira ou muralha, sendo ali construído um posto avançado português que ocupou o terreno desde as Portas do Cerco ao Passalião”, como escreve Manuel Teixeira. Derrubada a primitiva barreira, foi construídoo actual Arco da Porta do Cerco, dedicado à memória do governador João Maria Ferreira do Amaral e à tomada de Passalião (ou Passaleão), e inaugurado em 31 de Outubro de 1871. O então Director das Obras Públicas escreveu no seu relatório que a mesma foi inaugurada “por ordem do governo da colónia no dia 31 d`Outubro (1871) anniversario natalicio de S. Magestade Fidelissima El Rei o Sr. D. Luis 1.º Este cerco construido no caminho principal que de Macau segue a varias povoações chinas é dedicado à memoria do benemerito ex-governador – João Ferreira do Amaral, à tomada de Passeleão, conforme se acha publicado no boletim official do governo, n.º 44, de 30 do referido mez”. Sendo Amaral um oficial da armada, morto em serviço, entendeu-se inscrever no topo do Arco, o lemada marinha, que poucos anos antes (1863) fora criado pelo respectivo ministro, José da Silva Mendes Leal: A patria honrae que a patria vos contempla. Nas paredes exteriores do monumento, duas lápides de granito recordam a data do assassinato do governador (22 de Agosto de 1849) e a da tomada de Passalião ou Passaleão (25 de Agosto de 1849). Nas paredes interiores, outras duas lápides recordam as datas em que a obra foi iniciada (22 de Agosto de 1870) e concluída (31 de Agosto de 1871). Ferreira do Amaral havia mandado colocar sobre a porta uma pedra com os dizeres Porta do Limite, e outra, em chinês, dizendo Kuan Chap Mun (Guanzhamen 關閘門), a indicar que era ali a fronteira entre Macau e a China. As duas pedras seriam depois retiradas e colocadas no átrio do Leal Senado. A portuguesa ficou sobre a janela da esquerda de quem entra, e a chinesa por cima da janela da direita.[A.G.A.] Bibliografia: JESUS, C. A. Montalto, Macau Histórico, (Macau, 1990); SILVA, Beatriz Basto da, Cronologia da Históriade Macau, 5 vols., (Macau, 1992-1998); TCHEONG-U-Lam; IAN-Kuong-Iâm, Ou-Mun Kei-Leok, Monografia de Macau, (Lisboa, 1979); TEIXEIRA, Padre Manuel, A Voz das Pedras de Macau, (Macau, 1980).

1867

No dia 31 de Outubro de 1867, as ruas de Coloane passaram a ser iluminadas a capricho dos seus habitantes, acendendo-se, nesta noite, 24 candeeiros, na rua principal (Cfr. B.O. n.° 40).

1871

No dia 31 de Outubro de 1871, foi inaugurado o arco da Porta do Cerco evocando-se nesse acto a memória do Governador João Maria Ferreira do Amaral.

1882

NUMERAÇÃO: V. 1, n. 1 (28 Fev. 1882)-s. 4, v. 4, no 6 (31 dez. 1891)PERIODICIDADE: Semanal

1924

A história oficial tem dito que a presença portuguesa em Macau foi aceite pela China na sequência do auxílio prestado pelos navegadores portugueses que aportavam a estas regiões na luta contra os piratas. Seja qual fôr a verdade histórica certo é que a palavra piratas esteve, com mais ou menos intensidade, sempre presente na história de Macau.

1928

No dia 31 de Outubro de 1928, visita a Macau o Ministro de Portugal em Pequim, João Bianchi, que veio conferenciar com o Governador Artur Tamagnini de Sousa Barbosa, retirando-se no dia 6 de Novembro de 1928.

1935

No dia 31 de Outubro de 1935, exibiram-se no Ténis Civil o campeão mundial de ténis, Henri Cochet e o campeão das Filipinas, Francisco Aragon.

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